quinta-feira, 31 de março de 2022

Tema 281: a acessibilidade no contexto brasileiro

    A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo, em modalidade escrita formal da língua portuguesa, sobre este tema: A ACESSIBILIDADE  NO CONTEXTO BRASILEIRO.
    Lembre-se de apresentar propostas de intervenção que respeitem os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

Texto 1 - Acessibilidade universal é fornecida no sistema R.I.T. de transporte coletivo de Curitiba

Texto 2 -  Ônibus municipais com espaço para cadeirantes, em Belo HorizonteBrasil.

Texto 3
Acessibilidade significa não apenas permitir que pessoas com deficiências ou mobilidade reduzida participem de atividades que incluem o uso de produtosserviços e informação, mas a inclusão e extensão do uso destes por todas as parcelas presentes em uma determinada população.
Na arquitetura e no urbanismo, a acessibilidade tem sido uma preocupação constante nas últimas décadas. Atualmente estão em andamento obras e serviços de adequação do espaço urbano e dos edifícios às necessidades de inclusão de toda população, visando eliminar os obstáculos existentes ao acesso.
Em informática, programas que provêm acessibilidade são ferramentas ou conjuntos de ferramentas que permitem que portadores de deficiências (as mais variadas) se utilizem dos recursos que o computador oferece. Essas ferramentas podem constituir leitores de ecrã para deficientes visuais, teclados virtuais para portadores de deficiência motora ou com dificuldades de coordenação motora, e sintetizadores de voz para pessoas com problemas de fala. Fonte: Instituto de Cegos da Bahia



Texto 4






quinta-feira, 24 de março de 2022

Tema 280: OS DESAFIOS PARA ALCANÇAR MAIOR REPRESENTATIVIDADE DA MULHER NA POLÍTICA

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo, em modalidade escrita formal da língua portuguesa, sobre este tema: OS DESAFIOS PARA ALCANÇAR MAIOR REPRESENTATIVIDADE DA MULHER NA POLÍTICA.

Lembre-se de apresentar propostas de intervenção que respeitem os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

 Texto 1
 "Desde o início do movimento sufragista brasileiro, as mulheres vêm buscando ampliar seu espaço no cenário político nacional. Inúmeros são os marcos históricos dessa trajetória. É o caso da própria conquista do direito ao voto, assegurado no Brasil em 24 de fevereiro de 1932, e do êxito de Luiza Alzira Soriano, primeira mulher a ser eleita prefeita, em 1928, na cidade de Lajes. Ainda, em 1996, o Congresso Nacional estabeleceu o sistema de cotas para incentivar os partidos políticos a incluírem mulheres em chapas eleitorais." Fonte: Mulheres na política - vídeos

 Texto 2





Texto 3

"A presença da mulher foi, muitas vezes, ignorada no decorrer do tempo em várias sociedades do mundo. Na Antiguidade, no Oriente e no Ocidente, a mulher era solicitada praticamente para funções subservientes. A própria maternidade era desconsiderada quando se dava luz a uma menina. Como sociedade machista, o pai esperava a festejada chegada de um varão. Nas tradições das sociedades judias, por exemplo, a mulher não se sentava à mesa com os homens para se alimentar. Apenas os serviam e comiam separadamente. Durante a Idade Média, a mulher foi estigmatizada por ser considerada inferior física e intelectualmente, sendo vista como responsável pelas desgraças do homem em decorrência do pecado original. Por outro lado, alguns pensadores humanistas, como filósofos e educadores, consideraram a presença feminina, com sua relevante contribuição para o desenvolvimento social. Foram poucos. A conquista incipiente de espaço, em seu direito natural de ser humano, só foi alcançada pela mulher no século XX, após lutas e conflitos acerbos. Foi uma longa jornada, que até hoje deixam manifestos os preconceitos decorrentes da ignorância e da coerção da personalidade masculina sobre a feminina. A igualdade e, notadamente, a equidade entre os gêneros estão distantes de se tornarem realidade. Hoje, mulheres tão ou mais competentes que homens são menos valorizadas no mercado de trabalho, com salários mais baixos, desempenhando atribuições iguais ou similares.  O direito de votar e de ser votada, logrado nos primórdios do século passado, confere à mulher a condição de cidadã, influente e compromissada com as propostas e realizações para 5 a construção da lídima civilização, na qual os direitos serão respeitados e os preconceitos superados. Apesar de algumas conquistas, ainda existem desafios e dificuldades a serem superados, sobretudo quanto à igualdade substancial – tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de sua desigualdade –, como compromissos de toda sociedade que pretenda ser justa e civilizada. Fonte: Representação Feminina na Política - documento


Texto 4

terça-feira, 15 de março de 2022

Tema 279: Mudanças climáticas e direitos humanos

 

Considere, abaixo, parte da entrevista da ex-presidente da Irlanda e Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Mary Robinson, publicada no Jornal Valor Econômico, em 2016, e aqui reproduzida a partir do site https://www.fronteiras.com/. Nessa entrevista, a ex-presidente aborda o tema Mudanças climáticas e direitos humanos”.

Por que as mudanças climáticas são uma questão de direitos humanos?

M.R.: Porque estão corroendo uma série de direitos, particularmente os sociais. Direito à alimentação, à água. E também estão corroendo a saúde, tirando as pessoas de seus lugares. Existe uma grande injustiça nas mudanças climáticas, porque afetam comunidades pobres e países pobres que não são responsáveis pelas emissões de gases.

Por que o maior impacto sobre as pessoas pobres não ganha evidência?

M.R.: Acho que as pessoas não têm uma compreensão completa em relação a isso. E também não se sentem suficientemente responsáveis. Temos que trazer à luz a injustiça da mudança climática e torná-la mais visível. [...] E o aspecto financeiro? Nem todos concordam em financiar as mudanças necessárias.

M.R.: Precisamos ver as finanças climáticas como uma forma de deixar o mundo mais seguro para todos, fornecendo tecnologia e investimentos aos países em desenvolvimento para uma transição bem rápida para a energia renovável. [...] Governos e líderes empresariais parecem muitas vezes mais interessados no aspecto econômico.

Como incluir as pessoas nas soluções?

M.R.: Foi por isso que criei minha fundação, que é voltada à justiça climática. Precisamos colocar as pessoas no centro de todas as ações relacionadas ao clima, ou iremos cometer erros. Por exemplo, em 2007, 2008, havia um grande movimento para transformar o milho em etanol nos Estados Unidos. Isso fez com que os preços de alimentos subissem e foi muito ruim para as comunidades pobres. Tenho ouvido cada vez mais sobre grandes projetos, grandes hidrelétricas, florestamento que tentam ser positivos para o clima, mas não são bons para os pequenos proprietários de terra, atropelam os direitos dos povos indígenas, das pessoas pobres. Isso não é aceitável.

Como a senhora vê os direitos humanos atualmente?

M.R.: É difícil responder globalmente. Há uma preocupação com o que é descrito como o fechamento de espaço para ação da sociedade civil. Em outras palavras, é mais difícil para a sociedade civil ser influente. A chamada guerra contra o terror tem feito até protestos legítimos serem caracterizados como terrorismo. E há um grande movimento para proibir ou reduzir a ação das ONGs. Muitos países estão suspendendo o financiamento externo para as organizações não governamentais. E se não conseguem recursos do exterior é muito mais difícil para elas financiarem suas atividades que são responsabilizar os governos pela garantia de direitos humanos... É um grande problema, há muitos mais. [...]

As mudanças climáticas podem gerar refugiados do clima?

M.R.: Tenho certeza de que veremos o clima como fator de deslocamento das pessoas, porque estão sofrendo com secas severas, inundações severas. Há estimativas de que em 2050 poderemos ter algo entre 50 e 200 milhões de refugiados do clima. Nem podemos chamá-los de refugiados, porque eles não têm esse status.

Como a senhora vê a atual situação?

M.R.: Falamos sobre direitos humanos e sobre problemas do clima e isso pode ser deprimente. Esses problemas são muito sérios. Acredito que existem duas formas de olhar para isso. Uma é ver o quanto isso é ruim e descrever o quanto isso é ruim. E tudo fica muito negativo, não há energia, não há oxigênio para fazer nada. A outra é ver que a situação é difícil, mas que há pessoas corajosas lutando contra isso e que podemos tentar ajudá-las.

Eu sempre pego emprestada uma expressão do meu amigo arcebispo Desmond Tutu. Estivemos em um painel em Nova Iorque, há alguns anos, com pessoas jovens, e ele fica muito entusiasmado quando está com jovens. Havia lá uma jornalista que, de forma até um pouco ríspida, perguntou a ele como se mantinha otimista. E ele respondeu: "Minha cara, não sou um otimista, sou um prisioneiro da esperança". Isso foi profundamente importante para mim. Você precisa ter esperança, que é a energia para fazer mudanças. Adaptado de: https://www.fronteiras.com/entrevistas/mary-robinson-uma-prisioneira-da-esperanca

 

Como você pode perceber, a ex-presidente da Irlanda tem opiniões claras a respeito do impacto que as mudanças climáticas têm na vida das pessoas. Ela, em sua argumentação, apresenta aspectos relativos às mudanças climáticas e à consequente ameaça aos direitos humanos.

A     partir   da  leitura  do   texto motivador  e  com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija  um  texto dissertativo, em modalidade escrita formal da língua portuguesa, sobre este tema:  “Mudanças climáticas e direitos humanos” .   Lembre-se de apresentar  propostas de intervenção que respeitem os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. Você pode mencionar a ex-presidente da Irlanda, concordando com suas ideias ou refutando seu ponto de vista.

(Prova de redação UFRGS/2022 adaptada por Marileia Marchezan)