quinta-feira, 30 de junho de 2022

Tema 291: CAMINHOS PARA INCENTIVAR A ADOÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA.

Leia  os textos de apoio:

Texto 1



Texto 2


Texto 3


A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema:  CAMINHOS PARA INCENTIVAR A ADOÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA.

Se escrever na modalidade ENEM, lembre-se de  apresentar proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. 

domingo, 19 de junho de 2022

Tema 290: GOLPES FINANCEIROS NA INTERNET

 

Desde 2020, em meio à pandemia do coronavírus, o número de pessoas que foram vítimas de golpes financeiros na internet aumentou de forma alarmante no Brasil. O assunto é extremamente recente e relevante para o debate sobre segurança e privacidade digital e, por isso, merece a nossa atenção.

Leia os textos motivadores a seguir e, com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “Golpes financeiros na internet”.

TEXTO 1

No primeiro semestre, Brasil registrou uma tentativa de golpe financeiro a cada seis segundos

Você já recebeu uma mensagem dizendo que seu cartão de crédito foi clonado? Ou ligações de supostos bancos para a confirmação de seus dados? A maioria dessas investidas, na verdade, é golpe. É o que registrou o último levantamento da empresa de segurança PSafe, por meio de seu setor de inteligência de dados Dfndr Enterprise. No primeiro semestre deste ano, o Brasil contabilizou uma tentativa de golpe financeiro a cada seis segundos, totalizando 2,3 milhões ataques. Só no Paraná, o relatório identificou mais de 88,3 mil atuações criminosas.

Os dados alarmantes corroboram também com o levantamento da Febraban – Federação Brasileira de Bancos – que mostra que os golpes da falsa central telefônica e falso funcionário de banco tiveram crescimento de 340% apenas no primeiro bimestre deste ano. Se contabilizadas todas as tentativas de fraudes, é possível que o volume seja de uma tentativa a cada três segundos, na visão de Emilio Simoni, diretor do Dfndr Lab e líder do levantamento.

A fraude mais comum registrada pelo estudo da PSafe é a de golpes de SMS enviados em massa. Os golpistas enviam notificações via mensagem alertando que as credenciais bancárias foram clonadas, o cartão foi bloqueado ou foram realizadas compras indevidas. Ao receber a notificação, o usuário é direcionado para um site fraudulento do banco montado apenas para captar dados de login e senha de sistemas como internet banking. O criminoso de posse destes dados pode fazer movimentações bancárias se passando pela vítima.

Infelizmente, as investidas não param por aí. Outra estratégia comum é a clonagem de WhatsApp. No primeiro semestre de 2021, foram mais de 1,1 milhão de clonagens no Brasil. No Paraná, o valor é de 51,6 mil detecções, apenas neste ano.

Outro dado preocupante é o número de credenciais vazadas no mundo. Neste modelo, o hacker invade sistemas de empresas e capta credenciais para acessar e-mails ou portais pessoais das vítimas. Esta modalidade cresceu 726% de 2019 a 2020. Só nos primeiros meses de 2021, foram 4,6 bilhões de credenciais vazadas no mundo. A tendência é que o número atinja 10 bilhões de vazamentos até o fim do ano.

Para Marco DeMello, CEO da PSafe, o uso da inteligência artificial por criminosos cibernéticos torna a internet mais perigosa a cada ano. “Os cibercriminosos conseguiram evoluir 10 anos em apenas seis meses, com o uso da inteligência artificial. No passado, para que uma invasão a um site ocorresse, era necessário que um hacker altamente especializado estudasse as infraestruturas digitais, procurando brechas de segurança. Hoje, costumamos dizer que os hackers já não invadem mais os sistemas, eles apenas fazem login. De posse das credenciais de acesso, normalmente informações de login e senha vazados, um cibercriminoso basicamente encontra portas escancaradas para suas ações”, alerta.

Se a pandemia acelerou a velocidade da digitalização no Brasil e no mundo, o número de oportunidades para iniciativas criminosas cresceu na mesma proporção. Segundo Emílio, da PSafe, ao transferir o espaço do trabalho para casa, as redes de empresas e pessoais ficaram mais expostas, como o caso dos mega vazamentos registrados no início do ano, onde informações como nome e CPF de 200 milhões de brasileiros foram expostos na internet.

“Quando o criminoso tem estes dados pode potencializar sua engenharia social. Eles ligam e tem seu nome completo, endereço, filiação e pedem senhas para cancelar compras, que, na verdade, não foram realizadas. Estes fatores combinados fazem com que o número de ataques esteja em crescimento”. Emílio completa também que orçamentos limitados para segurança cibernética, no caso de empresas, são uma das brechas encontradas por cibercriminosos.

Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/gazz-conecta/como-se-proteger-golpes-financeiros-crimes-online/

TEXTO 2



Fonte: https://ndmais.com.br/tecnologia/infografico-entenda-o-que-e-o-pix-e-evite-cair-em-golpes-online/

TEXTO 3

A pandemia de golpes digitais no Brasil

“Depois de ter problemas para receber um celular que comprou em maio de 2020, a professora Silvana Martins, de 45 anos, entrou em contato por meio de uma rede social com o e-commerce onde havia realizado a compra para reclamar da demora na entrega do produto. Após alguns minutos, recebeu uma mensagem de um perfil com o nome da loja solicitando seu número de telefone e nome completo. Sem desconfiar, Martins informou os dados e, em instantes, chegou a seu celular um código, que havia sido solicitado pelo suposto atendente da loja com quem estava em contato. A professora informou a sequência de números e, então, notou que já não conseguia mais acessar seu WhatsApp.

Os momentos seguintes foram desesperadores para Martins, que percebeu que havia pessoas se passando por ela no aplicativo de mensagens e pedindo dinheiro para seus contatos. 'Minha cunhada me ligou, porque havia achado estranha a mensagem que eu tinha mandado para ela no WhatsApp. Na mesma hora, percebi que havia sido vítima de um golpe e comecei a avisar às pessoas que não era eu quem estava mandando as mensagens, mas duas amigas minhas chegaram a enviar o dinheiro. Mais de R$ 900 cada uma', contou a professora, que ficou acordada durante a madrugada daquele dia tentando recuperar o controle do aplicativo. ‘Fiquei muito mal, chorei por dias por minhas amigas terem dado o dinheiro. Devolvi o valor para uma delas, mas a outra não quis aceitar’, disse.”

Fonte: https://oglobo.globo.com/epoca/sociedade/a-pandemia-de-golpes-digitais-no-brasil-1-25007188

 

ATENÇÃO!!!

REPERTÓRIO PARA O TEMA


-------------Fonte da proposta: redacaoonline.com.br


quinta-feira, 9 de junho de 2022

Tema 289: desafios para combater a violência contra professores no Brasil.




Dados globais mais recentes colocam o país como o mais violento contra professores, porém estudiosos do tema apontam que faltam levantamentos internos que promovam o diagnóstico do problema.

Uma pesquisa feita em 2015 pelo Sindicato dos Professores do Estado de São Paulo (Apeoesp) apontou que 44% dos docentes que atuavam no estado disseram já ter sofrido algum tipo de agressão. Entre as agressões que 84% dos professores afirmam já ter presenciado, 74% falam em agressão verbal, 60% em bullying, 53% em vandalismo e 52% em agressão física.

Para a socióloga Miriam Abramovay, especialista em violências nas escolas e juventudes, é significativa a falta de dados sobre o tema. "Praticamente nunca foi feita nenhuma pesquisa específica só com os professores. Isso mostra que o tema não é prioritário, como se a violência não tivesse impacto no ensino, no aprendizado e no cotidiano da escola", afirma. 

Uma pesquisa global da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com mais de 100 mil professores e diretores de escola do segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio (alunos de 11 a 16 anos) põe o  Brasil no topo de um ranking de violência em escolas. O levantamento é o mais importante do tipo e considera dados de 2013. 

Na enquete da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 12,5% dos professores ouvidos no Brasil disseram ser vítimas de agressões verbais ou de intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana.

Trata-se do índice mais alto entre os 34 países pesquisados - a média entre eles é de 3,4%. Depois do Brasil, vem a Estônia, com 11%, e a Austrália com 9,7%.

Na Coreia do Sul, na Malásia e na Romênia, o índice é zero.

 

Impunidade

 

A pesquisadora Rosemeyre de Oliveira, da PUC-SP, atribui a violência nas escolas à impunidade dos estudantes. “O aluno que agride o professor sabe que vai ser aprovado. Pode ser transferido de colégio - às vezes é apenas suspenso por oito dias”, diz. “Os regimentos escolares não costumam sequer prever esse tipo de crime. Aí, quando ele ocorre, nada acontece.”

Para as vítimas, no entanto, as consequências costumam ser severas. Rosemeyre investiga o trabalho dos professores readaptados – aqueles que foram afastados da sala de aula e reinseridos em outra atividade escolar, como na secretaria ou na biblioteca. “A maior parte precisa deixar de atuar nas classes porque tem estresse pós-traumático. Há docentes que foram baleados por alunos, agredidos ou ameaçados”, explica. “Quando assumem outras funções, as vítimas são vistas com preconceito até pelos próprios colegas.”

Rosemeyre, inclusive, é professora readaptada em um colégio estadual da periferia de São Paulo. Ela deixou de atuar em sala de aula quando foi ameaçada, em 2009, por um aluno de ensino médio que estava armado. “Tentei voltar para o trabalho várias vezes, mas não conseguia. É progressivo. Sofria antes de ir à escola. Era afastada pela psiquiatra, a licença terminava e eu não me sentia capaz de retomar o trabalho. Até que desisti. Fui readaptada em 2012. Hoje, trabalho na secretaria”, conta. “A vítima se sente cada vez mais excluída. Eu ainda direcionei isso para a pesquisa acadêmica, para mostrar pelo que a gente passa.”

 

Violências na escola

 

Para a socióloga Miriam Abramovay, especialista em violências nas escolas e juventudes, o que ocorre nas escolas deve ser sempre avaliado no plural: violências. Miram foi uma das coordenadoras de um estudo da Unesco em 2002 que avaliou diferentes manifestações do problema.

Ela lembra que as pesquisas mostram que o aluno muitas vezes também é vítima. "A escola exerce uma violência institucional muito forte sobre seus alunos e professores", lembra. Com pesquisas atualmente em andamento no Rio Grande do Sul e no Ceará, ela lembra que muitas vezes o alunos se torna rebelde e agressivo por não se sentir donos do espaços. "Não conseguem participar", afirma.

Sem fazer juízos sobre o caso específico em Santa Catarina, ela lembra que os levantamentos apontam que um dos principais gatilhos para a violência contra as professoras e os professores está justamente no momento em que um aluno é retirado de sala de aula. "Em geral, você cria situações limites que não precisavam ser criadas. Tem que redescutir, para ver como se pode viver melhor", diz a pesquisadora, novamente fazendo a ressalva de que não está analisando o caso específico de Santa Catarina.

 

"Geração cristal" + "Síndrome do imperador"

 

A colunista do G1 e especialista em educação, Andrea Ramal, lembra uma declaração da professora agredida em Santa Catarina para refletir sobre o papel dos pais e da sociedade na proteção do professor. Em seu depoimento, a professora escreveu: “Esta é a geração de cristal: de quem não se pode cobrar nada, que não tem noção de nada”.

"A análise (da professora) é coerente com alertas de psicólogos contemporâneos que defendem que os pais estão outorgando poder demais para os filhos. Não estabelecer limites, quase nunca dizer “não” e fazer todas as vontades de crianças e adolescentes são ingredientes-bomba. Derivam na “síndrome do imperador”, um comportamento disfuncional em que os filhos estabelecem suas exigências e caprichos sobre a autoridade dos pais, controlando-os psicologicamente e podendo chegar, não raro, a agressões físicas", afirma Ramal.

Fonte: https://g1.globo.com/educacao/noticia/brasil-e-1-no-ranking-da-violencia-contra-professores-entenda-os-dados-e-o-que-se-sabe-sobre-o-tema.ghtml

 

Atenção!!! Assista ao vídeo:     Violência contra professores(as) 


A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema:  desafios para combater a violência contra professores no Brasil.

Se escrever na modalidade ENEM, lembre-se de  apresentar proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. 

quinta-feira, 2 de junho de 2022

Tema 288: Qual é o papel da imprensa em uma sociedade democrática?

 

Uma forte democracia incentiva uma imprensa livre — uma que mantém o público informado, permite uma diversidade de vozes e responsabiliza os líderes. Há tanta notícia ao nosso redor — na internet, na tevê, no rádio e em jornais — que é fácil esquecer do importante papel que os jornalistas desempenham. Nos EUA, a imprensa é às vezes chamada de quarto poder do governo. Embora os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário sejam legalmente apenas três, a frase enfatiza o papel que a mídia de notícias exerce em monitorar as operações do governo e responsabilizar os líderes. Uma importante função da imprensa é informar: para ajudar os cidadãos a compreender os muitas vezes complicados processos do governo, e conscientizar as pessoas de como as decisões tomadas nos níveis mais altos as afetarão.

A imprensa também permite que as pessoas expressem e ouçam opiniões diferentes das pessoas que estão no poder. Relatar as opiniões de líderes de oposição e publicar editoriais críticos das atividades governamentais possibilitam uma diversidade de vozes. Líderes comprometidos com a democracia provavelmente não gostam que suas políticas sejam desafiadas publicamente, mas defenderão o direito da imprensa de fazê-lo. A imprensa tem um importante papel de supervisão, às vezes expondo a corrupção. É precisamente porque a imprensa está fora do governo que ela pode informar o público quando seus líderes não estão cumprindo as promessas que fizeram para serem eleitos. Quando os jornalistas são ameaçados, atacados, censurados ou presos, é um ataque direto à liberdade de expressão de uma sociedade.

Uma democracia forte incentiva uma imprensa livre. Um governo que se coloca em oposição à sua imprensa cria um clima no qual os jornalistas podem se censurar por medo, em vez de um em que, como o ex-juiz da Suprema Corte William Brennan disse, o debate sobre questões públicas é “desinibido, robusto e amplo”. A imprensa tem um importante papel de supervisão, às vezes expondo a corrupção. É precisamente porque a imprensa está fora do governo que ela pode informar o público quando seus líderes não estão cumprindo as promessas que fizeram para serem eleitos. Quando o secretário de Estado, John Kerry, discursou no início deste ano na abertura oficial do novo prédio do Washington Post, ele percebeu que o jornal exibia a frase “nem mesmo o presidente dos Estados Unidos está acima da lei”. A publicação ajudou a expor o escândalo de Watergate durante o governo do presidente Richard Nixon nos anos 1970. Quando os jornalistas são ameaçados, atacados, censurados ou presos, é um ataque direto à liberdade de expressão de uma sociedade. A cada ano HumanRights.gov destaca jornalistas perseguidos com a campanha “Liberte a Imprensa”*.  Uma democracia forte incentiva uma imprensa livre. Um governo que se coloca em oposição à sua imprensa cria um clima no qual os jornalistas podem se censurar por medo, em vez de um em que, como o juiz da Suprema Corte William Brennan disse, o debate sobre questões públicas é “desinibido, robusto e amplo”. Fonte: www.share.america.gov – abril/2020

Fonte: www.mundoeducação.uol.com.br - 2010



A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema:  Qual é o papel da imprensa em uma sociedade democrática?

Se escrever na modalidade ENEM, lembre-se de  apresentar proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.