quinta-feira, 31 de maio de 2012

Tema 100: Copa do Mundo no Brasil



Economia do Brasil passará por um efeito alavanca


A realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil tem sido motivo de grande polêmica na sociedade. De um lado há os que são a favor do empreendimento, apostando em grandes investimentos em infraestrutura e desenvolvimento interno. Já outros desacreditam os projetos do governo e dizem que o evento trará grandes gastos públicos, e que o montante deveria ser investido em setores mais carentes, como saúde e educação.

No entanto, algumas medidas positivas estão sendo tomadas. Pode-se citar  como exemplo a propositura pelo presidente do Conselho Nacional de Justiça, Gilmar Mendes Ferreira, de um acordo de cooperação técnica com o Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2014, com o objetivo de oferecer a ex-detentos vagas de trabalho nas obras realizadas para a competição. Tal medida figuraria como forma de ressocialização, através de parcerias com empresas que ofereceriam postos de trabalho a estas pessoas extremamente marginalizadas pela sociedade e vítimas de preconceito, pois insertas em um sistema penitenciário falido, dissociado de seu escopo legal de reinserção na sociedade. Se o projeto realmente sair do papel, será uma verdadeira conquista e resgate da dignidade humana destas pessoas que já pagaram sua dívida para com a sociedade.

Certo é que a economia do País passará por um efeito alavanca, em que todas as áreas terão ganhos. As cidades que sediarão os jogos serão as primeiras a serem beneficiadas com grandes projetos de infraestrutura, como a preparação dos estádios, seja recuperando os já existentes, seja pela construção de novos prédios, além da reformulação do sistema de transporte público, melhoria no sistema de segurança e até mesmo na movimentação da iniciativa privada na infraestrutura de turismo, com a construção de novos hotéis, restaurantes, o que inevitavelmente acarretará a geração de empregos em diversos setores da economia.

Porém, a maior preocupação no cenário traçado é sobre qual a melhor maneira de fazer com que todo esse investimento efetivamente ocorra, sem que ninguém se prejudique, ou seja, que seja bom para o investidor privado e público.

Neste sentido, a Parceria Público Privada aparece como um caminho para o investimento, desde que o Governo trabalhe de acordo com os limites impostos por lei. No entanto, essa alternativa deve ser cautelosamente avaliada, visto que acarretaria um endividamento governamental, diante da obrigatoriedade de o governo oferecer garantias aos entes privados, o que poderá não ser a melhor opção para a ainda instável e frágil conjuntura econômica global atual.

Assim, da gama de possibilidades que a Copa de 2014 traz para a economia brasileira, a ideia da utilização de benefícios tributários para determinados setores da economia torna-se um dos incentivos mais interessantes.

Há que se cuidar apenas, com a experiência vivida nos Jogos Pan-americanos de 2007, que a Copa não seja mais um motivo para escândalos envolvendo o Governo, com desvio de dinheiro público e acertos ilegais.

Fato é que a economia tem chances de crescimento em todos os setores. Independentemente do que ocorra ou da maneira como esse projeto monumental seja gerenciado, haverá espaço para o profissional da área jurídica.

Diretamente, como já está acontecendo, há oportunidade de consultorias, com elaboração de pareceres jurídicos, principalmente, sobre as maneiras de levantamento do dinheiro que será usado. Há ainda uma grande demanda trabalhista, pois onde há grandes obras, há uma enorme quantidade de contratações, tanto de mão-de-obra para a efetiva construção e reformas, como também para todo o mercado fornecedor de matéria-prima e serviços.

Ainda, a demanda jurídica crescerá também na área internacional, com a assessoria na obtenção de vistos e de investimentos estrangeiros.

Em resumo, o Brasil, de uma maneira geral, só tem a ganhar com a vinda de um grande evento mundial como a Copa. Muitos turistas virão ao País, muitas obras públicas e privadas serão realizadas e muito trabalho será gerado. Assim, com uma boa gestão desta oportunidade e com a participação de todos os setores da economia, a sociedade toda ganha.

Com base nos textos acima e nas tuas vivências escreve um texto dissertativo, entre 15 e 40 linhas, sobre o tema:

COPA DO MUNDO NO BRASIL.

Para  desenvolveres teu texto tu deverás:
- analisar as vantagens de o nosso país ser  a sede da Copa do Mundo
- ou analisar as desvantagens de a Copa do Mundo ser no Brasil
- ou ainda analisar prós e contras de o Brasil sediar o evento em 2014.
Lembra de usar argumentos pertinentes  e coerentes.

Energia, Belo Monte, catástrofes naturais, tecnologia e internet, o Brasil no cenário internacional, cidadania e eleições.


 Alguns temas já postados:


 Sobre ENERGIA: tema 35


Sustentabilidade:  tema 31


Sobre Belo Monte: tema 36


 Catástrofes naturais: tema 16

Tecnologia e internet:  tema  25

Geopolítica: papel do Brasil no cenário internacional: temas 19 e 39

Cidadania: eleições: temas 09, 10, 11, 12 e 13

Bom treinamento, pessoal!!!!

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Tema 99: cotas

Lê os textos retirados da internet:

26/04/2012-19h41

STF decide por unanimidade que sistema de cotas é constitucional


O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quinta-feira por unanimidade que o sistema de cotas raciais em universidades é constitucional. O presidente do STF, Carlos Ayres Britto, iniciou seu voto --o último dos ministros-- por volta das 19h30, antecipando que acompanha o voto do relator Ricardo Lewandowski.

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Cotas

Sistema de cotas em universidades públicas é constitucional

Por maioria de votos, o plenário do STF não deu provimento ao RExt 597.285, com repercussão geral, em que um estudante questionava a política de cotas raciais adotada pela UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A universidade destina 30% das 160 vagas a candidatos egressos de escola pública e a negros que também tenham estudado em escolas públicas (sendo 15% para cada), além de 10 vagas para candidatos indígenas.
De acordo com o estudante, o sistema não é razoável e traz um "sentimento gritante de injustiça". Ele informa que prestou o vestibular para o curso de administração em 2008, primeiro ano da aplicação do sistema de cotas, e foi classificado em 132º lugar. Segundo sua defesa, se o vestibular tivesse ocorrido no ano anterior ele teria garantido vaga, mas no novo modelo concorreu a apenas às 112 vagas restantes.
O ministro Ricardo Lewandowski, relator do recurso, votou pela constitucionalidade do sistema por entender que os critérios adotados pela UFRGS estão em conformidade com o que já decidido na ADPF 186, em que o plenário confirmou a constitucionalidade do sistema de cotas adotado pela UnB.
Sobre o argumento levantando pelo estudante quanto à necessidade de lei formal que autorizasse a criação da ação afirmativa de reserva de cotas, o ministro observou que a lei de diretrizes e bases da educação (9.394/96) deixou para as universidades o estabelecimento dos critérios que devem ser utilizados na seleção dos estudantes, tendo em vista a repercussão desses critérios sobre o ensino médio. Lewandowski destacou que a lei tem amparo no artigo 207 da CF/88 que garante às universidades autonomia didático-científica.
Os ministros Rosa da Rosa, Luiz Fux, Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes, Celso de Mello, Ayres Britto, Dias Toffoli, Carmem Lúcia Antunes Rocha e Cezar Peluso acompanharam o relator.
Único ministro a votar pelo provimento do recurso extraordinário, o ministro Marco Aurélio avaliou que não vê motivo para haver cotas de acesso à universidade para alunos oriundos de escola pública. "Uma coisa é a busca do tratamento igualitário levando em conta a raça e o gênero. Outra coisa é fazer uma distinção pela escola de origem", sustentou.



A PARTIR DESSES TEXTOS E DE TUAS VIVÊNCIAS,  ESCREVE UM TEXTO DISSERTATIVO, entre 15 e 40 linhas, sobre o tema:

                                        COTAS NAS UNIVERSIDADES

sábado, 12 de maio de 2012

Tema 98: A reformulação do Ensino Médio no Rio Grande do Sul é boa para quem?

Analise os textos:
TEXTO 1:
A implantação do Ensino Médio politécnico – denominação inspirada em autores como Gaudêncio Frigotto e não se refere a ensino profissionalizante – será gradativa, começando em 2012 apenas com as turmas do primeiro ano. Os alunos de segundo e terceiro ano do Ensino Médio tradicional seguirão dentro do mesmo currículo até o final.

A nova abordagem implicará a distribuição do núcleo comum, que são as disciplinas obrigatórias já praticadas nas escolas, e da parte diversificada, aquelas disciplinas e conteúdos a serem eleitos pela escola e que deverá constituir, no mínimo, 20% do tempo do aluno na escola. Esses projetos deverão ser construídos com a participação tanto dos professores como dos estudantes, para garantir maior identidade com o perfil dos alunos que varia de escola para escola, de localidade para localidade. E para viabilizar esse debate e a efetivação dos projetos, será ampliada a hora-atividade do professor, sem que isso aumente sua carga horária de trabalho na escola.

O Ensino Médio normal também sofrerá mudanças, mas nada tão significativo. Quanto ao curso técnico concomitante ao Ensino Médio, terceira opção de formação, na qual o aluno faz o Ensino Médio em um turno e o curso técnico no outro turno, a SEC prevê maior unificação. Atualmente, na avaliação da SEC, essa modalidade não possibilita que um curso dialogue com o outro, especialmente quando é oferecido na mesma escola, onde um mesmo aluno tem duas matrículas. “Nós queremos, nas 73 escolas que tem esse tipo de oferta, introduzir o Ensino Médio integrado à educação profissional”. É o mesmo modelo já empregado na escola Liberato Salzano, em Novo Hamburgo e nos Institutos Federais de Ensino. Tem ainda a opção do concomitante externo, aquele onde o aluno faz o Ensino Médio em uma escola e o técnico em outra. Esse será oferecido dentro do programa Pronatec, recentemente lançado pelo governo federal. Nessa opção, o estudante poderá buscar o Ensino Médio politécnico numa instituição e fazer o técnico em um dos cursos integrantes do Pronatec, oferecidos pelo Sistema S (Sesi, Senai, Sesc e Senac) e também pelos Institutos Federais. “Agora essas instituições estão articuladas com os sistemas estaduais para ofertar, sem cobrar dos alunos, os cursos técnicos que eles oferecem. No Rio Grande do Sul serão 3,8 mil vagas em 2012 para o Pronatec”.
TEXTO 2:
Júlio Câmara
Presidente do Grêmio Estudantil do Colégio Infante Dom Henrique de Porto Alegre/RS

Se a educação pública de nível médio atual já contribui para um verdadeiro apartheid social, joga grande parte dos estudantes de escola pública para empregos precários de salários baixos e arremessa os estudantes de escolas particulares e cursinhos para dentro das universidades (principalmente as públicas). Infelizmente, o Governo do Estado busca piorar esta realidade com a reforma do Ensino Médio.
O Novo Ensino Médio, que o Governo pretende implementar no próximo ano, reduzirá drasticamente as chances, que já são mínimas, do estudante da escola pública estadual, ingressar na universidade. O argumento para esta afirmação é simples e de fácil entendimento: os alunos do ensino médio das escolas estaduais deixarão de estudar grande parte da matéria que cai nos vestibulares e ENEM. As horas que hoje são dedicadas a essas, serão revertidas para matérias de ensino técnico (Contabilidade, Agropecuária e Secretariado, por exemplo).
A escolha do curso técnico que o estudante fará no próprio ensino médio, será bem reduzida. Na hora da matrícula, haverá apenas as opções relacionadas à base produtiva da região. Ou seja, a escolha será entre os ramos que os empresários da região mais precisam. E, depois de formado, a liberdade do cidadão diminui ainda mais, pois estará formado para atuar apenas no mercado da região. Sendo esta a única possibilidade de serviço junto com todos os seus colegas, a mão-de-obra certamente será desvalorizada.
O Rio Grande do Sul é um estado onde a educação jamais foi tratada como prioridade. Onde são raros os laboratórios de química, física e biologia com as mínimas condições de uso. Onde as bibliotecas possuem acervos ultrapassados e acesso burocrático. Onde os alunos precisam trabalhar em grupo nos laboratórios de informática porque os computadores são, além de antigos, escassos. Para reverter esta situação, a Secretaria de Educação pretende instaurar o Ensino Politécnico. Dizem que o sistema atual está “dissociado do tempo social, cultural, econômico e dos avanços tecnológicos da informação e da comunicação
É hipócrita ou mal caráter quem discorda que o Ensino Médio Público não está bom. É fato que precisa de mudanças, mas que sejam mudanças que colocarão o estudante da escola pública em condições iguais para disputar uma vaga na universidade com o aluno da escola particular e que não amplie o apartheid social expressado no acesso à universidade.
Os estudantes independentes de entidades governistas dirigidas majoritariamente por quem defende apenas os seus interesses pessoais (como a UGES/UBES/UMESPA), estão conscientizando seus colegas e organizando a classe estudantil para lutar contra este projeto nefasto do governador que nem sequer paga o Piso Nacional dos professores, que já é garantido por lei.
Perguntas e respostas:
  1. As mudanças do Ensino Médio serão aplicadas também nas escolas particulares que funcionam no Rio Grande do Sul?
    Resposta: Não. As escolas particulares continuarão preparando os seus alunos para o vestibular.
  2. As universidades adaptarão as suas provas para o conteúdo do Novo Ensino Médio?
    Resposta: Não. Quem estuda em escola pública e visa entrar na universidade, terá que estudar por conta própria ou recorrer aos cursinhos.
  3. O Ensino Politécnico exigirá Estágio Obrigatório?
  4. Resposta: Sim. Os alunos serão obrigados a cumprir 400 horas de estágio obrigatório.
  5. O Estágio Obrigatório será remunerado?
    Resposta: Nenhuma empresa é obrigada a pagar salário pelo Estágio Obrigatório.
  6. E no próximo ano já estará tudo reformado?
  7. Resposta: O objetivo do Governo é reformar gradualmente, em 2012 o 1º ano, em 2013 o 2º ano e em 2014 o 3º ano. Se o plano será executado? Dependerá da nossa luta.

A partir desses textos e de tuas leituras de mundo, escreve um texto dissertativo, entre 15 e 50 linhas, respondendo á pergunta:

A reformulação do Ensino Médio no Rio Grande do Sul é boa para quem?


Tema 97: a violência contra os animais

É inquestionável o avanço que as pesquisas científicas têm proporcionado no desenvolvimento da medicina humana e veterinária.

Mas muitos desses estudos, que utilizam experimentação animal, são polêmicos e deixam indignados quem simpatiza com os bichos.

Em Santa Maria, o projeto de um doutorando da Pós-Graduação de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) revoltou alunos, funcionários e professores do curso.

O experimento consistiu em criar e testar uma placa de titânio para recomposição de mandíbulas e maxilares de cães que, por causa de um câncer na boca, tenham passado por cirurgia de remoção de parte ou de toda a mandíbula.

O projeto testou o desempenho de próteses humanas e de uma placa específica desenvolvida pelo doutorando com ajuda de engenheiros para a anatomia dos cães.

O estudante usou cães cobaias que tiveram parte ou toda a mandíbula retirada para a colocação e teste das placas. O doutorando Cristiano Gomes e o orientador dele, professor Ney Luis Pippi, negaram os maus-tratos.

Imagens enviadas ao jornal Diário de Santa Maria – as pessoas que mandaram pediram suas identidades preservadas – mostraram os animais magros, trancados em gaiolas, deitados em meio à própria urina, com pratos de ração virados e vazios, em um ambiente sem condições de higiene.

— O problema foi que houve descaso no cuidado com os animais. O Cristiano praticamente não acompanhou o pós-operatório, deixando tudo para estagiários que, muitas vezes, não sabiam nem o que fazer — disse uma estudante, que preferiu não se identificar.

Gomes diz que os cães estavam sob os cuidados de 12 pessoas – além dele, quatro doutorandos, três mestrandos e quatro bolsistas da graduação. O estudante teria ficado na cidade até março, acompanhando os animais e, depois, teria mudado para Tubarão (SC), onde passou em um concurso. Segundo ele, depois do seu afastamento, os demais membros do projeto permaneceram cuidando dos bichos.

Ainda segundo Gomes, no pós-operatório, os animais teriam ficado cerca de uma semana, recebendo medicação (anti-inflamatórios e antibióticos), diariamente, de manhã, à tarde e à noite. Conforme o doutorando, todos eram alimentados por sonda com ração umedecida e batida no liquidificador.

UFSM diz que não sabia dos desdobramentos da pesquisa

Tanto a coordenação da pós-graduação em Medicina Veterinária quanto a direção do Hospital Veterinário e a reitoria da UFSM não tinham conhecimento dos desdobramentos da pesquisa sobre câncer de boca em cães.

— Fiquei sabendo da história na última sexta-feira. A coordenação (da pós) não tem ingerência sobre os experimentos dos pós-graduandos. A coordenação não tem como sair e inspecionar os cento e poucos alunos que temos — disse a coordenadora da pós-graduação em Medicina Veterinária, professora Sonia Terezinha dos Anjos Lopes.

A coordenadora comentou que iria se informar com o doutorando Cristiano Gomes e com seu orientador, Ney Luis Pippi, sobre o ocorrido no projeto.

— A área física é a do hospital, mas o hospital não interfere nem nas aulas nem nas pesquisas da pós — disse Luiz Sérgio Segala de Oliveira, diretor do Hospital Veterinário da UFSM.
ZERO HORA - 10 DE MAIO DE 2012



Vídeo da enfermeira espancando um cão:


Wikipedia explicando  o que é crueldade contra animais:



A partir dessas leituras e de tuas vivências, escreve um texto dissertativo, em prosa, entre 15 e 50 linhas, sobre  a  violência contra os animais.



Tema 96: homofobia e casamentos entre homossexuais.

A homofobia (homo=igual, fobia= do grego “medo”)é um termo utilizado para identificar o ódio, a aversão ou a discriminação de uma pessoa contra homossexuais e que pode incluir formas sutis, silenciosas e insidiosas de preconceito e discriminação. Algumas pessoas preferem classificar o comportamento homofóbico apenas como o “repúdio da sociedade em relação a pessoas que se autoexcluem ou desajustamento social por causa do prazer individual”, justificando assim a exclusão social das pessoas homossexuais pelo fato de serem diferentes da suposta norma. Outros não consideram homofobia o repúdio à relação homoerótica, alegando que a relação heteroerótica também pode causar repulsa aos homossexuais, justificando a sua discriminação pela discriminação da outra “classe”. Há ainda o repúdio por motivos religiosos aos atos homessexuais, mas não necessariamente se manifestando de forma direta contra as pessoas homossexuais. Entretanto, ativistas e defensores das causas LGBT em geral indicam que atitudes similares foram utilizadas no passado para justificar a xenofobia, o racismo e a escravidão. Outras pessoas criticam o uso e abuso correntes do termo homofobia, sugerindo que tal palavra poderia ser utilizada de maneira pejorativa e acusatória para designar qualquer discordância ou oposição à homossexualidade, ou, mais especificamente, a alguns pontos defendidos pelos movimentos LGBT.




De acordo com o art. 240 do novo código penal português, em vigor desde 15 de setembro de 2007, qualquer forma de discriminação com base em orientação sexual – seja ela sobre homossexuais, heterossexuais ou bissexuais – é crime. Da mesma forma são criminalizados grupos ou organizações que se dediquem a essa discriminação assim como as pessoas que a incitem em documentos impressos ou na internet. E essa lei aplica-se igualmente a outras formas de discriminação, como religiosa ou racial. Além disso, o art. 132, II, “f”, do novo Código Penal, define como circunstância agravante o homicídio qualificado por motivo de ódio, inclusive no tocante à orientação sexual.



No Brasil, além da Constituição de 88, proibir qualquer forma de discriminação de maneira genérica, várias leis estão sendo discutidas a fim de proibirem especificamente a discriminação aos homossexuais. A Constituição Federal Brasileira define como “ objetivo fundamental da República” o de promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade, ou quaisquer outras formas de discriminação. A expressão “quaisquer outras formas” refere-se a todas as formas de discriminação não mencionadas explicitamente no artigo, tais como a orientação sexual entre outras.ão sexual entre outras.





Considerando os textos acima e tuas vivências de mundo, escreve um texto dissertativo, entre 15 e 40 linhas, sobre o tema: HOMOFOBIA.





Lembra de estabelecer uma reflexão, em sua redação, sobre atitudes discriminatórias, nova legislação que regulamenta o casamento entre homossexuais e o respeito às diferenças.

Tema 95: o perigo dos suplementos

Livre acesso ao risco de vida - ZH 05 de maio de 2012.

Suplementos com substâncias perigosas, proibidos no Brasil, são vendidos na Capital

Para retardar a fadiga e ter mais força durante um treino puxado, frequentadores de academias da Capital estão consumindo, sem medir os riscos à saúde, produtos proibidos no Brasil. O público-alvo deles não são fisiculturistas, mas jovens anônimos dispostos a gastar mais de R$150 para turbinar perigosamente a malhação.

Diferentemente dos anabolizantes e esteroides, sabidamente nocivos, os novos produtos são comercializados como se fossem apenas suplementos alimentares. E muitos consumidores podem desconhecer os efeitos colaterais, entre eles, a possibilidade de morrer durante uma série de levantamento de peso.

– O que os usuários devem entender é que muitos produtos estão sendo lançados no mercado sem ao menos terem passado por testes de eficácia e segurança – esclarece o nutricionista e doutorando em Bioquímica da UFRGS, Rafael Longhi de Barros.

Por mais de um mês, ZH investigou o comércio da febre das academias, o Jack3d, com venda proibida no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e considerado doping pelo Comitê Olímpico Internacional.

– A moda agora são esses suplementos “pré-treino”, que prometem melhor concentração, “queima de gordura”, nos treinos. O problema é que muito possuem substâncias ainda não bem testadas. As pessoas pensam estar consumindo algo inofensivo, mas não é bem assim – esclarece a nutricionista Mariana Escobar, especialista em Fisiologia do Exercício, mestre em Bioquímica.

A investida jornalística revelou que a venda clandestina do Jack3d, produzido pela norte-americana USP LABS, não é feita clandestinamente em vestiários, mas em lojas de suplementos com alvarás fixados na parede e instaladas em avenidas movimentadas de Porto Alegre.

Com o uso de uma câmera escondida, a reportagem visitou, entre os meses de março e abril, 10 lojas. Em duas, o produto foi encontrado sem maiores problemas. Bastou pedi-lo. Em pelo menos outras duas, o repórter foi questionado sobre como chegou à loja e quem a recomendara. Ficou claro que, sem indicação de um conhecido, o produto não é ofertado.

As duas lojas que confirmaram ter o produto, ambas localizadas na Zona Norte, foram visitadas uma segunda vez no dia 16 de abril. ZH voltou às lojas para comprar o Jack3d e, assim, confirmar a venda ilegal.

O frasco com 45 doses foi comprado na filial da ProSport Suplementos, na Avenida Assis Brasil. Na primeira visita, em 19 de março, uma jovem vendedora havia mostrado ao repórter onde estava o produto: nos fundos, dentro de um mostruário fechado a chave.

Cerca de um mês depois, no dia 16 do mês passado, a reportagem voltou ao estabelecimento. Uma segunda atendente confirmou ter o produto e concedeu desconto de 10% no pagamento em dinheiro, sem nota fiscal. O pote saiu por R$ 180. Questionada sobre as reações adversas, a vendedora fala sem constrangimento:

– Ele pode dar uma sensação de boca seca. Dar um sensação de taquicardia, porque acelera o batimento cardíaco, coisas que podem vir a acontecer em decorrência do produto.

A outra loja flagrada pela reportagem, a Nutri House, na Avenida Benjamin Constant, foi visitada pela primeira vez na segunda quinzena de março. No estabelecimento, o Jack3d saía pela bagatela de R$140. O produto não era exposto na prateleira, mas guardado sob o balcão.

– Só não é bom tomar à noite porque te acelera muito! E não é bom misturar com outro produto porque é muito forte – disse o vendedor ao ser questionado sobre os efeitos do suplemento ilegal.

Ao retornar à loja no dia 16 de abril, o produto estava “em falta, devendo levar duas semanas para chegar, dependendo do importador”, nas palavras do mesmo vendedor. Questionado sobre a oferta de algum produto similar, o vendedor ofereceu o 1-MR, igualmente proibido no Brasil. Sacando o produto também sob o balcão, ele comenta:

– É igual ao Jack. Ele vai te dar uma “pilhadeira”, pode te atrapalhar  o sono.


A partir da reportagem e de outras leituras, tu deverás escrever um texto dissertativo, entre 15 e 50 linhas, em prosa, sobre o tema:

O PERIGO DOS SUPLEMENTOS.

Tema 94: Sexo? Só casando?

Escreve um texto dissertativo, entre  15 e 50 linhas, sobre o tema:

Sexo? Só casando?


Para escrever teu texto tu poderás buscar inspiração nos textos abaixo.


PUROS ATÉ O ALTAR - ZH - 06 de maio de 2012

Castidade retomada

A sexualidade deixou de ser tabu para fazer parte das discussões dos movimentos católicos juvenis. Universitários, estudantes, bacharéis, ricos e pobres têm optado pela pureza antes do casamento. O que era visto como uma característica de religiões protestantes e evangélicas começa a ser resgatado também na Igreja Católica.

Se estivesse entre nós, Santa Maria Goretti teria motivos para comemorar. A padroeira da castidade viveria a honra de, em pleno século XXI, acompanhar relatos de jovens católicos que abdicaram do sexo. Nada imposto. Só até o casamento.

Os pais dessa linhagem, nascida em grande parte na década de 1980, brigaram pela liberdade sexual e comemoraram a invenção da pílula anticoncepcional. Agora assistem a seus filhos perseguirem condutas antigas, como a castidade.

Não se trata só de virgindade. Os depoimentos pertencem a casais variados: desde o que chegou intato ao altar até o que experimentou o sexo e resolveu interromper em decorrência dos valores cristãos. Eles pertencem a grupos distintos da mesma religião. Em comum, a busca por explicações na fé para manter viva a castidade.

– Há mais abertura para falar no assunto, partindo da própria igreja. Acredito que sejamos os primeiros frutos dessa nova geração – diz o sociólogo Matheus Ayres.

A repaginação parece ter dado certo. Em Porto Alegre, a aproximação do jovem é constatada pelo padre Márcio Augusto Lacoski. Ele conta que 19 movimentos juvenis somando 3,5 mil integrantes foram contabilizados na cidade em 2011. A estimativa do sacerdote é de que tenha mais do que dobrado do ano passado para cá.

– Nem todos se abriram para a castidade, mas ver essa adesão aumentando é uma grata surpresa – destaca o padre.

No Litoral Norte, também há um forte movimento. O padre Gibrail Walendorff, pároco de Xangri-Lá, até se surpreende:

– Dos casamentos que tenho realizado, metade dos noivos se diz casta.

Lidar com o espanto do próximo perante à condição casta é um dom que eles desenvolveram, assim como o autocontrole. Luciane Peres que o diga. Tem 21 anos e frequenta um curso pré-vestibular. Os amigos, no auge da zombaria, já descobriram que a menina é virgem. Fazem piadas sacanas. Ela tira de letra.

Ter um namoro casto não significa deixar de curtir a juventude. Reúnem-se entre amigos, convivem com os familiares. Resolveram apenas aquietar os hormônios e esperar o altar para entregar aquilo que lhes é mais íntimo: o corpo.

– Fui com uma amiga a uma boate, tomamos umas tequilas, ficamos alegres e comecei a dançar até o chão. Ela virou pra mim e disse: “credo, tu, de CLJ, toda puritana, dançando desse jeito” – diverte-se Patrícia de Oliveira, 24 anos, casada há um ano com Pedro Seadi, 28 anos.

Os dois optaram pela abstinência após quatro anos de namoro – metade com experiência sexual.

– Transar é prazeroso. Mas se privar, merece respeito. Até por que sucumbir para satisfazer o desejo pode ser até pior. É comum carregar o trauma de ter violado a regra e vincular o ato à sujeira – explica a ginecologista e sexóloga Jaqueline Brendler, diretora da Associação Mundial de Saúde Sexual.

Há truques para evitar intimidade

Na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, o teólogo Jorge Claudio Ribeiro discorda que haja esse interesse todo pela religião. Aplicou questionários em 2,3 mil universitários e descobriu que a religião está em sexto e último lugar na lista de importância na vida deles. Ribeiro acredita que essa convicção é comum entre os que não têm opções de cultura.

O que dizer desse grupo de estudantes, universitários, bacharéis? Clístenes Fernandes descobriu a sua vocação em um intercâmbio na Europa:

– A igreja não proíbe, educa para a sexualidade, com a pessoa que tu escolheu para dividir a tua vida – conta o rapaz, de casamento marcado para setembro com Luise Silva, 24 anos.

Eles têm os seus macetes. Assistir a filmes debaixo do edredom, nem pensar. Dormir de conchinha ou amassos estão fora do script.

– A ocasião faz o ladrão. Não tinha por que ficarmos nos provocando se estávamos certos da nossa escolha – diz Paula Sordi, 23 anos, recém-casada com Jefferson Sordi, 24 anos.

A concordância é geral: a castidade é uma virtude que só funciona se não for impositiva. E para quem quiser entender os motivos, a não ser que acredite no sobrenatural, na fé, não terá êxito. Eles não fazem isso para serem diferentes ou para virar assunto. Acreditam no amor de Deus, querem vivê-lo plenamente.

AS DIFERENÇAS
CASTIDADE X VIRGINDADE
Castidade não é sinônimo de virgindade. Presente no sexto e no nono mandamentos, trata-se de uma virtude moral que procura aperfeiçoar a sexualidade humana. Varia de acordo com o momento: para solteiros significa abstinência sexual e no casamento inclui o uso apenas de contraceptivos naturais, como o método Billings (em que a mulher identifica os padrões de fertilidade, observando o próprio corpo, bem diferente da técnica tabelinha).
Virgindade diz respeito à biologia e é atribuída àquela pessoa que nunca foi tocada sexualmente. É bastante comum pessoas que já tenham experimentado o sexo em um determinado momento optarem pela castidade.
PUREZA X PURITANISMO
Ser puro é referente à inocência. Para os católicos, é sinônimo de integridade de coração ou integridade moral.
Isso não significa que os castos sejam puritanos. No catolicismo moderno o sexo não é pregado como algo sujo ou pecaminoso. É uma fonte de prazer, mas que deve ser praticada apenas no matrimônio. Um ser puritano, portanto, é aquele que aplica os preceitos morais de forma rigorosa
SETE MOTIVOS PARA A REINVENÇÃO
1 Esforço da Igreja em se remodelar para atrair mais jovens e explicar os mandamentos de Deus. Muitos deles, no passado, eram tabus. A castidade deixou de ser uma imposição para se tornar uma opção, apesar de seguir sendo um dever católico viver este mandamento.
2 Há uma preocupação de formar lideranças jovens para a disseminação dos pensamentos cristãos. A catequese, por exemplo, que em anos anteriores apresentava aulas mais rígidas sobre a fé, dá lugar para uma proposta mais vivencial, participativa e experimental da fé, abrindo-se, por exemplo, para catequistas mais jovens.
3 Catequistas, que no passado eram pessoas mais velhas, deram espaço para jovens para que eles possam falar a mesma linguagem.
4 O jovem passou a falar mais em sexo e, por consequência, entender a castidade como uma forma de preservação do corpo, da mente e do espírito.
5 Estudiosos acreditam que a retomada dos valores religiosos seja um processo natural, que esteve nas últimas décadas afastada de valores humanos tradicionais, sentiu-se sem identidade e buscou a espiritualidade.
6 Um dos pedidos do papa Bento XVI, em 2007, quando veio ao Brasil, para que a castidade fosse uma bandeira da igreja católica. Falou a 40 mil jovens no Pacaembu, em São Paulo, e pediu que aqueles jovens que estavam ali se tornassem multiplicadores da palavra.
7 O governo de George W. Bush, de 2001 a 2009, incentivou, inclusive com verba pública, que a castidade fosse uma bandeira levantada pelo jovem americano. Como o Brasil tende a buscar espelhos internacionais, um dos motivos para o interesse dos jovens na questão pode estar ligado àquele incentivo.

Tema 93: a hora e a vez das plus size


Depois de anos e anos de uma ditadura da beleza que exigia mulheres magérrimas, os quilinhos a mais na silhueta jaó não são mais problema para inúmeras mulheres. Ao contrário, a onda plus size trouxe à tona mulheres bem resolvidas com a balança, lindas e que não se importam nem um pouco com olhares tortos e preconceituosos, usam biquíni, atraem flashes, holofotes e, principalmente, estão de bem com a vida e com a autoestima em alta. (Zero Hora – 24 de março de 2012)

Escreve um texto dissertativo, entre 15 e 50 linhas, em prosa, sobre o tema:


A hora e a vez das Plus Size

Ao escrever teu texto, lembra de  fazer uma análise sobre padrões de beleza impostos pela mídia.


Tema 92: repetência escolar


O Rio Grande do Sul é o Estado campeão em repetência, informa  a imprensa em março de 2012. O alerta diz que  19,9% dos estudantes de Ensino Médio de escolas públicas e privadas reprovam;  e 14,2%  dos  alunos  gaúchos matriculados no  Ensino Fundamental  também.  O desperdício que a retenção e o abandono escolar provocam na rede estadual pública de ensino foi de 790 milhões em 2011.
O RS, quanto à reprovação  é seguido pelos Estados: Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, Distrito Federal.
A partir  dos índices de reprovação e de tuas vivências, escreve um texto dissertativo, entre 15 e 50 linhas sobre o tema:
O boletim vermelho da educação

Para desenvolver seu texto, você deverá  analisar:

- de quem é a culpa quando um aluno é reprovado

- e se a reprovação escolar pode ser proveitosa para o aluno.

Lembre-se de apontar  o que pode ser feito para reverter os índices de reprovação escolar.

Escreva o rascunho, revise e passe a limpo.