segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Tema 265: Os desafios da saúde preventiva e da saúde pública no Brasil

 

A partir da leitura dos textos motivadores  e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo, em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema:   “Os desafios da saúde preventiva e da saúde pública  no Brasil”. Lembre-se de apresentar  de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

Texto 1

Estresse, sedentarismo, má alimentação e tabagismo. O estilo de vida levado pelo brasileiro é um reflexo direto das causas de morte mais frequentes no país. De acordo com os últimos dados do Ministério da Saúde, são as chamadas “doenças da modernidade” que ocupam o topo do ranking de mortalidade, sendo responsáveis pelo maior número de óbitos de indivíduos de ambos os sexos.  
Por ordem crescente, as cinco doenças que mais matam no Brasil são as doenças hipertensivas (AVC, ataque cardíaco e aneurismas), o diabetes mellitus, a pneumonia, o infarto agudo do miocárdio e, em primeiro lugar, as doenças cerebrovasculares (AVC, derrame cerebral e aneurismas).
Parte da razão que explica a alta incidência dessas doenças está no desconhecimento em relação à importância da medicina preventiva. “As pessoas devem ir ao médico para não adoecer, não porque já estão doentes”, pontua Dr. Henrique Pasqualette, diretor do Centro de Estudos de Pesquisas da Mulher (CEPEM). Essa área médica é voltada à prevenção de doenças por meio de ações antecipadas, como programas de vacinação, exames periódicos, controle de peso e check-ups regulares.
 
A medicina preventiva é divida por quatro vertentes:
 
– Prevenção primária: Busca reduzir ou remover os fatores de risco das doenças, impedindo que ela chegue ao organismo. É o ápice da medicina preventiva. Entre os exemplos estão a imunização por meio de vacinas e o controle de hábitos de vida (evitar o fumo, o sedentarismo…).
 
– Prevenção secundária: Promove detecção precoce de doenças, ainda em estágios iniciais, para impedir a evolução do quadro. “Os exames de diagnóstico – como mamografia, densitometria óssea e papanicolau – são exemplos”, afirma Dr. Henrique.
 
– Prevenção terciária: Limita o impacto negativo da doença, impedindo que ela evolua. “É o caso de mastectomias parciais e radioterapia para remover e controlar o câncer de mama”, diz o especialista.
 
– Prevenção quartenária: Inclui métodos que evitam ou minimizam os efeitos colaterais de intervenções médicas excessivas ou desnecessárias.
 
Todas as cinco doenças que mais matam no Brasil conseguem ser prevenidas e/ou controladas previamente com a mudança na rotina, que inclui desde alteração na dieta e prática de exercícios até aumento da periodicidade dos exames de check-up. “Os fundamentos da medicina preventiva se resumem, basicamente, ao acompanhamento do paciente por meio de exames de rastreio para detecção precoce de doenças, sempre levando em conta a predisposição genética, o histórico clínico e os hábitos de vida adotados”, comenta Dr. Henrique.
Fonte: https://www.cepem.med.br/a-importancia-da-medicina-preventiva-para-a-saude-do-brasileiro/

Texto II

As noções e responsabilidades acerca da saúde das pessoas vêm passando por mudanças ao longo do tempo. Uma dessas inovações é a Saúde Comunitária, que, basicamente, pode ser entendida como iniciativas para melhorar a saúde de um determinado grupo, em vez de atenção isolada em cada indivíduo.  Entende-se que a saúde não está limitada a não existência de doenças, mas sim em um contexto maior, no qual os indivíduos apresentem uma qualidade de vida superior. Nesse campo, a gestão da saúde ganha um patamar mais elevado do que a gestão de doenças. A Saúde Comunitária busca a resolução de problemas que influenciam na vida das pessoas, que incluem o contexto geográfico, social e familiar. Portanto, esse passa a ser um desafio que requer a integração de todos os agentes, públicos e privados, em prol de benefícios coletivos. As doenças causam impactos nas mais diversas esferas da sociedade. Na vida do paciente, nas famílias, nas empresas, nos planos de saúde, nos serviços públicos, etc. Dessa maneira, entende-se que a promoção da saúde é uma necessidade geral e fundamental para a sociedade.  Uma vez que a Saúde Comunitária considera esses fatores, e analisa os problemas de saúde de forma macro, ela passa a ser uma chave para resultados mais concretos e expressivos. Uma pessoa que cuida da própria saúde — se alimenta corretamente, pratica exercícios, etc. — tem menor probabilidade de ficar doente e, consequentemente, necessita de menos tratamentos e produz mais. Supondo que ela conviva em uma família, na qual os demais membros não tenham os mesmos hábitos, ou que more em um bairro sem saneamento básico. Dessa maneira, por mais que um indivíduo isolado cuide dos fatores pessoais, os agentes externos também impactam na saúde e bem-estar deles.

Responsabilidade das empresas

Para as corporações, a Saúde Comunitária é importante, porque, mesmo que a empresa esteja adotando sistemas de gestão da saúde, visando deixar o funcionário mais saudável, os agentes externos podem interferir no pleno funcionamento dessas ações. Dessa maneira, o escopo da empresa com saúde transcende o quadro de funcionário e passa a considerar, também, o contexto social desse indivíduo. Considere uma indústria, que a linha de produção não pode parar, em um caso de epidemia, que contamine muitas pessoas, o quanto isso gerará de prejuízos? 

Portanto, os dirigentes podem adotar iniciativas próprias, visando à melhora do quadro de colaboradores, englobando os familiares, e também campanhas destinadas à comunidade deles e entorno de onde as instalações da empresa ficam. Dependendo do porte e possibilidades da empresa, ela pode estabelecer parcerias com agentes de saúde, convênios, serviços públicos e demais iniciativas, por meio de parcerias, patrocínios, etc. Todavia, independente da abordagem, as estratégias de Saúde Comunitária devem, sempre, estar fundamentada na Atenção Primária de Saúde. Disponível em https://www.imtep.com.br/site/2018/06/08/o-que-e-e-qual-e-a-importancia-da-saude-comunitaria/

 

Texto III

Gestão e financiamento são alguns dos principais problemas do SUS, segundo especialistas. Saúde é uma das principais preocupações do brasileiro e também um dos maiores desafios dos governantes. O sistema de saúde pública que tem a pretensão de atender a todos os brasileiros, sem distinção, apresenta falhas em seus principais programas. Um exemplo é o Saúde da Família, que tem o objetivo de atuar na prevenção de doenças, alterando um modelo de saúde centrado nos hospitais. Em 20 anos, no entanto, nenhum estado alcançou cobertura completa. Apenas dois ultrapassaram os 90% de cobertura: Piauí e Paraíba. Na outra ponta, sete estados têm atendimento abaixo da metade: Amazonas, Rio de Janeiro, Paraná, Roraima, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal, com 20%. A consequência dessa e de outras falhas são hospitais lotados. Dados do Tribunal de Contas da União (TCU) indicam que 64% dos hospitais estão sempre com superlotação. Apenas 6% nunca estão cheios.  Outro problema nacional é a mão de obra. Não só faltam médicos no interior, mas também estrutura para o atendimento e oportunidades para a capacitação dos profissionais. A formação dos médicos também é questionada. “Os centros de formação formam profissionais para o mercado de saúde. O SUS é uma política pública de Estado, não é mercado. A saúde no SUS é vista como direito social, enquanto que no mercado é vista como mercadoria”, observa o consultor legislativo Geraldo Lucchese.
(Disponível em: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/SAUDE/480185-SAUDE-PUBLICA-NO-BRASIL-AINDA-SOFRE-COM-RECURSOS-INSUFICIENTES.html - Acesso em: 17 ago. 2017).

 Texto IV

https://www.comciencia.br/sete-em-cada-dez-profissionais-de-saude-publica-nao-se-sente-preparado-para-lidar-com-a-pandemia/


Texto V




Nenhum comentário:

Postar um comentário