Com base nos textos de apoio e em suas vivências, escreve um
texto dissertativo-argumentativo sobre o tema:
O CÂNCER E IMPORTÂNCIA DE CUIDAR DA SAÚDE.
Texto 1
A mais recente estimativa mundial, ano 2018, aponta
que ocorreram no mundo 18 milhões de casos novos de câncer (17 milhões sem
contar os casos de câncer de pele não melanoma) e 9,6 milhões de óbitos (9,5
milhões excluindo os cânceres de pele não melanoma). O câncer de pulmão é o
mais incidente no mundo (2,1 milhões) seguido pelo câncer de mama (2,1
milhões), cólon e reto (1,8 milhão) e próstata (1,3 milhão). A incidência em
homens (9,5 milhões) representa 53% dos casos novos, sendo um pouco maior nas
mulheres, com 8,6 milhões (47%) de casos novos. Os tipos de câncer mais
frequentes nos homens foram o câncer de pulmão (14,5%), próstata (13,5%), cólon
e reto (10,9%), estômago (7,2%) e fígado (6,3%). Nas mulheres, as maiores
incidências foram câncer de mama (24,2%), cólon e reto (9,5%), pulmão (8,4%) e colo
do útero (6,6%) (BRAY et al., 2018).
Nos países com maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), as
taxas de incidência foram de duas a três vezes maiores que as dos países de
médio ou baixo IDH. Em homens, os cânceres de pulmão e próstata apresentaram as
maiores taxas, independente do IDH. Logo após, apresenta-se o câncer de cólon e
reto para os países com alto IDH e os de lábio/cavidade oral nos países de
médio e baixo IDH, especialmente, por conta do alto impacto desse tipo de
câncer na Índia. Nas mulheres, as taxas de câncer de mama predominam
independentemente do IDH. O câncer de cólon e reto apresenta as maiores taxas
ajustadas nos países com alto IDH; enquanto, nos países com baixo e médio IDH,
o segundo mais incidente é o câncer do colo do útero (BRAY et
al., 2018).
Para o Brasil, a estimativa para cada ano do triênio 2020-2022
aponta que ocorrerão 625 mil casos novos de câncer (450 mil, excluindo os casos
de câncer de pele não melanoma). O câncer de pele não melanoma será o mais
incidente (177 mil), seguido pelos cânceres de mama e próstata (66 mil cada),
cólon e reto (41 mil), pulmão (30 mil) e estômago (21 mil). O cálculo global
corrigido para o sub-registro, segundo MATHERS et al. (2003), aponta a
ocorrência de 685 mil casos novos.
Os tipos de câncer mais frequentes em homens, à exceção do
câncer de pele não melanoma, serão próstata (29,2%), cólon e reto (9,1%),
pulmão (7,9%), estômago (5,9%) e cavidade oral (5,0%). Nas mulheres, exceto o
câncer de pele não melanoma, os cânceres de mama (29,7%), cólon e reto (9,2%),
colo do útero (7,5%), pulmão (5,6%) e tireoide (5,4%) figurarão entre os
principais. O câncer de pele não melanoma representará 27,1% de todos os casos
de câncer em homens e 29,5% em mulheres.
As taxas de incidência ajustadas por idade, à exceção do câncer
de pele não melanoma, tanto em homens (215,86/100 mil) quanto para mulheres
(145,00/100 mil) são consideradas intermediárias e compatíveis com as
apresentadas para países em desenvolvimento. Os cânceres de próstata e mama
feminina apresentaram as maiores taxas ajustadas para todas as Regiões
geográficas do país e sua magnitude é cerca de duas a três vezes maior que a
segunda mais frequente, exceto na Região Norte onde as taxas ajustadas para
mama e colo do útero são muito próximas.
O Instituto
Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) reafirma o seu propósito
de fortalecer a vigilância de câncer oferecendo as estimativas para cada ano do
triênio 2020-2022, com a certeza de que essa se constituirá em uma ferramenta a
ser utilizada por gestores, profissionais da saúde e de áreas afins, bem como
pela sociedade em geral, no apoio à implementação das ações de prevenção e
controle de câncer.
https://www.inca.gov.br/estimativa/introducao#:~:text=A%20mais%20recente%20estimativa%20mundial,c%C3%A2nceres%20de%20pele%20n%C3%A3o%20melanoma).
Texto 2
De todos os tipos de câncer, o de próstata é o
de maior incidência (36,9%) entre homens de 18 anos ou mais que descobriram a
doença no primeiro diagnóstico, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde 2013 (PNS), divulgada pelo IBGE. Dados do Ministério da Saúde mostram
que, em 2015, 14.484 homens morreram em decorrência da doença no país.
É para mudar essa realidade que a campanha Novembro Azul foi
criada em 2003, inicialmente na Austrália, e adotada posteriormente em diversos
países. No Brasil, ela é apoiada pelo Instituto
Nacional de Câncer (Inca), que lançou este
ano a cartilha Câncer de Próstata: vamos falar sobre
isso?, para dar mais
visibilidade para a doença no Dia Nacional de Combate ao Câncer (27/11).
Em 2016, foram estimados cerca de 61.200 casos novos de
câncer de próstata pelo Inca. Mesmo sendo 3.240 casos a mais que o estimado
para o câncer de mama (57.960) no mesmo período, a campanha Novembro Azul ainda
não tem a mesma visibilidade e alcance que o Outubro Rosa (de prevenção do
câncer de mama).
Para prevenir o câncer de próstata, a cartilha recomenda uma
alimentação saudável, não fumar e praticar atividades físicas. Ela constata
ainda que o risco de desenvolver a doença aumenta em pessoas com
sobrepeso/obesidade, com histórico de câncer na família e em idosos. De acordo
com a PNS 2013, dos 408 mil casos da doença, 56,2% ocorreram em homens entre 65
e 74 anos.
Texto 3
Texto 4
Texto 5
Texto 6
Reflita sobre o tema e busque selecionar e relacionar ideias e argumentos em defesa do seu ponto de vista. Lembre-se de apontar alternativas de intervenção para a problemática encontrada.