terça-feira, 27 de outubro de 2020

Tema 235: A exploração dos recursos naturais no Brasil

 



A partir de seus conhecimentos prévios e dos textos de apoio, redija um texto dissertativo-argumentativo, em prosa, sobre o tema: A EXPLORAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS NO BRASIL.


A expansão populacional e o crescimento econômico são as maiores pressões sobre os recursos naturais do planeta. Em agosto de 2018, a humanidade já havia esgotado os recursos que deveriam perdurar por 12 meses.

Desenvolvido pela seção de Meio Ambiente da ONU, o Panorama Global sobre Recursos 2019 destacou que cerca de 90% da perda de biodiversidade e estresse hídrico estão relacionados à extração e transformação de recursos naturais. As atividades ainda são responsáveis por aproximadamente metade das emissões de gases de efeito estufa (GEEs) mundiais.

Os recursos mais explorados são materiais, alimentos e combustíveis fósseis, cujo uso quase dobrou desde 1970. Estima-se que a quantidade de carvão, petróleo e gás natural extraídos em 2017 chegou a 15 bilhões, contra 6 bilhões retirados há 47 anos. Anualmente, o uso dos minerais metálicos cresce 2,7%, refletindo a importância que possuem em projetos de infraestrutura, manufatura e produção de bens de consumo.

Igualmente às ligas metálicas, os minerais não metálicos, como areia, cascalho e argila, têm sido cada vez mais procurados. A utilização desses bens, empregados principalmente na construção civil e produção de fertilizantes, aumentou cerca de cinco vezes desde os anos 1970. Conforme o levantamento, a areia utilizada em construções está sendo extraída hoje em níveis insustentáveis.

O prognóstico é que, até 2060, o uso global de materiais pode dobrar. Hoje, o volume de recursos extraídos gira em torno de 92 bilhões de toneladas, podendo chegar a 190 bilhões de toneladas nas próximas décadas. Nesse cenário, as emissões de gases do efeito estufa poderiam aumentar em 43%.

“A extração de materiais é um dos principais responsáveis pelas mudanças climáticas e perda da biodiversidade - um desafio que só vai piorar a não ser que o mundo empreenda urgentemente uma reforma sistemática do uso de recursos”, concluiu o especialista em mudanças climáticas da ONU Meio Ambiente, Niklas Hagelberg.

Para os autores do estudo, é possível melhorar a maneira como extraímos e processamos os recursos, reduzindo os impactos ambientais associados ao desenvolvimento econômico. Dentre as soluções está o financiamento sustentável, no qual os governos podem fornecer incentivos fiscais a projetos ambientais. Outra alternativa é promover a economia circular, estabelecendo infraestruturas eficazes de reciclagem e promovendo designs inteligentes para aumentar a vida útil dos produtos.

A agricultura contribui para a escassez de água. Outro impacto da agricultura sobre os recursos naturais é o uso indiscriminado do solo. Em uma década (2000-2010), a área total de terra para cultivos no mundo aumentou de 15,2 milhões de km² para 15,4 milhões de km². Apesar de terem diminuído na Europa e América do Norte, os campos agrícolas expandiram na Ásia, África e América Latina.

Matriz fóssil

Dados de 2014 do Banco Mundial mostram que 66% da energia global é fornecida por combustíveis fósseis. Para os especialistas, acelerar a transição energética da matriz fóssil para a renovável é a chave para preservação dos recursos. Entretanto, os subsídios destinados ao setor fóssil são muito maiores que os cedidos às energias renováveis, mesmo que os custos de geração das modalidades verdes tenham caído nos últimos anos.

Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), os investimentos em energias renováveis caíram 2% em 2018, enquanto os incentivos a projetos de petróleo e gás não param de crescer. Essa tendência é observada desde 2017, quando a quantia aplicada ao fomento de energias fósseis ultrapassou 300 bilhões de dólares, contra U$270 bilhões investidos no ano anterior. Fonte: https://www.amda.org.br/index.php/comunicacao/informacoes-ambientais/5620-exploracao-dos-recursos-naturais-e-responsavel-por-90-da-perda-de-biodiversidade-e-estresse-hidrico Julho/2019

 

 Para saber mais, acesse: 

https://www.todamateria.com.br/recursos-naturais/


Ao desenvolver seu texto, selecione argumentos pertinentes para defender seu ponto de vista. Lembre-se de apontar propostas de intervenção para o problema identificado.


sábado, 17 de outubro de 2020

Repostagem dos temas 9, 10, 11, 12 e 13 - voto e democracia

 

Temas 9, 10, 11, 12 e 13: voto e democracia


Para desenvolver seu texto, leia os textos de apoio e reflita sobre os temas propostos.

Texto 1
Ideologia - cazuza e Frejat
Meu partido
É um coração partido
E as ilusões
Estão todas perdidas
Os meus sonhos
Foram todos vendidos
Tão barato
Que eu nem acredito
Ah! eu nem acredito...

Que aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Frequenta agora
As festas do "Grand Monde"...

Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma pra viver
Ideologia!
Eu quero uma pra viver...

O meu prazer
Agora é risco de vida
Meu sex and drugs
Não tem nenhum rock 'n' roll
Eu vou pagar
A conta do analista
Pra nunca mais
Ter que saber
Quem eu sou
Ah! saber quem eu sou..

Pois aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Agora assiste a tudo
Em cima do muro
Em cima do muro...

Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma pra viver
Ideologia!
Pra viver...

Pois aquele garoto
Que ia mudar o mundo
Mudar o mundo
Agora assiste a tudo
Em cima do muro
Em cima do muro...

Meus heróis
Morreram de overdose
Meus inimigos
Estão no poder
Ideologia!
Eu quero uma pra viver
Ideologia!
Eu quero uma pra viver..
Ideologia!
Pra viver
Ideologia!
Eu quero uma pra viver...

Texto 2

esde a Constituição de 1988 que o sufrágio universal foi instituído para a escolha dos ocupantes desses cargos acima mencionados. Sufrágio universal significa que todo o cidadão dentro das normas legais tem direito ao voto. Tal configuração de participação política foi uma vitória no sentido de ampliação dos critérios da democracia representativa no país, já que todos os cidadãos com mais de 16 anos, homens ou mulheres, alfabetizados ou analfabetos, têm direito a escolher seu representante através do voto.

Porém, na história do voto do Brasil, nem sempre foi assim. As votações que existiam durante a colônia e durante o Império brasileiro estavam restritas a homens que detinham certo nível de renda. Com o advento da República, o voto foi estendido aos demais homens, mas não às mulheres. Estas somente puderam participar das eleições no Brasil a partir de 1932, com a reforma do Código Eleitoral.

A existência dos períodos ditatoriais, como entre 1937 e 1945 e entre 1964 e 1985, diminuiu muito a abrangência da participação política dos cidadãos na escolha de seus representantes políticos. A restrição histórica à participação de boa parte da população na escolha de seus representantes através do voto fez com que o sufrágio universal estabelecido na Constituição de 1988 ganhasse uma enorme importância.

Através do voto, é possível ao eleitor e ao cidadão escolher dentre um leque de opções previamente estabelecido uma pessoa que o representará em algumas das instituições políticas por um período determinado. Essa escolha, na forma ideal, deve ser feita com consciência política e após uma análise das propostas do candidato e de sua viabilidade de aplicação, além do histórico pessoal e político do candidato. Fonte: Brasil Escola


Texto 3




TEMAS:


09. O poder do voto.


10. Como transformar um país por meio do voto?


11. O que posso fazer para mudar o mundo?


12. A democracia e o poder de transformação do voto.


13. O voto deve continuar sendo obrigatório no Brasil?

Ao desenvolver tua redação, justifica teu ponto de vista com ideias que sustentem a argumentação pretendida. Lembra de usar as várias áreas do conhecimento, a tua experiência de mundo e aponta sugestões na abordagem do tema.
Para a modalidade ENEM, lembre-se de identificar o problema e apontar propostas de intervenção.

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Tema 234: FALSIFICAÇÃO DE CURRÍCULO

Com base nos textos de apoio e em suas vivências, produza um texto dissertativo-argumentativo.




Texto 1

Tem se tornado cada vez mais comum políticos brasileiros divulgarem seus currículos Lattes turbinados com títulos falsos. Dessa vez, o alvo é o recém-nomeado ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli. Desde a última sexta-feira, informações colocaram em dúvida a veracidade de títulos acadêmicos divulgados em seu extenso currículo. No entanto, ele não é o primeiro a cair em contradição.

Neste caso de Witzel, ele teria feito um pedaço da pós-graduação em "judicialização da política" que, na época, cumpria na Universidade Federal Fluminense, desde 2015, e que teria feito no campus de Cambridge. No entanto, isso nunca aconteceu e o governador sequer manifestou interesse em participar da seleção. Assim como Decotelli, outros ministros do governo Jair Bolsonaro (sem partido) também turbinaram seus respectivos currículos. A ministra da Família, Damares Alves; do Meio Ambiente, Ricardo Salles; e os ex-ministros da Educação Ricardo Vélez Rodriguez e Abraham Weintraub, estão na lista.

Uma reportagem do jornal Folha de S. Paulo mostrou que a ministra da Família e Direitos Humanos, Damares Alves, não era "mestre em educação" e "em direito constitucional e direito da família", como a ministra afirmava em seus discursos. No entanto, ela afirmou que seu título tem a ver com o ensino bíblico e que "diferentemente do mestre secular que precisa ir a uma universidade para fazer mestrado, nas igrejas cristãs é chamado mestre todo aquele que é dedicado ao ensino bíblico".

Já o ministro do meio ambiente, Ricardo Salles, afirmou em seu currículo que é mestre em direito público pela Universidade Yale. No entanto, a universidade negou a existência de registro de frequência do ministro. Em relação ao ex-ministro da Educação Abraham Weitraub, foram encontrados dois artigos idênticos publicados em períodos diferentes que exigem ineditismo do material, ou seja, também foi acusado de plágio. Por fim, teve o caso do também ex-ministro da Educação Ricardo Vélez Rodriguez que errou 22 vezes em seu currículo Lattes. As inconsistências ocorreram inúmeras vezes, como “esquecer” de acrescentar coautores de seus textos. Fonte: Folha de Pernambuco

Texto 2

O currículo acadêmico apresentado pelo desembargador Kassio Nunes Marques, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao Supremo Tribunal Federal (STF), traz um curso de pós-graduação que não é confirmado pela Universidad de La Coruña, na Espanha. Nos últimos dias, o Estadão consultou universidades citadas no currículo apresentado por Marques sobre os cursos que ele afirma ter feito.

No documento que enviou ao Tribunal Regional Federal da Primeira Região (TRF-1), e publicado no site da Corte, Marques menciona que concluiu pós-graduação em "Contratación Pública", pela Universidad de La Coruña. A instituição, porém, informou que não oferece nenhuma pós-graduação deste curso.

Questionada pela reportagem, a universidade afirmou que as informações públicas de alunos estão disponíveis no site da instituição. O doutorado aparece, de fato, na página da universidade - com um detalhe: a tese foi defendida há apenas 11 dias, em 25 de setembro. O pós-doutorado em Direitos Humanos, no entanto, não consta no banco de dados públicos da Universidade de Salamanca.

Mais um curso de pós-doutorado consta no currículo de Kassio Marques, o de Direito Constitucional, pela Universidade de Messina (Universitá Degli Studi di Messina), na Itália. Questionada pela reportagem há quatro dias, a universidade ainda não respondeu sobre a atuação do desembargador neste curso.

Chama ainda a atenção o fato de Kassio Marques, com 48 anos de idade, ter concluído o doutorado apenas 11 dias atrás e já possuir dois pós-doutorados consumados em sua carreira acadêmica. O desembargador também não faz uso de um instrumento regularmente utilizado para comprovar a experiência acadêmica, o currículo Lattes, ferramenta básica usada para atestar, com detalhes, a formação e vida acadêmica.

No Brasil, Kassio Marques informou, em seu currículo, que possui mais uma pós-graduação, dessa vez em Ciências Jurídicas, pela Faculdade Maranhense - MA. A reportagem não localizou nenhuma instituição de ensino superior com esse nome que ofereça essa pós-graduação. A Faculdade Maranhense (FAM), contatada pela reportagem, informou que não tem cursos relacionados ao Direito.  Fonte: Notícias Uol

Texto 3

Mentir no currículo e a justa causa 


Em 2013, a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara de Deputados rejeitou um projeto de lei que tinha como proposta tipificar como crime a falsificação de currículos. A justificativa utilizada é falsificação de currículo poder ser enquadrada no artigo 298 do Código Penal, que prevê reclusão, de um a cinco anos, para quem falsificar documento particular. 

Nos últimos anos decisões recentes da Justiça sobre mentiras no currículo têm dado parecer favorável a demissão do funcionário por justa causa quando são identificadas mentiras sobre conclusão do ensino médio, por exemplo.

Mesmo quando não há uma falsificação direta de documento, como é o caso do ensino médio, exagerar nas informações do currículo ou passar dados que não condizem com a realidade, como o tempo de experiência, pode acarretar problemas para o profissional. Caso consiga o cargo, em algum momento será cobrado conforme as descrições em seu currículo. As empresas verificam escolaridade do funcionário e outros dados, por isso mentira experiência profissional ou tempo de trabalho pode ser prejudicial à sua carreira. 

Com base em suas vivências e nos textos de apoio, escreve um texto dissertativo-argumentativo, em prosa, entre 20 e 30 linhas sobre o tema:  FALSIFICAÇÃO DE CURRÍCULO. Para produzir e embasar seu texto, busque argumentos consistentes e  lembre-se de apontar propostas de intervenção para o problema identificado.

Tema 233: xenobobia e sinofobia

 Leia os textos de apoio, reflita e escreva um texto dissertativo-argumentativo.

Texto 1

xenofobia é o nome que utilizamos em referência ao sentimento de hostilidade e ódio manifestado contra pessoas por elas serem estrangeiras (ou por serem enxergadas como estrangeiras). Esse preconceito social tornou-se mais comum em virtude do grande fluxo de migrações que tem acontecido.

A xenofobia é manifestada contra diferentes grupos em todo o planeta. Na Europa, por exemplo, os árabes e muçulmanos têm sido alvo de grande preconceito, assim como os mexicanos e latinos, em geral, nos Estados Unidos. No Brasil, também se vivencia esse problema, principalmente contra os imigrantes venezuelanos  e haitianos. 

A palavra xenofobia surgiu da junção de duas palavras do idioma grego: xénos (estrangeiro, estranho) e phóbos (medo). Significa, portanto, “medo do diferente” ou “medo do estrangeiro”. No sentido clássico da palavra, o seu significado foi muito utilizado para retratar a aversão que pessoas podem sentir de um grupo estrangeiro, mas também pode ser empregado para a aversão contra pessoas do mesmo país, mas que são consideradas forasteiras.

O ódio e repulsa que caracterizam a xenofobia estão, geralmente, relacionados com questões históricas, sociais, econômicas, culturais, religiosas etc. A xenofobia sempre é fruto do desconhecimento do outro e surge acompanhada de estereótipos que reforçam o preconceito sobre determinado grupo. Esse preconceito também pode ser acompanhado de etnocentrismo, a noção de que a própria cultura é superior à outra.

  • Xenofobia no Brasil

Os brasileiros em muitas partes do mundo, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, são vítimas da xenofobia e, por isso, tratados de maneira preconceituosa. Essa realidade, porém, não impede que aqui em nosso país exista xenofobia contra outras pessoas. No Brasil, existem práticas da xenofobia contra estrangeiros, mas também contra brasileiros oriundos de diversas regiões do país.

Grupos estrangeiros que sofrem bastante com a xenofobia são os haitianos e venezuelanos, por causa do grande número de migrantes dessas nacionalidades no Brasil. Outras nacionalidades que são frequentemente alvos de preconceito em nosso país são bolivianos, angolanos, moçambicanos e pessoas de outras nacionalidades africanas.

Mas há também outro lado da xenofobia no Brasil. Aquela que é reproduzida contra os próprios brasileiros que são originários de outras regiões do país. Isso é muito comum em locais que recebem grande quantidade de pessoas à procura de emprego e de uma vida melhor. Em geral, esse preconceito manifesta-se muito contra pessoas das Regiões Norte e Nordeste do Brasil. Fonte: Brasil Escola

Texto 2 

Sinofobia

Em meio a tantos questionamentos contemporâneos se o mundo pós-pandemia será mais solidário ou individualista, uma parte dessa história já se antecipou e mostrou sua cara, que é nada atraente. Atualmente, a sinofobia (preconceito contra a China) é um fenômeno global que se manifesta da forma atroz e despudorada, e que pode acarretar consequências dramáticas para o futuro mundial.

Desde a explosão da pandemia, o racismo contra os chineses têm acontecido em muitos países, sendo estimulado pelos Estados Unidos, que inventaram o estigma de “vírus chinês”, requentando a velha ideia de associar a China a algo contagioso. Há muitos anos, desde que a China surgiu como potência mundial, boa parte do soft power norte-americano tem se dedicado a estereotipar os chineses como algo que infecta e poliu o mundo com mercadorias ou com epidemias. Para Donald Trump, que trava uma guerra comercial com a China, a pandemia foi a desculpa perfeita para aumentar a tensão contra os chineses. A disputa, evidentemente, é por hegemonia no sistema mundial.

O que faz menos sentido, contudo, é que países latino-americanos transformem a China em espantalho e comprem a mesma narrativa estado-unidense contra seu maior parceiro comercial. Mas definitivamente a racionalidade econômica não é o que embasa a sinofobia. O governo de Jair Bolsonaro escolheu a China como o seu mais novo inimigo externo para responsabilizar pelos seus fracassos na condução da pandemia da covid-19.

As consequências da hostilidade contra a China são dramáticas em muitos níveis. Em primeiro lugar, representa uma fase em que não apenas a hegemonia euro-americana se reorganiza, mas também recoloca países emergentes em uma posição de subalternidade, eliminado a possibilidade de relações mais simétricas no plano internacional.

Em segundo lugar, isso atiça o racismo contra imigrantes chineses no exterior, que são vítimas de violência diária nas mais diversas partes do mundo, apontando os limites de uma sociedade global e cosmopolita, justamente em tempos de avanço dos supremacistas brancos que contestam o que chamam de “globalismo” e reivindicam uma pureza da “civilização ocidental”. Em terceiro lugar, isso provoca a reação da China que adota uma diplomacia de confronto, de defesa e ataque, o que também serve para mobilizar o seu próprio nacionalismo e legitimar políticas autoritárias no âmbito doméstico.

Até onde, e por quais meios, a China irá reagir é talvez a maior incógnita a ser decifrada nas relações internacionais na contemporaneidade. E não é exagero dizer que a paz mundial depende dessa resposta. Fonte: El País


Com base em suas vivências e nos textos de apoio, escreve um texto dissertativo-argumentativo, em prosa, entre 20 e 30 linhas sobre o tema:  XENOFOBIA E SINOFOBIA: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS. Para produzir e embasar seu texto, busque argumentos consistentes e  lembre-se de apontar propostas de intervenção para o problema identificado.