quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Tema 297: dez anos da Lei de Cotas no Brasil

 

Leia os textos motivadores que seguem e desenvolva o seu texto

Texto 1

Lei das Cotas - Programa Fantástico


Texto 2

Dez anos da Lei das Cotas: o que mudou?


Texto 3

Cotas Raciais


A partir dos textos de apoio e de tuas leituras de mundo, escreve um texto dissertativo, entre 08 e 30 linhas, sobre o tema: dez anos da Lei de Cotas no Brasil.  Lembre-se de apresentar proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.   Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. 

domingo, 14 de agosto de 2022

Tema 296: Desafios para a inclusão social da população refugiada no Brasil

 



Ministério da Justiça apresenta sétima edição do relatório “Refúgio em Números” e painel interativo de decisões sobre pedidos de reconhecimento da condição de refugiado desde 1985

Brasília, 21 de junho de 2022 – Desde 1985, o Brasil reconheceu cerca de 60 mil pessoas como refugiadas, a maioria delas (48.789) proveniente da Venezuela – seguido por pessoas da Síria (3.667), República Democrática do Congo (1.448) e Angola (1.363). Nessa população, cerca de 90% são pessoas entre 18 e 45 anos de idade. E, apenas em 2021, foram confirmados 3.086 pedidos de reconhecimento da condição de refugiados, sendo que pessoas da Venezuela e de Cuba foram as que mais obtiveram essa confirmação. Do total de casos confirmados em 2021, 50,4% deles foram feitos por crianças e adolescentes na faixa etária de 5 a 14 anos.

            Estes e outros dados sobre o sistema de proteção internacional de refugiados no Brasil foram atualizados pelo Ministério da Justiça ontem, 20 de junho, data em que é observado o Dia Mundial do Refugiado. A atualização se deu por meio da sétima edição do relatório “Refúgio em Números”, editado pelo Observatório das Migrações Internacionais (OBMigra), e da versão atualizada do Painel Interativo de Decisões sobre Refúgio no Brasil, produzido pelo ACNUR (Agência da ONU para Refugiados) em parceria com o Conare (Comitê Nacional para Refugiados).

            O “Refúgio em Números” e o novo painel foram lançados durante o evento virtual “Migração e Refúgio no Brasil”, realizado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Segundo o coordenador-geral do Conare, Bernardo Laferté, o relatório é “um esforço antigo que, ano a ano, tem se consolidado como uma política de transparência ativa de números. Ele apresenta um retrato do refúgio no Brasil e os dados que são vitais para elaboração de políticas públicas efetivas”.

            O evento virtual também celebrou os 25 anos da Lei Brasileira de Refúgio (Lei 9.474, de 22 de julho de 1997), que criou o Conare e tem assegurado o funcionamento regular do sistema asilo no país, com a participação da sociedade civil e do ACNUR no comitê. A lei brasileira garante direitos básicos para as pessoas refugiadas e tem sido considerada um modelo, pois assegura o acesso das pessoas refugiadas a direitos e serviços nas mesmas condições dos nacionais, garantindo assim sua proteção.

            De acordo com o relatório “Refúgio em Números”, somente no ano passado, 29.107 pessoas solicitaram o reconhecimento da condição de refugiado no Brasil, provenientes de 117 países, sendo a maior parte venezuelanos (78,5%), angolanos (6,7%) e haitianos (2,7%). Além disso, o Conare proferiu 70.933 decisões em 2021, número considerado como o maior volume da década.

            Plataforma Interativa

            Plataforma Interativa de Decisões sobre Refúgio no Brasil compila dados referentes a decisões com e sem análise de mérito feitas pelo Estado brasileiro de 1985 (antes mesmo da criação do Conare) a 2021. Pelo painel, é possível constatar que, ao final de 2021, existiam 60.011 pessoas reconhecidas como refugiadas no país.

            25 anos da Lei de Refúgio

Lei 9.474/97. Os 25 anos da lei encontra o Brasil na ponta como pioneiro na proteção dos refugiados a nível global. A lei é uma importante peça legislativa e um marco histórico na defesa e proteção dos direitos humanos da população refugiada no país. uma lei específica sobre refugiados a qual mostra a manifestação social do Brasil de acolher quem foge de situações de conflito, violência e perseguição.

Fonte: https://www.acnur.org/portugues/2022/06/21/no-dia-mundial-do-refugiado-brasil-atualiza-dados-sobre-populacao-refugiada-no-pais/

 

            Mais de 30% dos refugiados no Brasil têm ensino superior, aponta pesquisa da ONU

 

            Refugiados que vivem no Brasil têm escolaridade acima da média brasileira, mas são mais afetados pelo desemprego e poucos conseguem revalidar o diploma no país, de acordo com um levantamento inédito feito pela Agência da ONU para Refugiados (Acnur).

            O relatório, divulgado nesta quinta-feira (30), entrevistou 487 imigrantes que foram forçados a deixar seu país de origem e, agora, vivem em 14 cidades brasileiras (veja detalhes abaixo). Juntos, esses municípios concentram 94% dos refugiados sob proteção do governo federal. No Brasil, até o ano passado, o Ministério da Justiça reconheceu 10,5 mil pessoas nessa condição.

                Segundo o documento, 34% dos refugiados ouvidos na pesquisa concluíram o ensino superior, e 3% já cursaram alguma pós-graduação – especialização, mestrado ou doutorado. Entre a população brasileira acima de 25 anos, apenas 15% concluíram o mesmo nível de ensino. Os refugiados demonstram elevado capital linguístico e capital escolar acima da média brasileira, ou muito acima se considerarmos apenas a população brasileira negra e parda", aponta o documento.

            Apesar do número de diplomados vindos para o Brasil, os refugiados se deparam, contudo, com dificuldades na revalidação dos diplomas. Entre os entrevistados – pessoas acima de 18 anos –, apenas 14 conseguiram aproveitamento dos anos de estudos, contra 133 que não conseguiram.

            Além disso, 92% do total declarou falar português. Para os especialistas, a alta taxa de escolaridade é um "estímulo à continuação dos estudos no Brasil". Para esta pesquisa, no entanto, foram excluídos refugiados nascidos em Angola – por já falarem o português.

Mercado de trabalho

            Os dados mostram ainda que mais da metade (57%) dos entrevistados estavam trabalhando entre junho de 2018 e fevereiro de 2019. Neste grupo, 22% desempenham algum tipo de atividade empresarial, o que revela que entre esse público, "o empreendedorismo não é apenas um sonho, mas uma realidade", diz o documento.

            Dentre 462 refugiados que responderam a respeito, 315 (68%) não atuavam em suas áreas de formação. Para a ONU, o índice elevado pode ser resultado da "falta de informações ou pelo baixíssimo número daqueles que conseguiram revalidar seus diplomas" – apenas 14 casos.

            No outro extremo, 19%, ou 95 refugiados, estavam desempregados neste período. O índice é superior à média nacional – de 12%, em março. Além disso, ficou constatado que 25% dos imigrantes forçados recebidos pelo Brasil estão fora do mercado de trabalho, ou seja, desocupados e não procuraram emprego.

Para a ONU, o número é "bastante preocupante" por se tratar de uma população vulnerável. "Trata-se de população obrigada a deixar seu país de origem em condições de grande fragilidade e que não está conseguindo gerar renda no país de destino", destaca o documento.

                Por outro lado, 26 entrevistados (5%) declararam-se "ocupados com afazeres domésticos" e 3 refugiados (0,6%) são aposentados ou pensionistas. Por fim, 42 pessoas acima de 18 anos se identificaram como estudantes e, por isso, não estavam trabalhando nem procurando emprego.

Fonte: G1 - Por Marília Marques - 30/05/2019

A partir dos textos de apoio e de tuas leituras de mundo, escreve um texto dissertativo, entre 08 e 30 linhas, sobre o tema: Desafios  para a inclusão social da população refugiada no Brasil.  Lembre-se de apresentar proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.   Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. 

 

Tema 295: DESAFIOS DA MOBILIDADE URBANA NO BRASIL.

 

A mobilidade urbana é um conceito bastante discutido nas políticas públicas que envolvem o planejamento das cidades. Trata-se do modo como a população urbana se locomove pelos espaços geográficos urbanos, além de interferir diretamente no bem-estar social da população.

A mobilidade urbana pode ser entendida como uma maneira de como as pessoas transitam nos espaços urbanos, seja de maneira individual (a pé, bicicletas, motocicletas e/ou carros), seja de maneira coletiva (ônibus, metrô, trem, etc.).



CAUSAS DOS PROBLEMAS DA MOBILIDADE URBANA NO BRASIL

Por se tratar do direito de ir e vir  das pessoas, a mobilidade urbana está diretamente ligada ao processo de urbanização das cidades, no início  na década de 1930.

PROBLEMAS E CONSEQUÊNCIAS DA MOBILIDADE URBANA NO BRASIL

Com o desenvolvimento da indústria associada ao êxodo rural, as cidades brasileiras cresceram assustadoramente nas últimas décadas do século. Para comparar, a taxa de população vivendo nas zonas rurais, no início do século passado, era de 65%, já nas urbanas era de 35%. No fim do mesmo século, a população urbana era de 80% contra 20% da população rural.

 

Esses dados revelam uma grande mudança de espaço, ocorrida durante o século XX, principalmente após 1930-40, quando foi acentuado o êxodo rural. O planejamento urbano e a evolução dos meios de transportes coletivos nas grandes cidades brasileiras não acompanharam esse crescimento urbano rápido. Com isso, os transportes coletivos ficaram aquém do esperado, o que acarretou um  aumentando do número de veículos.

O número cada vez maior de veículos nas ruas se deve vários fatores, como:

- aumento da renda média dos últimos anos;

- péssima qualidade dos transportes coletivos;

- créditos facilitados ao consumidor;

- política histórica de priorizar rodovias;

- redução de impostos sobre produtos industrializados (carros e motocicletas); entre outros.

 

MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL NO BRASIL

A mobilidade urbana sustentável deve passar por um planejamento urbano. incentivos ao uso de  transportes coletivos, caronas,  rodízios de carros e pedágios urbanos que podem melhorar até as condições ambientais.

O uso de bicicletas e carros elétricos auxiliares também contribuem com  numa mobilidade sustentável, pois evitaria, nessas modalidades, emissão de poluentes nos espaços urbanos.

 

LEGISLAÇÃO DA MOBILIDADE URBANA NO BRASIL

A legislação brasileira garante uma política pública teoricamente eficiente quando o assunto é mobilidade urbana. Dentre as leis que auxiliam na melhoria da mobilidade nas cidades, temos:

- Estatuto das Cidades;

- Lei 12.587/12 (que rege as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana);

- Lei 13.089/15 (conhecida como Estatuto da Metrópole);

- Lei 13.683/18, que alterou pequenas mudanças nas duas leis anteriores.

As leis dos municípios constam em um Plano de Mobilidade Urbana que atende a uma série de requisitos, como ciclovias e ciclofaixas, sustentabilidade no transporte público, proteção de áreas ambientais, entre outros.

 

DESAFIOS DA MOBILIDADE URBANA NO BRASIL

Os grandes desafios da mobilidade urbana brasileira passam pelo trânsito das grandes e médias cidades. 

Além do trânsito, as políticas de expansão devem ser estendidas à população e às áreas cada vez mais periféricas, que são desagregadas pelo poder público em relação à mobilidade. 

SOLUÇÕES PARA A MOBILIDADE URBANA NO BRASIL

Vários geógrafos e urbanistas dedicam-se ao estudo da mobilidade urbana e, consequentemente, à mobilidade nos espaços públicos. Dentre algumas soluções, podemos citar:

- ampliar áreas atendidas pelos transportes públicos coletivos (ônibus, metrô e trem);

- diversificar o uso dos meios de transporte (carros, bicicletas, ônibus, motocicletas);

- flexibilidade no horário das atividades urbanas: comércio em uma hora, atividades escolares em outra, para distribuir a mobilidade ao longo do dia;

 

- incentivo a caronas coletivas para pessoas que vão para a mesma direção;

 

- integração entre os transportes públicos (ônibus integrado com metrô, por exemplo).

Fonte: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/mobilidade-urbana-no-brasil.htm

 

A partir dos textos de apoio e de tuas leituras de mundo, escreve um texto dissertativo, entre 08 e 30 linhas, sobre o tema: DESAFIOS DA MOBILIDADE URBANA NO BRASIL. Lembre-se de apresentar proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.   Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. 

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Tema 294: A QUARTA ONDA DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E A NECESSIDADE DE UM NOVO TIPO DE PROFISSIONAL: O TRABALHADOR 4.0.

 Para escrever o seu texto, leia o texto de apoio:

Trabalhador 4.0


A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação portuguesa, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre 

 A QUARTA  ONDA   DA   REVOLUÇÃO   INDUSTRIAL    E    A   NECESSIDADE   DE   UM NOVO   TIPO   DE   PROFISSIONAL:   O   TRABALHADOR   4.0.

Se escrever na modalidade ENEM, lembre-se de apresentar proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.