terça-feira, 1 de novembro de 2016
Tema 221: Mosquito Aedes Aegypti
O adolescente e as drogas
A adolescência é uma fase do desenvolvimento humano em que ocorrem muitas mudanças, é uma fase conflituosa da vida devido às transformações físicas e emocionais vividas. Surge a curiosidade, os questionamentos, a vontade de conhecer, de experimentar o novo mesmo sabendo dos riscos, e um sentimento de ser capaz de tomar as próprias decisões. É o momento que o adolescente procura sua identidade, não mais se baseando nas orientações dos pais, mas também nas relações que constrói principalmente com o grupo de amigos. Para a grande maioria dos jovens, ter experiências novas (lugares, músicas, amigos e também drogas) não necessariamente trará problemas permanentes, e muitos se tornarão adultos saudáveis. Mas há jovens que passam a ter problemas a partir dessas experiências,e por conta disso a adolescência é um período de risco para o envolvimento com as drogas. Ao menos em parte, os riscos podem ser atribuídos às próprias características da adolescência tais como:
- necessidade de aceitação pelo grupo de amigos
- desejo de experimentar comportamentos visto como "de
adultos"
- sensação de onipotência "comigo isso não acontece"
- grandes mudanças comportamentais gerando insegurança
- aumento da impulsividade
A família, por sua vez, pode atuar com o um fator de risco ou protetor para o uso de substância psicoativas. Filhos de dependentes de álcool e drogas apresentam risco quatro vezes maior de também se tornarem dependentes. Mas o desenvolvimento da dependência irá depender da interação de:
- aspectos genéticos
- características de personalidade
- fatores ambientais, que poderão ser protetores ou até mesmo de
risco para o uso de drogas
Crianças que crescem em um ambiente com limites e regras claras, geralmente são mais seguras e sabem o que podem e o que não podem fazer. Quando se deparam com um limite, sabem lidar com a frustração. Crianças criadas sem regras claras, buscam testar os limites dentro de casa, adotando um comportamento desafiador com os pais e, posteriormente, ao entrar na adolescência, repetem esse mesmo comportamento desafiador fora de casa. Além disso por não estarem acostumados a regras e limites, não aceitam quando estes lhe são impostos. Alguns estudiosos afirmam que adolescentes desafiadores e que não sabem lidar com frustrações, apresentam maior risco para o uso de drogas. Por outro lado, o monitoramento por parte dos pais e um bom relacionamento entre eles, é um importante fator de proteção em relação ao uso de drogas.
Dentre os fatores
internos que podem facilitar o uso de álcool e drogas pelos adolescentes se
destacam:
- insatisfação
- insegurança
- sintomas depressivos
Os sintomas depressivos na adolescência, são por um lado normais, em virtude das grandes mudanças biológicas e psíquicas, mas muitas vezes podem apresentar fator de risco. O jovem que está triste ansioso ou desanimado, pode buscar atividades ou coisas que o ajudem a se sentir melhor. Neste sentido as drogas podem proporcionar, de forma imediata, uma melhora ou alívio a esses sintomas. Quanto mais impulsivo e menos tolerante à frustração for o adolescente, maior será esse risco.
Alguns estudos mostram que adolescentes que apresentam sintomas depressivos (se isolam da família e amigos, sentem-se infelizes, descontentes e incompreendidos, com baixa autoestima) passam mais rápido da fase de experimentação para o abuso e, consequentemente, para a dependência.
- É no período entre a adolescência e o início da idade adulta
que ocorrem os maiores níveis de experimentação e problemas
relacionados ao uso de álcool e outras drogas.
- Muitos jovens, apesar do pouco tempo de uso de substâncias, passam
muito rapidamente de um estágio de consumo para outro, além de fazerem o
uso de várias substâncias ao mesmo tempo. Por outro lado, uma grande
parcela deles diminui significativamente o consumo no início da fase
adulta, para adequar-se às obrigações da maturidade, (trabalho, casamento
e filhos).
- Vários estudos demonstram que quanto mais cedo se inicia o uso de drogas, maior a chance de desenvolvimento de dependência.
- grande disponibilidade de drogas
- maior tolerância em relação ao consumo de algumas substâncias
- Estresse gerado por conflitos familiares e falta de estrutura
familiar como: pais distantes, dificuldade dos pais estabelecerem limites
para o adolescente, mudanças significativas (de cidade, perda de um dos
pais)
- características de personalidade: baixa autoestima, baixa autoconfiança,
agressividade, impulsividade, rebeldia, dificuldade de aceitar ser
contrariado
- transtornos psiquiátricos: de conduta, de hiperatividade e déficit de atenção, depressão, ansiedade e outros transtornos de personalidade.
sexta-feira, 28 de outubro de 2016
Tema 220: Aquecimento Global: causas e efeitos
O desmatamento e a poluição são as principais causas do aquecimento global
O degelo é um dos efeitos do aquecimento global
Por Me. Rodolfo Alves Pena. Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/geografia/aquecimento-global.htm
O avanço do aquecimento global acabou por criar uma zona hipóxica – referida pelos cientistas como “zona morta” – de aproximadamente 100 metros de tamanho no Oceano Pacífico, segundo afirmam especialistas ouvidos pelo jornal americano Washington Post. Segundo os experts, a situação é preocupante já que essa área deve crescer à medida em que se aproxima a “temporada hipóxica” – ela própria, também uma consequência do mesmo aquecimento global.
Basicamente, uma zona hipóxica é registrada quando especialistas na vida oceânica identificam uma queda grande e brusca dos níveis de oxigênio. Isso faz com que a vida animal mais móvel fuja da área, ao passo que animais e organismos mais fixos ou de movimentação lenta morram sufocados, tornando a região virtualmente inabitável. Fonte: https://olhardigital.com.br/2021/08/02/ciencia-e-espaco/aquecimento-global-cria-zona-morta-no-oceano/
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
Tema 219: Obesidade
A obesidade é fator de risco para uma série de doenças. O obeso tem mais propensão a desenvolver problemas como hipertensão, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, além de problemas físicos como artrose, pedra na vesícula, artrite, cansaço, refluxo esofágico, tumores de intestino e de vesícula. A obesidade pode, também, mexer com fatores psicológicos, acarretando diminuição da autoestima e depressão. São muitas as causas da obesidade. O excesso de peso pode estar ligado ao patrimônio genético da pessoa, a maus hábitos alimentares ou, por exemplo, a disfunções endócrinas. Por isso, na hora de pensar em emagrecer, procure um especialista.
A Lei 11.721/2008 determina que o 11 de outubro é Dia Nacional de Prevenção da Obesidade. A data havia sido criada, há cerca de dez anos, pela Federação Latino-Americana de Obesidade, porém reconhecida, em 1999, pelo Governo Federal e instituída no Brasil, na época, com o nome de Dia Nacional de Combate à Obesidade. A prevenção contra a obesidade passa pela conscientização da importância da atividade física e da alimentação adequada. O estilo de vida sedentário, as refeições com poucos vegetais e frutas, além do excesso de alimentos ricos em gordura e açúcar precipitam o aumento do número pessoas obesas, em todas as faixas etárias, inclusive crianças.
sexta-feira, 17 de junho de 2016
Tema 218: a escravidão moderna
quinta-feira, 2 de junho de 2016
Tema 217: O meio ambiente agoniza. Mariana: da destruição à impunidade.
sexta-feira, 20 de maio de 2016
Tema 216: movimentos sociais
O conceito de movimento social se refere à ação coletiva de um grupo organizado que objetiva alcançar mudanças sociais por meio do embate político, conforme seus valores e ideologias dentro de uma determinada sociedade e de um contexto específicos, permeados por tensões sociais. Podem objetivar a mudança, a transição ou mesmo a revolução de uma realidade hostil a certo grupo ou classe social. Seja a luta por um algum ideal, seja pelo questionamento de uma determinada realidade que se caracterize como algo impeditivo da realização dos anseios deste movimento, este último constrói uma identidade para a luta e defesa de seus interesses. Torna-se porta-voz de um grupo de pessoas que se encontra numa mesma situação, seja social, econômica, política, religiosa, entre outras. Gianfranco Pasquino em sua contribuição ao Dicionário de Política (2004) organizado por ele e por Norberto Bobbio e Nicolau Mateucci, afirma que os movimentos sociais constituem tentativas – pautadas em valores comuns àqueles que compõem o grupo – de definir formas de ação social para se alcançar determinados resultados.