terça-feira, 16 de novembro de 2021

Tema 274: A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTIL.

 

A     partir   da  leitura  dos   textos motivadores  e  com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija  um  texto dissertativo, em modalidade escrita formal da língua portuguesa, sobre este tema: A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA PARA O DESENVOLVIMENTO INFANTIL.   Lembre-se de apresentar  propostas de intervenção que respeitem os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. 

Texto 1 - A família tem um enorme papel na vida de uma criança, sendo ela sua primeira base e influência. O meio onde ela vive é importante para a construção de sua conduta. Ela é responsável por ensinar, educar e inserir a criança na sociedade, visto que seus costumes e modo de vida influenciarão a criança. Fonte: www.uniesp.edu.br

Texto 2 - A família é o primeiro espaço de convivência do ser humano. Referência fundamental para qualquer criança que, independente de sua configuração, aprende e incorpora valores éticos e onde são vivenciadas experiências afetivas, representações, juízos e expectativas.
Está diretamente ligada às atitudes comportamentais da criança, na maioria das vezes, à influência que os pais exercem sobre seus filhos, pois, não têm consciência de que seus comportamentos, sua maneira de ser e de falar, de tratar as pessoas, de enxergar o mundo, tem enorme influência sobre o desenvolvimento do seu filho.
A família é importante na medida em que possibilita a cada membro constituir-se como sujeito autônomo. É o lugar indispensável para a garantia da sobrevivência e da proteção integral dos filhos e demais membros, independentemente do arranjo familiar ou da forma como vêm se estruturando. Ela desempenha um papel decisivo na educação formal e informal. É também em seu interior que se constroem as marcas entre as gerações e são observados valores culturais. Fonte: www.gge.com.br

Texto 3 - Qual é o papel da família no desenvolvimento integral da criança?

Para o padrasto ou a madrasta construírem um bom relacionamento com seus enteados, eles devem possuir uma característica em comum: o afeto, o cuidado e o amor. O objetivo é realizar o sonho dessa criança de crescimento de uma sociedade justa e fraterna, dividir a responsabilidade e a alegria com o filho ou filha do outro, ser padrasto ou madrasta é um ato de amor imensurável.

Que sinais as crianças dão que indicam que estão sendo maltratadas pelos padrastos ou madrastas?

Ele pode negligenciado na negação do diálogo, não perceber o que ele está sentindo e lesões estranhas ou mal explicadas, queimaduras, lesões nos órgãos genitais ou em outras partes do corpo, acidentes domésticos frequentes, alterações de comportamento, furtos, timidez excessiva, dificuldade de relacionar-se com outras crianças, medo e a baixa no rendimento escolar. Fonte: Pastoral da Criança

A Importância da Família no Desenvolvimento Infantil – As Interações Por Parte da Mãe. Gestos simples são fatores essenciais para a criação dos laços emocionais do seu pequeno. Por exemplo: amamentar, dar atenção, manter contato visual, segurar as mãos, trocar as fraldas, ajudar a engatinhar/andar, ler para ele(a).

O Papel do Homem

Um grupo de pesquisadores da Imperial College London, da King’s College London e da Oxford University descobriu que as crianças começam a dar indícios de que são mais bem influenciadas pela interação e na presença da família, a partir dos três anos de idade. Porém, as influências já começam a ser sentidas por elas a partir dos três meses de vida. Quando o assunto é a presença paterna ou de uma figura masculina, que, por natureza, assumem um comportamento mais enérgico e estimulador, os pequenos se sentem encorajados a assumirem riscos e a explorarem o universo que os rodeia, o que acaba estimulando os desenvolvimentos motor e cognitivo. E se o adulto dedicar uma hora do dia para ler para a criança durante os primeiros meses de vida dela, principalmente, se interagir com sensibilidade, com calma e com menos ansiedade, ele poderá proporcionar pontos positivos para o desenvolvimento cognitivo, para a atenção, para a resolução de problemas, para a linguagem e para as habilidades sociais, por exemplo. Da mesma forma, praticar algum tipo de atividade física com seu filho pode favorecer o seu hábito de cuidados com o próprio corpo e a saúde. Porém esses fatores só terão um impacto maior se eles forem feitos de forma natural e por vontade própria dos adultos, isso porque as crianças são mais sensíveis e acabam sentindo quando algo é feito de maneira forçada ou quando não é de coração. Por isso, quando for doar o seu tempo para uma criança, se entregue por completo. Fonte: médica Paula Girotto

 



sábado, 6 de novembro de 2021

Tema 273: A ARQUITETURA HOSTIL PRESENTE NAS CIDADES BRASILEIRAS

    A     partir   da  leitura  dos   textos motivadores  e  com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija  um  texto dissertativo, em modalidade escrita formal da língua portuguesa, sobre este tema:  A ARQUITETURA HOSTIL  PRESENTE NAS CIDADES BRASILEIRAS.   Lembre-se de apresentar  propostas de intervenção que respeitem os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. 

Texto 1

Na terça-feira (2), o padre Julio Lancellotti quebrou a marretadas pedras instaladas pela prefeitura de São Paulo debaixo do viaduto Dom Luciano Mendes de Almeida. Os paralelepípedos visavam evitar a presença de pessoas em situação de rua no viaduto na avenida Salim Farah Maluf, na zona leste da capital paulista.


“É higienismo”, disse Lancellotti, coordenador da Pastoral do Povo de Rua da Arquidiocese de São Paulo, ao jornal Folha de S.Paulo, ao criticar a medida municipal e justificar a sua ação.


O prefeito Bruno Covas (PSDB) não se manifestou, mas a prefeitura alega que a decisão de instalar os paralelepípedos foi tomada de forma isolada por um funcionário, que já teria sido exonerado – não foi informada a identidade dele ou o departamento que integrava. Na terça (2), a prefeitura começou a retirar as pedras do local.


No Twitter, críticos se referiram à instalação como “arquitetura da exclusão” – entre eles, políticos como Guilherme Boulos (PSOL) e Jilmar Tatto (PT).


Exclusão arquitetural (“architectural exclusion”, em inglês) refere-se a como a estrutura de espaços urbanos pode discriminar e segregar certos indivíduos – frequentemente, pobres e negros, assinala a autora americana Sarah Schindler na revista The Yale Law Journal.


No documentário “Arquitetura da Exclusão” (2010), o diretor potiguar Daniel Lima aborda os muros, visíveis e invisíveis, nos centros urbanos – o filme foca no morro Santa Marta, primeira favela a ser cercada por muros construídos pelo estado do Rio de Janeiro.


Além de exclusão arquitetural, outras expressões buscam tratar do tema criticamente nas cidades, como “design desagradável”, “arquitetura antimendigo” e “arquitetura hostil”.


No livro “Unpleasant Design”, os autores Selena Savic e Gordon Savicic definem “design desagradável” como estruturas para impedir determinados comportamentos e usos do espaço público. No Brasil, há um longo histórico de iniciativas deste tipo, com instalação de pedras, pinos metálicos, grades, arames e outros materiais para impedir a presença de pessoas em situação de rua.


O que é arquitetura hostil

“Arquitetura hostil” se refere a estratégias de design urbano que utiliza elementos para restringir certos comportamentos nos espaços públicos, dificultar o acesso e a presença de pessoas, especialmente pessoas em situação de rua.


O termo (“hostile architecture”, em inglês) ficou famoso após a publicação de uma reportagem no diário britânico The Guardian, em junho de 2014.


Segundo o historiador especializado em arquitetura Iain Borden, citado pelo repórter Ben Quinn, a emergência deste estilo de arquitetura hostil data da década de 1990, nas gestões de um desenho urbano que sugere, segundo suas palavras, “que só somos cidadãos se estamos trabalhando ou consumindo bens diretamente”. Isto é, não trabalhar e não consumir quer dizer não poder estar presente como cidadão de uma cidade.


“Por isso é aceitável, por exemplo, ficar sentado, desde que você esteja num café ou num lugar previamente determinado onde podem acontecer certas atividades tranquilas, mas não ações como realizar performances musicais, protestar ou andar de skate”, disse Borden à época.


Eduardo Souza e Matheus Pereira, editores do site especializado em arquitetura e urbanismo ArchDaily, dão diversos exemplos de construções e objetos que podem “afastar ou excluir pessoas ‘indesejáveis’”: cercas elétricas, arames farpados, grades no perímetro de praças e gramados, bancos públicos com larguras inferiores ao recomendado pelas normas de ergonomia, bancos curvados ou ainda assumindo geometrias irregulares, lanças em muretas e guarda-corpos, traves metálicas em portas de comércios, pedras em áreas livres, gotejamento de água em intervalos estabelecidos sob marquises.  

Link para matéria: https://www.nexojornal.com.br/expresso/2021/02/03/O-que-%C3%A9-arquitetura-hostil.-E-quais-suas-implica%C3%A7%C3%B5es-no-Brasil

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Tema 272: A IMPORTÂNCIA DOS MUSEUS PARA A PRESERVAÇÃO HISTÓRICA E CULTURAL DE UM LOCAL

A     partir   da  leitura  dos   textos motivadores  e  com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija  um  texto dissertativo, em modalidade escrita formal da língua portuguesa, sobre este tema:  A IMPORTÂNCIA DOS MUSEUS  PARA A PRESERVAÇÃO HISTÓRICA E CULTURAL  DE UM LOCAL

        Lembre-se de apresentar  propostas de intervenção que  respeitem os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. 

Texto 1
Preservar a história e a memória do ser humano sempre foi um grande desafio. Nesse contexto, os museus exercem um significado extremamente relevante. Muitos pensam que eles são apenas um caminho em direção ao passado, quando na verdade são muito mais que isso. É um lugar de conexão entre passado, presente e futuro, pois olhar o passado é conhecer o que foi feito para aprimorar mecanismos que podem influenciar o presente, para que novos conhecimentos e técnicas sejam disponibilizadas para a sustentabilidade das futuras gerações.

O termo museu teve sua origem na Grécia antiga, nas palavras gregas ‘Mousa’ e ‘Mouseion’, templo das nove musas, ligadas a diferentes ramos das artes e das ciências, filhas de Zeus e Mnemosine, divindade da memória, sendo locais sagrados, reservados à contemplação e aos estudos científicos. Esses locais foram considerados como o primeiro museu, no qual era constituído de bibliotecas, jardim, observatórios, sala de leitura, entre outros ambientes.

Os museus são importantes instrumentos de preservação da memória cultural de um povo, e responsáveis por seu patrimônio material ou imaterial. No início, sua finalidade era apenas de salvaguardar e não de disseminar as informações culturais.

Por muito tempo, eram locais restritos e elitizados, mantidos por pessoas com algum poder aquisitivo. Somente as pessoas que recebiam convites para exposições tinham acessos àquelas obras. Anos mais tarde se tornam no que conhecemos atualmente, ou seja, aberto ao público em geral, sem distinções, local livre, de caráter educativo, cuja missão é recuperar, preservar e disseminar a memória coletiva por meio de seus objetos.

Sabemos que cultura é um termo amplo e complexo, podendo ser definido a partir de diversos pontos de vista. Sob a análise antropológica, cultura é o conjunto de costumes, tradições, hábitos e manifestações de uma população, que constrói sua identidade e seu modo de vida e os transmite geração após geração.

O museu tem o papel de informar e educar por meio de exposições permanentes, atividades recreativas, multimídias, teatro, vídeo e laboratórios. É o espaço ideal para despertar a curiosidade, estimular a reflexão e o debate, promover a socialização e os princípios da cidadania, e colaborar para a sustentabilidade das transformações culturais.

Fonte: www.hojeemdia.com.br


Texto 2

O Museu, espaço de conexão entre ciência, cultura e sociedade, tendo como papel informar e educar por meio de exposições permanentes, atividades recreativas, multimídias, teatro, vídeo e laboratórios. Espaço de despertar a curiosidade, estimulando a reflexão e o debate, promovendo a cidadania, colaborando para a sustentabilidade das transformações culturais estando ao longo do tempo auxiliando para a formação cultural em nosso país, intensificando saberes inerentes as construções do desenvolvimento humano ao longo do traçado histórico.

Local de progresso do patrimônio cultural, de comunicação da sabedoria, preservação da memória, da trajetória histórica, de inovação, comprometendo-se a divulgar e preservar a diversidade. Tornando-se ponto de encontro, instrumento de socialização da consciência religioso, técnica, educacional, étnica, estrutural, etc. Disponibilizando capacidades de “ver o outro lado da moeda”, participando das transfigurações culturais. 

https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao/museu-retrato-uma-sociedade.htm


sábado, 30 de outubro de 2021

Tema 271: caminhos para o Brasil superar a crise econômica

             A     partir   da  leitura  dos   textos motivadores  e  com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija  um  texto dissertativo, em modalidade escrita formal da língua portuguesa, sobre este tema:  caminhos para o Brasil superar a crise econômica.

        Lembre-se de apresentar  propostas de intervenção que respeitem os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. 


Para ler os textos motivadores, acesse os links:


Texto 1

https://dicas.vestibulares.com.br/crise-economica/#Desemprego_empregos_informais_e_exploracao_trabalhista


Texto 2

https://www.poder360.com.br/economia/acumulo-de-crises-faz-brasil-ter-maior-no-de-desempregados-de-longa-duracao/


Texto 3



terça-feira, 19 de outubro de 2021

Tema 270: Os impactos da hiperconectividade ou da falta dela

 


A     partir da leitura dos textos motivadores  e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo, em modalidade escrita formal da língua portuguesa, sobre este tema: OS IMPACTOS DA HIPERCONECTIVIDADE OU DA FALTA DELA. Lembre-se de apresentar  propostas de intervenção que respeitem os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. 

Apagão de WhatsApp e cia. traz prejuízo a empresas, que podem processar serviços

WhatsApp, Facebook e Instagram ficaram fora do ar na segunda-feira (4) e atrapalharam pessoas que dependem desses serviços para fecharem negócios

04/10/2021

 

Não foi a primeira vez, e muito provavelmente nem a última, que WhatsApp, Instagram e Facebook ficaram fora do ar. Mas o incidente de 4 de outubro de 2021 pode ter sido aquele que mais gerou prejuízos financeiros para prestadores de serviço, empreendedores, pequenas e grandes empresas e mercados de todos os tipos e tamanhos.

A santíssima trindade dos apps, que dita o ritmo e forma das relações humanas na era digital, caiu por volta das 12h30 (horário de Brasília) e levou entre seis e sete horas para ser restabelecida – Facebook e Instagram ressuscitaram por volta das 18h50, enquanto o “Zap” levaria ainda mais uma hora para voltar à “vida”.

A penetração desses serviços na vida cotidiana é tamanha que toda uma geração se acostumou a ver esses apps não apenas como uma maneira para manter contato com família e amigos, mas também como um valioso meio para fazer negócios e garantir o sustento.

No Brasil, existem cerca de 5 milhões de contas de WhatsApp Business, divisão criada para quem faz negócios pelo aplicativo. “Atualmente, mais de 175 milhões de pessoas trocam mensagens com uma conta do WhatsApp Business diariamente. E mais de 40 milhões de pessoas acessam um catálogo de empresas no aplicativo, sendo mais de 13 milhões só no Brasil”, anunciou o app, por meio de comunicado, em junho.

De acordo com uma pesquisa do Sebrae, só 23% dos empresários têm sites próprios de venda. Na hora de vender pela internet, 84% preferem o WhatsApp – em seguida aparecem Instagram (54%) e Facebook (51%).

Nesse cenário, essas horas de isolamento digital representaram uma verdadeira odisseia, cujos minutos contabilizados a cada olhada no relógio foram rapidamente convertidos em milhares de reais de prejuízo.

A  Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que os serviços de WhatsApp, Facebook e Instagram são plataformas que, apesar de usarem a internet para seu funcionamento, não são regulamentados pela agência. Fonte: CNN

 

Angústia profunda por “apagão digital” é alerta para a saúde mental, diz médico

Na edição desta terça-feira (5) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes falou sobre a angústia que o apagão nas redes sociais pode ter causado em muitas pessoas e por que isso é um sinal de alerta para a saúde mental. Na segunda-feira (4), WhatsApp, Facebook e Instagram ficaram fora do ar por quase sete horas.

O médico explicou que ser “desconectado” subitamente das redes sociais traz uma sensação semelhante à de amputação. “É natural que muitas pessoas de fato apresentem sofrimento”, afirmou.

“Existe até um nome, não exatamente para a questão de rede social, mas quem tem medo de ficar distante do celular: nomofobia. O indivíduo chega a ter verdadeira crise, muitas pessoas precisam até fazer terapia por conta disso.”

O médico destacou ainda que a vivência diária nas redes sociais acostuma o cérebro. “Por isso, a gente tem essa sensação de uma amputação de poder e, com isso, o sistema límbico sofre e muitas pessoas manifestam ansiedade e decepção.”

Para Gomes, ficar offline por muitas horas é uma oportunidade de estimular o nosso cérebro ao “antigo normal”. “Deixando o digital um pouco de lado e trabalhando o analógico. Quando falta luz ou água, por exemplo, somos atingidos em nossa sensação física, mas com as redes sociais temos também essa sensação.”

O alerta para os impactos das redes sociais na saúde mental, explica o médico, é principalmente para quem teve sentimentos negativos com a ausência das conexões online.

Fonte: CNN

 

 

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Tema 269: OS DESAFIOS PARA REDUZIR OS ÍNDICES DE IST NO BRASIL

 

A     partir da leitura dos textos motivadores  e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo, em modalidade escrita formal da língua portuguesa, sobre este tema: OS DESAFIOS PARA REDUZIR OS ÍNDICES DE   IST NO BRASIL. Lembre-se de apresentar  propostas de intervenção que respeitem os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.  Leve em consideração  que é preciso MELHORAR A SAÚDE SEXUAL DOS BRASILEIROS, SOBRETUDO DOS JOVENS.


TEXTO 1

Em silêncio, sífilis avança

Carlos Fioravanti

Da Pesquisa FAPESP*

27/06/2021 

Confirmada por exames de sangue, o diagnóstico de sífilis, doença causada pela bactéria Treponema pallidum é transmitida por contágio sexual.

Alimentada pelo desconhecimento de muitos e pela dificuldade na interpretação do diagnóstico, a doença reemergiu com força e se tornou a infecção sexualmente transmissível (IST) que mais se expandiu na última década. De acordo com o Boletim do Ministério da Saúde (MS) de outubro de 2020 (ver gráficos), o número de casos registrados da chamada sífilis adquirida (transmitida por meio do contato sexual) passou de 3.925 em 2010 para 152.915 em 2019, principalmente na faixa de idade entre 20 e 39 anos. O das outras duas formas também aumentou -em gestantes (uma das formas de sífilis adquirida, tratada separadamente), passou de 10.070 para 61.127 e a congênita transmitida da mulher para o feto), de 2.313 para 6.354 nesses 10 anos.

Descaso com o uso do preservativo

O número de casos registrados de IST, vistas em conjunto, aumentou 64,9% na faixa etária de 15 a 19 anos e 74,8% na de 20 a 24 anos, de 2009 a 2019, de acordo com o MS. Para a médica epidemiologista Gerusa Maria Figueiredo, da Faculdade de Medicina da USP (FM-USP), esse aumento reflete, de um lado, um aprimoramento do sistema de vigilância epidemiológica na detecção de casos e, de outro, o descaso com o uso do preservativo. "As pessoas assumem ou desprezam o risco de contrair uma IST", diz Figueiredo. Reiterando essa conclusão, em um estudo de 2020 da Sociedade Brasileira de Urologia com 478 participantes (78% homens e 22% mulheres, de 22 estados), 80% dos entrevistados afirmaram conhecer as ISTs, mas não se consideravam em risco, aventado por apenas 11%. "Muitos jovens se sentem isentos do risco porque têm um parceiro ou parceira de cada vez, por 30 ou 40 dias. O problema é que podem ter 10 parceiros no ano, o que aumenta muito o risco de contraírem ISTs", observa a farmacêutica Taís Freire Galvão, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Campinas (FCF-Unicamp) e uma das editoras da edição especial da revista Epidemiologia e Serviços de Saúde, publicada em março com 18 artigos apoiados na versão mais recente do Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para atenção integral às pessoas com infecções sexualmente transmissíveis. Publicado em abril de 2020 pelo MS, o protocolo detalha as formas de prevenção, diagnóstico e tratamento de 12 doenças sexualmente transmissíveis, causadas por bactérias ou vírus. No primeiro grupo estão, entre outras, a Neisseria gonorrhoeae, responsável pela gonorreia, sinalizada pela dificuldade de urinar e coceira nos olhos (se infectados, recém-nascidos podem até mesmo perder a visão), e a Chlamydia trachomatis, que desencadeia o linfogranuloma venéreo, expresso por feridas grandes e dolorosas na região genital, em geral combatidas por meio de antibióticos. No segundo estão os vírus causadores da Aids e do herpes genital, além da febre zika (o vírus da zika tem transmissão também por via sexual e, nesse caso, é possível evitar com uso de preservativo). Três infecções virais podem ser combatidas por meio de vacinas: as hepatites A e B e a causada pelo papilomavírus humano (HPV).




Para ler na íntegra, acessar:


TEXTO 2
Doenças sexualmente transmissíveis - DSTs


TEXTO 3







domingo, 3 de outubro de 2021

Tema 268: CONSUMIR OU NÃO ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL?

A     partir da leitura dos textos motivadores  e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo, em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema:   CONSUMIR OU NÃO  ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL?  Lembre-se de apresentar  propostas de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. 


Texto 1

A era do veganismo: o mercado brasileiro está preparado?

Mudança nos hábitos alimentares faz crescer a demanda por opções sem produtos de origem animal


Por Nathalia Villaça - 2019


LER O TEXTO NA ÍNTEGRA EM:

https://medium.com/dados-e-jornalismo/a-onda-do-veganismo-est%C3%A1-longe-de-ser-passageira-dd7a671539e9


Texto 2

Assistir ao documentário A CARNE É FRACA: 

https://www.youtube.com/watch?v=rrFsGTw5bCw

"O documentário, realizado pelo instituto Nina Rosa é um dos mais conhecidos, é um dos principais documentários a transformar onívoros em vegetarianos e veganos, já que mostra com clareza a crueldade e o sadismo por detrás da alimentação carnívora ocidental e seu sistema de produção."

TEXTO 3

Tirar carne da alimentação ajuda ou prejudica a saúde? 

fevereiro/2020

Os brasileiros têm mudado seus hábitos alimentares nos últimos anos, diminuindo e até cortando o consumo de carne e de outros alimentos de origem animal. Em 2018, 30 milhões de pessoas não comiam nenhuma carne no país — em áreas metropolitanas, o percentual de vegetarianos havia saltado de 8%, em 2012, para 16% em 2018, segundo o Ibope. Mas, será que deixar de comer carne pode ser benéfico para a saúde?

Leia mais: Saiba quem são os flexitarianos, nova tendência nutricional

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, mostrou que vegetarianos, veganos e pessoas que comem carne de peixe tiveram 13% menos risco de doenças cardíacas isquêmicas do que os que comem carne vermelha.

— Uma alimentação vegetariana e vegana ajuda a reduzir os níveis de colesterol, é anti-inflamatória por não haver o consumo de carne vermelha. O intestino passa a funcionar melhor por causa do consumo maior de fibras — afirma a nutricionista Luna Azevedo, especialista em alimentação vegetariana e vegana.

O estudo, que acompanhou mais de 48 mil pessoas por 18 anos, apontou, por outro lado, que os vegetarianos apresentaram taxas 20% mais altas de AVC. Os pesquisadores não conseguiram explicar exatamente como uma alimentação sem a presença de carne poderia aumentar o risco de um derrame, mas relataram que outras pesquisas usadas como base do trabalho indicavam o baixo colesterol, assim como menores níveis de vitamina B12 , vitamina D e aminoácidos essenciais como fatores de risco.

Leia também: Veja quais são os primeiros passos para se tornar vegano

— Como a alimentação vegetariana e vegana não é usual no Brasil, as pessoas tiram a carne vermelha e não sabem o que colocar no lugar. Até o indivíduo entender como deve ser seu novo prato, é importante que o nutricionista faça a avaliação da quantidade de ferro, cálcio e aminoácidos provenientes da origem vegetal — orienta Luna.

A especialista destaca que a vitamina B12 precisará ser suplementada oralmente porque sua oferta se dá apenas por meio de alimentos de origem animal. Caso não seja feito um acompanhamento nutricional, há risco de deficiência deste nutriente.

Em contrapartida, alguns cientistas questionam se a melhora na saúde dos veganos está associada apenas à mudança alimentar.

Faidon Magkos, professor associado do Departamento de Nutrição, Exercício e Esportes da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, destaca em sua pesquisa sobre os efeitos da dieta vegana que este grupo de pessoas normalmente fuma menos, ingere menos álcool e se exercita mais, fatores que já contribuem para a melhoria na saúde.


Fonte: https://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/tirar-carne-da-alimentacao-ajuda-ou-prejudica-saude-24276319.html

Tema 267: OS DESAFIOS PARA ENFRENTAR A CRISE HÍDRICA NO BRASIL

     A     partir da leitura dos textos motivadores  e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo, em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema:  OS DESAFIOS PARA ENFRENTAR A CRISE HÍDRICA NO BRASIL. Lembre-se de apresentar  propostas de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

tEXTO 1

CRISE HÍDRICA

     Crise hídrica é como tem sido chamada a falta de água para abastecimento humano em grandes cidades brasileiras, principalmente na Região Metropolitana de São Paulo, entre 2013 e 2015, e no Distrito Federal, desde o final de 2016 até o presente. Embora essas cidades situem-se em regiões de altos índices de pluviosidade anual, elas foram atingidas por secas extremas, que colapsaram seus reservatórios de abastecimento hídrico, e seus moradores foram submetidos a estratégias de racionamento de água.  As causas dessas crises não se resumem à falta irregular de chuvas. Elas são o resultado de um somatório de fatores, que incluem as anomalias meteorológicas, mas envolvem, também, má gestão dos recursos hídricos, falta de infraestrutura de abastecimento capaz de acompanhar o aumento da demanda, educação para um consumo racional de água, redução de desperdícios, uso de fontes alternativas aos reservatórios e controle de problemas ambientais, especialmente o desmatamento e a poluição.

    A escassez de água também atinge, de forma crônica, o semiárido nordestino, onde as secas são fenômenos naturais recorrentes. A seca que assola a região desde 2011 é considerada a mais forte dos últimos sessenta anos. Nessa região, a atuação governamental tem se pautado em ações emergenciais, de suprimento de água e assistência social. Os esforços no sentido de promover atividades econômicas adaptadas às condições climáticas regionais têm sido insuficientes.

   Eventos extremos vêm se acumulando no Brasil, nas últimas duas décadas. Além da crise hídrica no Sudeste e no DF e a forte seca que assola o Nordeste, acrescentem-se secas intensas em 2005 e 2010 e enchentes em 2009, 2012, 2014 e 2015 na Amazônia; chuvas extremas e consequentes deslizamentos de terra em 2011 e 2013, na Região Serrana do Rio de Janeiro, que deixaram centenas de mortos; tornado de Xanxerê (SC), em 2015; e inúmeros outros desastres registrados em todo território nacional pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. Esses eventos enquadram-se nas projeções de aumento da frequência e da intensidade dos eventos extremos decorrentes das mudanças climáticas, do Intergovenmental Panel on Climate Change (IPCC). Portanto, não se pode negligenciar a possível correlação entre os desastres ocorridos nos últimos anos e as mudanças climáticas. Medidas adaptativas precisam ser adotadas, de forma a evitar que eventos extremos ocasionem desastres.  Fonte: https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/estudos-e-notas-tecnicas/fiquePorDentro/temas/crise-hidrica-mar-2018

Texto 2

A crise hídrica - e a consequente crise energética - têm um forte impacto no meio ambiente. Em nota técnica, o Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) explica que isso acontece porque com a falta de chuvas e o desabastecimento dos reservatórios hídricos utilizados para abastecer as usinas hidrelétricas, houve o acionamento das termelétricas movidas a combustíveis fósseis, como carvão, derivados do petróleo e gás.

Por cona disso, o IEMA espera um grande aumento das emissões de gases de efeito estufa provenientes do setor elétrico, com impactos na qualidade do ar, limitações para a ampliação das demais fontes renováveis e um potencial agravamento da crise hídrica no futuro, caso se mantenha a estratégia das termelétricas em detrimento das energias renováveveis.

“Para evitar quadros futuros de risco de abastecimento, indica-se que o planejamento reveja os critérios para a contratação de energia no médio e longo prazo, evitando o cancelamento de leilões do ambiente regulado, como foi o caso em 2020, ou a baixa contratação registrada nos últimos leilões de energia nova e existente”, explica Ricardo Baitelo, coordenador de projetos do IEMA.

Usinas termelétricas também demandam água

Apesar da utilização de água das usinas termelétricas serem menores, essa forma de gerar eletricidade também demanda água para o seus sistemas de resfriamento. Segundo o IEMA, 23 das 57 termelétricas cadastradas nos leilões propõem a utilização de água doce para tal, e pior, proveniente de bacias hidrológicas com balanço hídrico crítico ou muito crítico.

Além disso, apenas 18 dessas usinas ficam em municípios servidos por uma ou mais estações de monitoramento da qualidade do ar. Um instrumento fundamental para "saber a concentração de poluentes no ar respirado pela população local", conforme revela a nota técnica.

Energia eólica e solar são a solução ambiental mais correta, mas são desconsideradas no âmbito político

Nos últimos vinte anos, o Brasil o reduziu sua dependência de energia gerada por hidrelétricas. Porém, ainda em 2020, 65,2% da energia consumida pelo País foi gerada a partir da água. Um cenário que tende a ser cada vez mais raro em um contexto de mudanças climáticas em nível global.

A diversificação de matrizes energéticas é urgente, e a única possibilidade para sustentar o crescimento econômico que o País precisa para superar a pobreza e a desigualdade. Contudo, a energia gerada por termelétricas parece ser uma opção ruim no curto e, principalmente, no longo prazo, respectivamente pelo preço aos consumidores e pelo preço ambiental a se pagar.

“A segurança da oferta de eletricidade pode ser garantida pela contratação de fontes renováveis flexíveis e termelétricas à biomassa. O desenvolvimento das regras para a regulação de sistemas de armazenamento de eletricidade no sistema elétrico permitirá sua inserção ao longo desta década, apoiando a descarbonização da matriz", conclui Baitelo. 

Fonte: https://recontaai.com.br/crise-energetica-gera-forte-impacto-ambiental-no-brasil-alerta-iema

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O Brasil vive a pior crise hídrica registrada nos últimos 91 anos, com escassez de chuvas, reservatórios em níveis baixos e maior demanda por energia em razão da reativação da economia para patamares pré-pandemia em vários setores. Fatores que, combinados, levaram o governo federal a tomar uma série de iniciativas.

Em entrevista ao programa Brasil em Pauta deste domingo (19), o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Christiano Vieira, lembrou que as crises hídricas se transformaram em um desafio global. “Quando pensamos em mudanças climáticas, olhamos e verificamos mudanças nos padrões de chuva por todo o mundo”.  Vieira se referiu ao período atual registrado no país como de “seca excepcional” e destacou que a governança do setor elétrico, desde 2003, conta com um comitê de monitoramento do setor que avalia de forma permanente as condições de oferta e demanda e faz recomendações.

“Dentre essas recomendações, inclui-se geração de usinas termelétricas mais caras de forma antecipada para preservar água nos reservatórios e a importação de energia elétrica de países vizinhos.”

O secretário também reforçou que a chamada estação úmida registrada no país em 2020 atrasou, começando somente no final de dezembro, e foi mais curta, terminando em março e não em abril. “Se revelou um dos piores períodos úmidos do histórico que temos”.

Sobre o risco de racionamento de energia no Brasil, Viera disse que todas as medidas que estão sendo adotadas são justamente para que não haja esse risco.

“Avaliamos como a carga está se comportando, como a oferta está se comportando em termos de incremento, como os recursos aportados pelo sistema como vento, sol e chuva estão se caracterizando. Com a evolução desses eventos, medidas adicionais são adotadas quando necessário. No momento, não há indicação de que sejam necessárias novas medidas.” Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-09/brasil-em-pauta-discute-os-desafios-da-crise-hidrica-no-pais

quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Tema 266: OBESIDADE E PANDEMIA: DESAFIOS A SEREM ENFRENTADOS.

A partir da leitura dos textos motivadores  e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo, em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema:  OBESIDADE E PANDEMIA: DESAFIOS A SEREM ENFRENTADOS. Lembre-se de apresentar  de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

Texto 1

A indústria do alimento, do entretenimento e da obesidade

Quem é mais culpado pelo consumo de exagerado de sal, açúcar e gordura? A indústria de alimentos, o consumidor…?

Certamente há alguma responsabilidade de nossa parte enquanto consumidores. Mas essas são grandes empresas, com muitos recursos, e por isso coloco a maior parte da culpa neles. E não apenas por causa da epidemia de obesidade, mas também por causa da diabetes e de outras doenças ligadas aos alimentos que assolam o mundo. As empresas fazem seus produtos com engenharia de precisão para serem irresistivelmente doces, salgados e gordos. E usam o marketing, também preciso, para nos levar a não apenas gostar deles, mas a querer mais e mais. Fazem isso sabendo que pessoas se tornarão cada vez mais dependentes de seus produtos, mesmo tendo funcionários habilidosos e recursos para fazer versões verdadeiramente saudáveis de seus alimentos. Porém, para maximizar suas vendas, escolhem continuar a fazer os mesmos produtos. Não vejo a indústria de alimentos processados como má, ou como tendo a intenção de nos deixar muito acima do peso ou doentes. Ela faz o que todas as empresas querem fazer, que é ganhar o máximo de dinheiro possível vendendo mais produtos.

Na sua opinião, por que as taxas de obesidade nos EUA não se reduzem significativamente?

Temos desenvolvido uma dependência profunda e um hábito de consumir alimentos processados que é muito difícil de quebrar. E o governo federal ainda supervisiona um programa em que a indústria de laticínios levanta dezenas de milhões de dólares a cada ano para promover o consumo de queijo fundido, em grande parte como ingrediente dos alimentos processados.

Hoje, é mais fácil ter acesso a informações sobre alimentos? O consumidor sabe o que está comprando?

Sim e não. Alimentos que você compra no supermercado precisam ter informações nutricionais em seus rótulos. E os restaurantes de fast food de Nova York, por exemplo, devem informar as calorias em locais visíveis. Mas, as pessoas que mais precisam de ajuda para controlar e melhorar a sua dieta são as menos aptas a prestar atenção nesses avisos e informações. Ou por falta de educação, ou por falta de tempo, ou ambos. E, claro, tentar montar uma dieta saudável baseada em alimentos embalados é muito difícil até para consumidores experientes. Ou seja: a informação ao consumidor, sozinha, é ineficaz.

O que achou da recente determinação do governo dos EUA de banir a gordura trans nos alimentos?

Fantástica. Alguns anos atrás, o governo exigiu que as empresas revelassem que usavam gordura trans, e nos livramos de 85% dela. Mas a proibição me parece necessária para se conseguir o restante. E mesmo que isso não seja fácil ou barato (o custo estimado é de US$ 6 bilhões), se livrar das últimas gorduras trans vai economizar US$ 130 bilhões por ano em custos médicos.

Que tipo de processado você come mais? Seus filhos também comem?

Gosto de batatas chips, pizza e cachorros-quentes, em casa ou num jogo de beisebol. Doces, refrigerante e biscoitos não me seduzem. E, claro, penso sobre a pesquisa que fiz. Lembro como a junk food é projetada para me fazer querer mais. Mas sou sortudo e posso comer um punhado de batatas chips e não ficar tentado a comer o saco inteiro. Meu objetivo com a junk food é não evitá-la completamente, mas ter controle em relação a ela. Não a bani da minha vida ou mesmo da dieta dos meus dois meninos. Nós apenas tomamos cuidado para não comer muito, e a consideramos como um prazer ocasional.

Fonte: O Globo

Texto 2

obesidade infantil é um reflexo da forma da nossa sociedade ocidental, onde se privilegiam as atividades intelectuais (saudáveis ou não) em detrimento das atividades físicas, onde se estimula constantemente o consumo de bebidas e guloseimas cheias de açucar e fast-foods, e onde o entretenimento vazio (fútil) é a mola que impulsiona a hipnose coletiva.

Essa parece uma crítica amarga, mas apenas serve de alerta para as escolhas, direcionamentos e os rumos que viemos tomando enquanto sociedade globalizada e suas consequências contra o desenvolvimento saudável das pessoas.

O documentário Muito Além do Peso mostra a realidade das crianças brasileiras que enfrentam o problema da obesidade: a discriminação que sofrem, a vontade de emagrecer, a sedução por parte da indústria alimentícia etc. Mostra a falta de opção por alimentos saudáveis e por uma vida saudável, devido aos ambientes sociais serem transformados pelos estímulos da indústria alimentícia.

Mostra também realidades assustadoras, como, por exemplo, que 56% dos bebes brasileiros tomam refrigerantes frequentemente antes do primeiro ano de vida – sendo que os refrigerantes contêm uma grande quantidade de açucar, além de uma série de produtos químicos artificiais; coisas que fazem muito mal para a saúde e o desenvolvimento das crianças.

De acordo com os dados do documentário, 33,5% das crianças brasileiras sofrem de sobrepeso ou de obesidade, ou seja, 1/3 da população infantil tem sido transformada em potenciais doentes a caminho de doenças degenerativas que vêm minando a humanidade contemporânea. Nas palavras do médico endocrinologista,  Amélio F. de Godoy Matos, chefe do Serviço de Metabologia IEDE: “A obesidade está relacionada com as maiores pandemias modernas…com o diabetes, que é uma pandemia moderna, e ela é a causa maior do diabetes tipo 2. Ela está relacionada com as doenças vasculares, que é uma outra pandemia – é a maior causa de mortalidade do mundo atual, e ela vem da obesidade, do excesso de peso. Ela está relacionada com a depressão, ela está relacionada com o estresse; ela está relacionada com alguns tipos de câncer. As grandes pandemias modernas têm na sua base um excesso de peso.”. Fonte: https://www.epochtimes.com.br/industria-alimento-entretenimento-obesidade/


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Relatório culpa indústria alimentar por obesidade e desnutrição Corinne Gretler e Naomi Kresge 28/01/2019 

A Big Food, como são chamadas as grandes empresas multinacionais de alimentos e bebidas, são retratadas como a nova Big Tobacco, as maiores multinacionais da indústria do tabaco, em um relatório abrangente que liga a influência do setor a uma epidemia global de obesidade e também à desnutrição e à mudança climática. A Comissão sobre Obesidade do periódico médico-científico The Lancet considera que um setor focado no crescimento é culpado por um sistema que empanturra as populações com calorias vazias, ao mesmo tempo em que usa indevidamente terras, energia e outros recursos. Sem citar empresas, o relatório divulgado na noite de domingo pediu que a influência do setor liderado por multinacionais como Nestlé, McDonald's e Coca-Cola -- fosse restringida nas discussões relacionadas a políticas públicas. Elaborado durante três anos, o relatório ecoou acusações feitas anteriormente a setores como tabaco, álcool, energia e armas de fogo, por usar influência política para moldar leis, políticas e diretrizes de saúde. O painel composto de 43 membros apontou as proezas do lobby das empresas de alimentos como uma explicação para recomendações nutricionais que às vezes são contrárias a evidências científicas. "Embora os alimentos sejam claramente diferentes do tabaco porque são necessários para sustentar a vida humana, esse não é o caso dos alimentos e bebidas não saudáveis", disse William Dietz, professor da Universidade George Washington e um dos autores, em um comunicado. "As semelhanças com a indústria do tabaco estão nos danos que ambas provocam e no comportamento das corporações que lucram com isso." https://economia.uol.com.br/noticias/bloomberg/2019/01/28/relatorio-culpa-industria-alimentar-por-obesidade-e-desnutricao.htm?cmpid=copiaecola

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Mariana Nakajuni

Da Agência Einstein

03/04/2021 04h00

No Brasil, cerca de 20% das pessoas com mais de 18 anos estão obesas, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. Frente à covid-19, este cenário pode se agravar. O Nupens (Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP) realizou um estudo envolvendo 14.259 indivíduos e mostrou que, durante a pandemia, 19,7% deles tiveram um aumento de ao menos 2 kg em seu peso, enquanto 15,2% dos participantes viram uma redução nos números da balança.

"A pandemia do novo coronavírus complica a situação [da obesidade], pois  leva a um confinamento da população, reduzindo a prática de atividade física e aumentando a ingestão alimentar", explica Paulo Rosenbaum, endocrinologista do Hospital Israelita Albert Einstein.

Publicada na Revista de Saúde Pública, a pesquisa mostra também que o aumento de peso está associado a pessoas de escolaridade mais baixa. Uma das possíveis razões apontadas é o menor acesso dessa população a produtos frescos, além de uma maior exposição à publicidade de alimentos pouco saudáveis. O estudo também indicou que, entre pessoas que já apresentavam sobrepeso antes da pandemia, há pouca diferença entre a proporção de pessoas que ganharam e perderam peso nesse período —22,7% e 21,4%, respectivamente. "É possível que uma parcela dos participantes com essa condição tenha tido uma maior preocupação com a saúde e procurado desenvolver comportamentos mais saudáveis, com consequente perda de peso", afirmam os pesquisadores. Já o grupo que relatou aumento de peso pode ter sofrido maior impacto emocional dentro do contexto de isolamento. Fonte:  https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/redacao/2021/04/03/pesquisa-um-em-cada-cinco-brasileiros-ganhou-peso-durante-a-pandemia.htm?cmpid=copiaecola