domingo, 14 de dezembro de 2014

Tema 203: Direitos Humanos e educação: uma relação indissociável

Todas as pessoas nascem livres
e iguais em dignidade e direitos.
São dotadas de razão  e consciência e devem agir
em relação umas às outras com espírito de fraternidade.
(Artigo I da Declaração Universal dos Direitos Humanos)
Igualdade entre as pessoas, fim da opressão e discriminação, justiça, garantia da dignidade, proteção e liberdade. Estes são alguns dos princípios e valores que regem a Declaração Universal dos Direitos Humanos, em vigor há 66 anos, desde 10 de dezembro de 1948. O documento surge no contexto pós 2ª Guerra Mundial a partir de um esforço da Organização das Nações Unidas (ONU) em promover a paz.
Crédito: © kromkrathog/ FotoliaNa Declaração, a educação aparece não apenas como um direito mas também como um meio para que se alcance os objetivos propostos no documento. Em seu preâmbulo, ela pede “que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades”.
Ainda que a Declaração exista há 66 anos e, no Brasil, a Constituição de 1988 contemple o tema há 26 anos, muitos direitos seguem desconhecidos ou incompreendidos. “Há mais de 20 anos, há esforços por difundir a agenda dos direitos humanos no Brasil, onde há dificuldades nesse sentido pois é um país onde não há prática de direitos”, explica a professora da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo, Flávia Schilling. A consequência deste panorama, segundo a pesquisadora, é a inexistência de uma cultura de respeito aos direitos humanos.
Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. (Artigo III)
Para romper com esta situação é que surge a educação em direitos humanos. “Ela é importante por sensibilizar e difundir a ideia do que são os direitos, conjunto indivisível de direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais.” Para a socióloga e diretora da Associação Cidade Escola Aprendiz, Helena Singer, “a educação em direitos humanos educa para as pessoas se sentirem cidadãs responsáveis e com direito a seus direitos”.
Direitos humanos na sala de aula
A escola, como instituição de referência na educação e central na formação dos indivíduos, não pode abrir mão do debate, prática, promoção e garantia dos direitos humanos. A instituição só conseguirá cumprir seu papel se olhar para este tema. “Não dá para educar sem garantir as condições básicas da existência como saúde, moradia e proteção”, argumenta Helena.
Uma das primeiras tarefas da escola é a oferta de uma educação de qualidade, prevista no artigo 26. A Declaração afirma que “a instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana”, dialogando com o pressuposto central da educação integral que busca estimular as várias dimensões do indivíduo.
Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião. Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão. (Artigos XVIII e IX)
A Declaração afirma ainda que a instrução deve atuar no sentido do “fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais”.  Os caminhos pelos quais as instituições de ensino podem fazer isso são vários, mas para Helena, não basta apenas incluir uma disciplina sobre o assunto. “É completamente insuficiente para garantir a escola como espaço de valorização e promoção dos direitos humanos”, explica a socióloga.
Flávia destaca ainda que quando se aborda o tema em apenas uma disciplina corre-se o risco de dissociá-lo das outras. “Os direitos humanos dizem respeito a todos nós em nossa vida atual e cotidiana. Falar de direitos, nas diferentes disciplinas curriculares, é importante para mostrar essa atualidade.”
Como exemplo, a docente mostra como o direito ao casamento poderia ser trabalhado em sala de aula. “É possível estudar esse tema no Brasil, se sempre foi assim, como se dá hoje, quais são os direitos envolvidos no casamento, o casamento igualitário, o divórcio, os direitos dos pais e das mães e as relações de gênero.” Os debates poderiam se dar em diferentes disciplinas, apenas mudando o enfoque. “As possibilidades são muito grandes”, defende.
Direitos humanos na prática
Além de trazer o tema para a sala de aula, a escola também pode promover os direitos humanos em suas práticas e vivência cotidianas. Para isto, a instituição deve repensar seus posicionamentos e modos de atuação. “Está muito incorporado na cultura institucional a ausência dos direitos das crianças. Elas não são vistas como cidadãos e, portanto, vários dos direitos listados na Declaração não costumam ser atribuídos às crianças”, defende Helena.
Para a socióloga, direitos como de expressão, locomoção e associação são comumente desrespeitados dentro do ambiente escolar. “É tão incorporado na cultura escolar de que o melhor aluno é o que fica quieto enquanto o professor fala, que a pauta do direito de se expressar pelo aluno não é colocado”, exemplifica.
Helena considera prioritário romper com estas práticas. “Uma cultura institucional que desrespeita dos direitos humanos e que não atribui direitos às crianças e adolescentes se torna um celeiro para violações mais graves, como violência e abuso”, explica. “Onde não há direitos, há violência.”

PROPOSTA: ESCREVE UM ARTIGO DE OPINIÃO, ENTRE 20 E  30 LINHAS,  QUE SERÁ PUBLICADO NAS REDES SOCIAIS, COM O OBJETIVO DE CONSCIENTIZAR AS PESSOAS SOBRE  Direitos Humanos e educação: uma relação indissociável.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Tema 202: carta sobre forma de ingresso aos cursos superiores da UFSM

   Escreva  uma   carta  aberta, entre 20  e  30 linhas,    aos  candidatos a uma vaga da UFSM com o objetivo de  defender  uma forma de ingresso  aos cursos superiores dessa universidade. Lembre-se de que a UFSM havia  decidido adotar a nota do ENEM em 2014, mas a justiça determinou que fosse realizado o processo vestibular. 

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Tema 201: 3 Rs da sustentabilidade

Reduzir, Reutilizar e Reciclar - 
3 Rs da SustentabilidadeSignificado, práticas para o desenvolvimento sustentável, os 3 Rs da sustentabilidade e sua importância
Reduzir, Reutilizar e Reciclar
Reduzir, Reutilizar e Reciclar: ações para um desenvolvimento sustentável do planeta
Significado
Também conhecido como os 3 Rs da sustentabilidade (Reduzir, Reutilizar e Reciclar), são ações práticas que visam estabelecer uma relação mais harmônica entre consumidor e Meio Ambiente. Adotando estas práticas, é possível diminuir o custo de vida (reduzir gastos, economizar), além de favorecer o desenvolvimento sustentável (desenvolvimento econômico com respeito e proteção ao meio ambiente). 
Reduzir
Se prestarmos atenção nas compras que realizamos no cotidiano e nos serviços que contratamos, perceberemos que adquirimos muitas coisas que não precisamos ou que usamos poucas vezes. Portanto, reduzir significa comprar bens e serviços de acordo com nossas necessidades para evitar desperdícios. O consumo consciente é importante não só para o bom funcionamento das finanças domésticas como também para o Meio Ambiente.
Ações práticas para reduzir:
- Uso racional da água: não desperdiçar, tomar banhos curtos, não usar água para lavar a calçada, fechar a torneira quando estiver escovando os dentes, não deixar que ocorra vazamentos na rede de águas, etc.
- Economia de energia: usar aquecimento solar nas casas, apagar as lâmpadas de cômodos desocupados, usar lâmpadas fluorescentes, usar o chuveiro elétrico para banhos curtos, etc.
- Economia de combustíveis: fazer percursos curtos a pé ou de bicicleta. Gera economia, faz bem para a saúde e ajuda e diminuir a poluição do ar.

Reutilizar
Jogamos muitas coisas no lixo que poderiam ser reutilizadas para outros fins. Reutilizando, geramos uma boa economia doméstica, além de estarmos colaborando para o desenvolvimento sustentável do planeta. Isto ocorre, pois tudo que é fabricado necessita do uso de energia e matéria-prima. Ao jogarmos algo no lixo, estamos também desperdiçando a energia que foi usada na fabricação, o combustível usado no transporte e a matéria prima empregada. Sem contar que, se este objeto não for descartado de forma correta, ele poderá poluir o meio ambiente. 
Vale lembrar que a doação também pode ser uma boa alternativa, pois outra pessoa que necessita pode utilizar aquele objetivo que você não quer mais.
Ações práticas para reutilizar:
- Uma roupa rasgada pode ser costurada ou ser transformada em outra peça (uma calça pode virar uma bermuda, por exemplo).
- Computadores, impressoras e monitores podem ser doados para entidades sociais que vão utilizá-los com pessoas carentes.
- Potes e garrafas de plástico podem ser transformados em vasos de plantas.
- Folhas de papel com impressão em apenas um lado podem ser transformados em papel de rascunho, ao usar o lado em branco.
- Um móvel (armário, sofá, guarda-roupa, estante, escrivaninha, mesa, cadeira, etc) quebrado não precisa ir parar no lixo. Eles podem ser concertados ou doados.
- A água usada para lavar roupa pode ser reutilizada para lavar o quintal.
- Com criatividade e embalagens, palitos e potes de plástico é possível criar vários brinquedos interessantes.

Reciclar
A reciclagem é quase uma obrigação nos dias de hoje. O primeiro passo é separar o lixo reciclável (plástico, metais, vidro, papel) do lixo orgânico. O reciclável deve ser encaminhado para empresas ou cooperativas de trabalhadores de reciclagem, pois serão transformados novamente em matéria-prima para voltar ao ciclo produtivo. Além de gerar renda e emprego para pessoas que trabalham com reciclagem, é uma atitude que alivia o Meio Ambiente de resíduos que vão levar anos ou séculos para serem decompostos.
Ações práticas para reciclar:
- Separar em casa o lixo orgânico do lixo reciclável. Este último deve ser encaminhado para pessoas que trabalham com reciclagem ou empresas recicladoras.


PROPOSTA   CARTA  ABERTA:
ESCREVE UMA CARTA  ABERTA À POPULAÇÃO DE SUA CIDADE COM O OBJETIVO DE CONSCIENTIZÁ-LOS SOBRE OS 3 Rs  da  sustentabilidade. Lembre-se de apontar possíveis alternativas para  as questões relacionadas aos desperdícios em geral.  Sua carta será publicada em um jornal local. Assine sua carta  como "Cidadão Consciente".  ENTRE 20 E 30 LINHAS.

PROPOSTA   ARTIGO DE OPINIÃO:
ESCREVE UM ARTIGO  DE OPINIÃO  COM O OBJETIVO DE CONSCIENTIZAR AS PESSOAS  SOBRE OS 3 Rs  DA  SUSTENTABILIDADE. Lembre-se de apontar possíveis alternativas para  as questões relacionadas aos desperdícios em geral.  SEU ARTIGO será publicada em um jornal local.  ENTRE  20  E  30 LINHAS.

PROPOSTA  REDAÇÃO CONVENCIONAL 
ESCREVE   UM  TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO  SOBRE   ESTE  TEMA:    OS 3 Rs  DA   SUSTENTABILIDADE. Lembre-se de apontar possíveis alternativas para  as questões relacionadas aos desperdícios em geral.   ENTRE  20  E  LINHAS.



terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Tema 200: espírito natalino

CARTA
Escreve uma carta aberta à população de sua cidade com o objetivo de  chamar a atenção de todos para o espírito  natalino, lembrando que  Natal não é somente troca de presentes e consumismo. Natal representa amor, solidariedade, fraternidade... Sua carta será publicada nas redes sociais e nos jornais de sua cidade. Lembra de apresentar proposta de solução...  Assine como: Papai ou Mamãe Noel.

ARTIGO
Escreve um ARTIGO DE OPINIÃO com o objetivo de  chamar a atenção de todos para o espírito  natalino, lembrando que  Natal não é somente troca de presentes e consumismo. Natal representa amor, solidariedade, fraternidade... Seu será publicada nas redes sociais e nos jornais de sua cidade. Lembra de apresentar proposta de solução...



Tema 199: guarda compartilhada

Em apenas 8,3% dos divórcios de casais com filhos no Rio Grande do Sul em 2013, a guarda é compartilhada pelo pai e pela mãe. O dado, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta terça-feira, mostra a dimensão do desafio proposto pela lei da guarda conjunta. A determinação para que pais divorciados tenham iguais direitos sobre os filhos foi aprovada no Senado e espera a sanção da presidente Dilma Rousseff.
No sistema brasileiro, o contexto de atrito entre o casal motiva os juízes a optarem pela guarda unilateral, que beneficia quase sempre a mulher. A pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2013 confirma isso: no Estado, 5,4% das crianças e adolescentes ficaram com os pais no ano passado, 85,3% com as mães e 0,7% com outras pessoas — em 0,3% dos casos, não foi declarado.
Os números se referem a divórcios judiciais concedidos sem recursos. Considerando os dados brasileiros, o número de casos é ainda menor: a guarda compartilhada é uma realidade em 6,8% dos casos — as mulheres ganham o direito em 86,3% dos processos, contra 5,2% dos homens.

O Rio Grande do Sul tem taxas de divórcio um pouco menores que as do Brasil, segundo a pesquisa com dados do ano passado: 2,2% contra 2,3%. Entre 2012 e 2013, puxado por pequeno declínio em quase todas as regiões, o índice brasileiro caiu 0,2 ponto percentual, enquanto o gaúcho se manteve.
O que é a guarda compartilhada?
A responsabilidade pelos direitos e deveres do filho é conjunta. Pode ser acordada entre os dois ou decretada pelo juiz. A criança ou o adolescente costuma ter estruturas semelhantes em duas casas — um quarto na casa do pai e outro na casa da mãe. De acordo com a situação, definem-se as bases da convivência: o filho passa finais de semana alternados com os pais e, durante a semana, divide-se entre as duas residências.  *Zero Hora

Escreve um texto dissertativo-argumentativo, entre 20 e 30 linhas, sobre  GUARDA COMPARTILHADA.  LEMBRA DE APRESENTAR ALTERNATIVAS DE SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA.

OU: ESCREVE UMA CARTA  ABERTA,   A SER PUBLICADO EM UM JORNAL DA TUA CIDADE,   COM O OBJETIVO DE  ALERTAR OS PAIS SOBRE   A   GUARDA COMPARTILHADA.  LEMBRA DE APRESENTAR ALTERNATIVAS DE SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA. Na assinatura tu deverás escrever: Cidadão(a) comprometido(a)

OU: ESCREVE UM ARTIGO DE OPINIÃO,  QUE SERÁ PUBLICADO EM UM JORNAL DA TUA CIDADE, SOBRE  GUARDA COMPARTILHADA. LEMBRA DE APRESENTAR ALTERNATIVAS DE SOLUÇÃO PARA O PROBLEMA.

sábado, 6 de dezembro de 2014

TEMA 198: VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

A violência contra mulheres e meninas é uma grave violação dos direitos humanos. Seu impacto varia entre consequências físicas, sexuais e mentais para mulheres e meninas, incluindo a morte. Ela afeta negativamente o bem-estar geral das mulheres e as impede de participar plenamente na sociedade. A violência não tem consequências negativas para as mulheres, mas também para suas famílias, para a comunidade e para o país em geral. A violência tem ainda enormes custos, desde gastos com saúde e despesas legais a perdas de produtividade, impactando os orçamentos nacionais e o desenvolvimento global.
Décadas de mobilização da sociedade civil e dos movimentos de mulheres têm colocado o fim da violência de gênero no topo das agendas nacionais e internacionais. Um número sem precedentes de países têm leis contra a violência doméstica, agressão sexual e outras formas de violência. No entanto, os desafios persistem na implementação dessas leis, limitando o acesso de mulheres e meninas à segurança e justiça. Em geral, não há iniciativas eficazes de prevenção da violência contra a mulher e, quando esta ocorre, muitas vezes os culpados permanecem impunes ou são condenados a penas brandas. Fonte: ONU
ESCREVE UM TEXTO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVO, COM PELO MENOS 15 LINHAS, SOBRE:   VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES.

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

TEMA 197: Selfie - aftersex

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,selfie-pos-sexo-e-a-nova-forma-de-autoexposicao-na-internet,1153126,0.htm

De propósito ou sem consentimento, a privacidade das pessoas (agora também em relação a sexo) está cada vez mais exposta - não apenas nas redes sociais, mas também nos aplicativos de mensagens instantâneas. Com dois cliques, imagens de conversas, fotos e vídeos viajam o País e até mesmo o mundo e são compartilhadas por milhares de pessoas. Recentemente, uma nova febre invadiu as redes sociais: o autorretrato de casais depois de terem relações sexuais.