quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Tema 226: educação financeira

A Educação Financeira não consiste somente em aprender a economizar, cortar gastos, poupar e acumular dinheiro. É muito mais que isso. É buscar uma melhor qualidade de vida tanto hoje quanto no futuro, proporcionando a segurança material necessária para aproveitar os prazeres da vida e ao mesmo tempo obter uma garantia para eventuais imprevistos. A famosa fábula da “Formiga e da Cigarra” exemplifica muito bem uma eterna questão que tentamos resolver diariamente: “Será melhor simplesmente aproveitar o dia de hoje ou nos preparar para o futuro”? Traduzindo isto em um exemplo prático, suponha que você esteja passeando em um shopping e passa por uma loja com aquela roupa fantástica que você sempre sonhou. Você não tem mais dinheiro para o mês. O que você faz? fonte: http://minhaseconomias.com.br/educacao-financeira

                     A partir dos textos de apoio e de suas vivências, escreva um texto dissertativo-argumentativo sobre este tema: Educação financeira: como nos prepararmos para o futuro? Lembre-se de apresentar propostas de intervenção para o problema encontrado.

segunda-feira, 16 de setembro de 2019

Tema 225: EVASÃO ESCOLAR: COMO REVERTER ESSA SITUAÇÃO?

Segundo o site  Wikipédia: "evasão escolar é o que ocorre quando um aluno deixa de frequentar a escola e fica caracterizado o abandono escolar, e historicamente é um dos tópicos que faz parte dos debates e análises sobre a educação pública.[1]
Vários fatores podem ocasionar a evasão escolar. Dentre eles, ensino mal aplicado por meio de metodologias inadequadas, professores mal-preparados, problemas sociais, descaso por parte do governo. O debate sobre a origem do problema varia conforme o ponto de vista dos debatedores. Pode partir tanto do papel da família quanto do Estado e da escola em relação à vida escolar da criança, ou também das elites dominantes, sejam elas econômicasreligiosas, ou da outra espécie.
De acordo com os educadores, o resultado do que a falta do ensino e de oportunidade fazem com alguns cidadãos pode ser visto pela pobreza e pelo aumento da violência, problemas que também estão relacionados à educação."
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Imagine a seguinte situação: aos 15 anos, Gabriel não vai continuar os estudos. Ele tem dificuldades de aprendizagem e não vê como as matérias ensinadas na escola vão ser úteis no seu dia a dia. Por incrível que pareça, essa é a realidade de milhares de crianças espalhadas pelo país.
A taxa de evasão escolar no Brasil é a terceira maior do mundo: em média, 24,1% dos alunos, como Gabriel, não concluem o Ensino Fundamental até os 16 anos. Em uma lista com os 100 países com melhor IDH no mundo, o resultado só não é pior que o da Bósnia e o das ilhas São Cristóvão e Névis, no Caribe.
Para se ter uma ideia da gravidade da situação brasileira, 40,8% dos jovens não concluem o Ensino Médio até os 19 anos - ou seja, quase metade dos jovens não concluem a Educação Básica na idade adequada. Os motivos são vários, englobando desde as dificuldades financeiras que obrigam o estudante a trabalhar, até a falta de interesse ou motivação pelo processo de aprendizagem.
Mesmo com esse cenário desfavorável, de difícil resolução, e que depende de medidas enérgicas do poder público, algumas atitudes de um bom gestor escolar podem ajudar a melhorar essa situação. No entanto, antes de conhecê-las, é preciso entender em maior detalhe os fatores que geram a evasão escolar e quais são as consequências que decorrem dessa prática

Fatores que geram a evasão escolar no Brasil

Conforme mencionado, as causas que levam à evasão escolar são numerosas e variadas. As razões mais frequentes abrangem a ausência de interesse pela escola, os transtornos ou dificuldades de aprendizagem, a necessidade de trabalhar, a falta de estímulo familiar, as questões de saúde, os problemas com o acesso ao estabelecimento de ensino, entre outras.
O primeiro motivo está diretamente ligado ao contexto educacional em que o aluno está inserido e existem diferentes razões associadas a ele. A ausência de interesse pela escola pode ser ocasionada por diversos fatores, entre os quais estão a proposta pedagógica da escola, o tipo de metodologia empregada pelos professores e a adoção de práticas que privilegiam o produto da aprendizagem, mas que pouco se ocupam do processo. Em geral, são posturas que não colocam o aluno como protagonista.
As dificuldades de aprendizagem também podem ser de natureza múltipla. A defasagem de competências e habilidades que já deveriam ter sido desenvolvidas em anos anteriores, a incompatibilidade entre o método de ensino docente e os nível de aprendizagem dos alunos, bem como a falta de investimento em tecnologias que facilitam o processo educacional são os principais fatores associados.
No que se refere a outras causas apontadas, como os transtornos de aprendizagem, a falta de estímulo familiar e os problemas com o acesso ao estabelecimento de ensino, embora não estejam diretamente ligadas à escola, podem receber a intervenção desta. Isso é possível por meio de ações mediadoras por parte da instituição com a finalidade de minimizar esses tipos de condições desfavoráveis.

As principais consequências da evasão escolar

A evasão escolar traz consequências tanto para o aluno que evade quanto para a instituição em que ele estava estudando. O estudante que deixa de estudar pode não ter mais motivação ou mesmo condições para voltar à sala de aula, o que leva ao despreparo profissional formal e tende a ocasionar maiores dificuldades de inserção no mercado de trabalho. Soma-se a isso a sua privação aos processos de letramentos acadêmicos oferecidos somente na escola e essenciais ao exercício da cidadania.
No caso da instituição de ensino, a evasão contribui negativamente para o cálculo das taxas de rendimento escolar, pois esses índices têm como base o somatório do número de estudantes aprovados, reprovados e evadidos em um dado ano letivo. Tais taxas são de suma importância para a escola, uma vez que são usadas para o cálculo do Ideb – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica –, fundamental para o monitoramento da qualidade da instituição.
A seguir são apresentadas algumas práticas que um bom gestor de ensino pode adotar com o objetivo de diminuir a evasão escolar na sua instituição. Tratam-se de atitudes benéficas não só para os alunos, que tenderão a dar continuidade em seus estudos, mas também para a escola, que fará jus à sua atividade-fim e melhorará os seus índices de fluxo.

Práticas que contribuem para a redução da evasão escolar

1. Acompanhar a frequência do aluno

O gestor escolar, por mais que seja um profissional ocupado com as várias questões que envolvem gerir uma escola, pode estar mais presente no dia a dia da sala de aula. Procurar conhecer os alunos de perto, acompanhar o desenvolvimento dos professores e conversar com os funcionários da escola são algumas das boas práticas que podem ser implementadas nesse sentido.
Para diminuir os números da evasão escolar, uma atitude simples, mas de grande importância, é acompanhar a frequência dos alunos. Se você perceber que um estudante passou a faltar demais ou que mudou seu comportamento de um ano para o outro, pode ser um sinal de que é preciso prestar mais atenção.  as coisas não estão indo bem em casa.
Converse tanto com o estudante quanto com sua família, procure entender os motivos das faltas e se esforce para buscar soluções que ajudarão a reverter a situação, para mantê-lo dentro da sala de aula. Em casos mais críticos, é válido manter a atenção redobrada.

2. Investir em tecnologia e na qualidade do ensino

Uma pesquisa feita em 2009 pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou que 4 em cada 10 alunos que abandonaram a escola alegavam o desinteresse como principal razão para não voltar às carteiras. Segundo o levantamento, esses jovens não viam sentido nas matérias ensinadas e afirmavam que os conteúdos não os estimulavam a ponto de levar a escola a sério.
Uma saída para esse problema é adaptar o método de ensino à geração que está nas escolas hoje, explorando a tecnologia como aliada na sala de aula. Esses jovens cresceram com maior facilidade de acesso à internet, com perfil de participação e interação nas redes também maiores. Portanto, aulas que são, na verdade, grandes monólogos, não os atraem. Propor novas práticas pedagógicas e investir em algumas ferramentas tecnológicas que apoiam o processo de ensino-aprendizagem podem ajudar a reduzir a evasão escolar.

3. Buscar ajuda

Ainda de acordo com a pesquisa feita pela FGV, 27,1% dos alunos também abandonam a escola por ter que se dedicar ao trabalho. Outros 21,7% alegaram outros motivos — como gravidez, problemas de saúde na família, de transporte, etc. Ou seja, levando esses casos em consideração, nem sempre a escola é capaz de resolver o problema daquele estudante.
Nessa hora, é importante contar com uma rede de apoio sólida. O que acontece dentro dos muros de uma escola é problema de toda a comunidade escolar. Em algumas situações, como a necessidade de abandonar o estudo para ajudar na complementação de renda da família, por exemplo, é importante acionar a assistência social da prefeitura de seu município. É ela quem vai entrar em contato com a família e sugerir o ingresso dessas pessoas em políticas públicas específicas.
Ou seja, estar mais presente no dia a dia dos alunos, dos professores e também dos familiares pode ajudar a diminuir a evasão. Fonte <https://www.somospar.com.br/evasao-escolar-no-brasil/>
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Fonte: IstoÉ- abril/2018

Com base nos textos de apoio e em suas vivências, escreve um texto dissertativo-argumentativo, entre 20 e 30 linhas, sobre o tema: EVASÃO ESCOLAR: COMO REVERTER ESSA SITUAÇÃO? 
Lembre-se de apresentar propostas de intervenção para a problemática abordada. 

segunda-feira, 17 de junho de 2019

Tema 224: A corrupção na sociedade brasileira


Para produzir a sua redação leia os textos motivadores:

Texto 1
Corrupção é o efeito ou ato de corromper alguém ou algo, com a finalidade de obter vantagens em relação aos outros por meios considerados ilegais ou ilícitos. Etimologicamente, o termo "corrupção" surgiu a partir do latim corruptus, que significa o "ato de quebrar aos pedaços", ou seja, decompor e deteriorar algo. A ação de corromper pode ser entendida também como o resultado de subornar, dando dinheiro ou presentes para alguém em troca de benefícios especiais de interesse próprio. A corrupção é um meio ilegal de se conseguir algo, sendo considerada grave crime em alguns países. Normalmente, a prática da corrupção está relacionada com a baixa instrução política da sociedade, que muitas vezes compactua com os sistemas corruptos.
A corrupção na política pode estar presente em todos os poderes do governo, como o Legislativo, Judiciário e Executivo. No entanto, a corrupção não existe apenas na política, ela também pode estar  nas relações sociais humanas, como no trabalho, por exemplo.
Para que se configure a corrupção, são necessários dois atores: o corruptor e o corrompido, além do sujeito conivente e o sujeito irresponsável, em alguns casos.
·  Corruptor: aquele que propõe uma ação ilegal para benefício próprio, de amigos ou familiares, sabendo que está infringindo a lei;
·    Corrompido: aquele que aceita a execução da ação ilegal em troca de dinheiro, presentes ou outros serviços que lhe beneficiem. Este indivíduo também sabe que está infringindo a lei;
·   Conivente: é o indivíduo que sabe do ato de corrupção, mas não faz nada para evitá-lo, favorecendo o corruptor e o corrompido sem ganhar nada em troca. O sujeito conivente também pode ser atuado e acusado no crime de corrupção, segundo prevê o artigo 180 da Convenção Federal do Brasil;
·       Irresponsável: é alguém que normalmente está subordinado ao corrompido ou corruptor e executa ações ilegais por ordens de seus superiores, sem ao menos saber que esses atos são ilegais. O sujeito irresponsável age mais por amizade do que por profissionalismo;

Texto 2

Texto 3

Texto 4


Texto 5


A partir das suas vivências e dos textos motivadores, escreve um texto dissertativo-argumentativo, em prosa, entre 08 e 30 linhas, sobre o tema: a corrupção na sociedade brasileira.

Ao escrever seu texto, lembre-se de citar exemplo(s) e envolver as áreas do conhecimento.


sexta-feira, 31 de maio de 2019

Tema 223: Direitos Coletivos


Para escrever sua redação, leia os textos motivadores e reflita sobre o assunto.


Texto 1
Direitos coletivos constituem direitos transindividuais de pessoas ligadas por uma relação jurídica base entre si ou com a parte contrária, sendo seus sujeitos indeterminados, porém determináveis. Há também a indivisibilidade do direito, pois não é possível conceber tratamento diferenciado aos diversos interessados coletivamente, desde que ligados pela mesma relação jurídica. Como exemplo, citem-se os direitos de determinadas categorias sindicais que podem, inclusive, agir por meio de seus sindicatos. Trata-se do interesse de uma categoria.

Texto 2
Texto 3



Para ler mais: http://www.cnmp.gov.br/direitoscoletivos/

A partir dos textos de apoio e de tuas vivências, escreve um texto dissertativo-argumentativo, em prosa, entre 20 e 30 linhas, sobre o tema: DIREITOS COLETIVOS HOJE: AVANÇO OU RETROCESSO?





domingo, 26 de maio de 2019

Tema 222: o uso de agrotóxicos no Brasil


TEXTO I

O uso de agrotóxicos e o seu impacto na saúde e no meio ambiente configuram um problema para o Brasil, o terceiro maior consumidor do produto no mundo. 
Também conhecidos como defensivos agrícolas, os agrotóxicos são substâncias químicas utilizadas há décadas para combater pragas e doenças nocivas à produção agropecuária.
Nos seres humanos, esses produtos representam a terceira maior causa de intoxicação no Brasil. Os trabalhadores rurais são as maiores vítimas. Segundo o Programa de Vigilância da Saúde das Populações Expostas a Agrotóxicos, da Universidade de Campinas (Unicamp), 1,5 milhão de trabalhadores rurais estão intoxicados no campo. Conforme o estudo, faltam fiscalização e capacitação no emprego desses produtos no campo.
Para o consumidor, o perigo está no prato. Grãos, frutas, verduras e legumes chegam à mesa com resíduos acima do permitido ou com substâncias químicas proibidas pelo Ministério da Agricultura. Os hortifrutigranjeiros são os produtos que mais oferecem perigo. Um estudo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) revelou que morango, alface, batata, maçã e banana têm resíduos de pesticidas acima do permitido. 
No meio ambiente, os agrotóxicos contaminam o solo e a água, e atingem os animais. Os estados que mais consomem o produto são Paraná, São Paulo e Mato Grosso. 

TEXTO II

O pacote de projetos que altera a regulação dos defensivos agrícolas no Brasil traz uma série de mudanças em relação à atual Lei dos Agrotóxicos, que é de 1989. A proposta já passou por diversas comissões na Câmara dos Deputados, e só foi reprovada na Comissão de Seguridade Social e Família. A última aprovação ocorreu no fim de junho, em Comissão Especial. Agora, a proposta está pronta para seguir para votação em plenário. Acompanhe quais são as principais alterações:
– Hoje, para ser autorizado, o agrotóxico só é registrado pelo Ministério da Agricultura (Mapa) depois de passar por análises da Anvisa e do Ibama, que avaliam as consequências para a saúde humana e para o meio ambiente. A proposta prevê que o processo seja coordenado pelo Ministério da Agricultura, e não mais por cada órgão independentemente. Na prática, aumenta o poder de decisão do Mapa em relação aos outros órgãos.
– Os estados, hoje, podem ter legislações mais rígidas que as federais em relação ao uso de agrotóxicos. A nova legislação retira essa prerrogativa – o que alguns especialistas avaliam como inconstitucional.
– A proposta tem o apoio de entidades ruralistas e governamentais ligadas à agricultura, como a Embrapa, que emitiu nota técnica defendendo a medida. Por outro lado, representantes de ONGs, Ministério Público de diversos estados (inclusive de Santa Catarina), órgãos do Ministério da Saúde e do Meio Ambiente se posicionam contrários. Em junho, a Organização das Nações Unidas (ONU) enviou ao governo brasileiro um comunicado em que alerta que as mudanças “violarão direitos humanos de trabalhadores rurais, comunidades locais e consumidores dos alimentos produzidos com a ajuda de pesticidas”.

Texto III

Texto IV







A partir da leitura dos textos motivadores  e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa, entre 15 e 30 linhas, sobre o tema “O uso de agrotóxicos no Brasil”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.




Fonte: Guia do Estudante