sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Tema 269: OS DESAFIOS PARA REDUZIR OS ÍNDICES DE IST NO BRASIL

 

A     partir da leitura dos textos motivadores  e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo, em modalidade escrita formal da língua portuguesa, sobre este tema: OS DESAFIOS PARA REDUZIR OS ÍNDICES DE   IST NO BRASIL. Lembre-se de apresentar  propostas de intervenção que respeitem os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.  Leve em consideração  que é preciso MELHORAR A SAÚDE SEXUAL DOS BRASILEIROS, SOBRETUDO DOS JOVENS.


TEXTO 1

Em silêncio, sífilis avança

Carlos Fioravanti

Da Pesquisa FAPESP*

27/06/2021 

Confirmada por exames de sangue, o diagnóstico de sífilis, doença causada pela bactéria Treponema pallidum é transmitida por contágio sexual.

Alimentada pelo desconhecimento de muitos e pela dificuldade na interpretação do diagnóstico, a doença reemergiu com força e se tornou a infecção sexualmente transmissível (IST) que mais se expandiu na última década. De acordo com o Boletim do Ministério da Saúde (MS) de outubro de 2020 (ver gráficos), o número de casos registrados da chamada sífilis adquirida (transmitida por meio do contato sexual) passou de 3.925 em 2010 para 152.915 em 2019, principalmente na faixa de idade entre 20 e 39 anos. O das outras duas formas também aumentou -em gestantes (uma das formas de sífilis adquirida, tratada separadamente), passou de 10.070 para 61.127 e a congênita transmitida da mulher para o feto), de 2.313 para 6.354 nesses 10 anos.

Descaso com o uso do preservativo

O número de casos registrados de IST, vistas em conjunto, aumentou 64,9% na faixa etária de 15 a 19 anos e 74,8% na de 20 a 24 anos, de 2009 a 2019, de acordo com o MS. Para a médica epidemiologista Gerusa Maria Figueiredo, da Faculdade de Medicina da USP (FM-USP), esse aumento reflete, de um lado, um aprimoramento do sistema de vigilância epidemiológica na detecção de casos e, de outro, o descaso com o uso do preservativo. "As pessoas assumem ou desprezam o risco de contrair uma IST", diz Figueiredo. Reiterando essa conclusão, em um estudo de 2020 da Sociedade Brasileira de Urologia com 478 participantes (78% homens e 22% mulheres, de 22 estados), 80% dos entrevistados afirmaram conhecer as ISTs, mas não se consideravam em risco, aventado por apenas 11%. "Muitos jovens se sentem isentos do risco porque têm um parceiro ou parceira de cada vez, por 30 ou 40 dias. O problema é que podem ter 10 parceiros no ano, o que aumenta muito o risco de contraírem ISTs", observa a farmacêutica Taís Freire Galvão, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Campinas (FCF-Unicamp) e uma das editoras da edição especial da revista Epidemiologia e Serviços de Saúde, publicada em março com 18 artigos apoiados na versão mais recente do Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para atenção integral às pessoas com infecções sexualmente transmissíveis. Publicado em abril de 2020 pelo MS, o protocolo detalha as formas de prevenção, diagnóstico e tratamento de 12 doenças sexualmente transmissíveis, causadas por bactérias ou vírus. No primeiro grupo estão, entre outras, a Neisseria gonorrhoeae, responsável pela gonorreia, sinalizada pela dificuldade de urinar e coceira nos olhos (se infectados, recém-nascidos podem até mesmo perder a visão), e a Chlamydia trachomatis, que desencadeia o linfogranuloma venéreo, expresso por feridas grandes e dolorosas na região genital, em geral combatidas por meio de antibióticos. No segundo estão os vírus causadores da Aids e do herpes genital, além da febre zika (o vírus da zika tem transmissão também por via sexual e, nesse caso, é possível evitar com uso de preservativo). Três infecções virais podem ser combatidas por meio de vacinas: as hepatites A e B e a causada pelo papilomavírus humano (HPV).




Para ler na íntegra, acessar:


TEXTO 2
Doenças sexualmente transmissíveis - DSTs


TEXTO 3







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