sábado, 30 de outubro de 2021

Tema 271: caminhos para o Brasil superar a crise econômica

             A     partir   da  leitura  dos   textos motivadores  e  com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija  um  texto dissertativo, em modalidade escrita formal da língua portuguesa, sobre este tema:  caminhos para o Brasil superar a crise econômica.

        Lembre-se de apresentar  propostas de intervenção que respeitem os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. 


Para ler os textos motivadores, acesse os links:


Texto 1

https://dicas.vestibulares.com.br/crise-economica/#Desemprego_empregos_informais_e_exploracao_trabalhista


Texto 2

https://www.poder360.com.br/economia/acumulo-de-crises-faz-brasil-ter-maior-no-de-desempregados-de-longa-duracao/


Texto 3



terça-feira, 19 de outubro de 2021

Tema 270: Os impactos da hiperconectividade ou da falta dela

 


A     partir da leitura dos textos motivadores  e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo, em modalidade escrita formal da língua portuguesa, sobre este tema: OS IMPACTOS DA HIPERCONECTIVIDADE OU DA FALTA DELA. Lembre-se de apresentar  propostas de intervenção que respeitem os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. 

Apagão de WhatsApp e cia. traz prejuízo a empresas, que podem processar serviços

WhatsApp, Facebook e Instagram ficaram fora do ar na segunda-feira (4) e atrapalharam pessoas que dependem desses serviços para fecharem negócios

04/10/2021

 

Não foi a primeira vez, e muito provavelmente nem a última, que WhatsApp, Instagram e Facebook ficaram fora do ar. Mas o incidente de 4 de outubro de 2021 pode ter sido aquele que mais gerou prejuízos financeiros para prestadores de serviço, empreendedores, pequenas e grandes empresas e mercados de todos os tipos e tamanhos.

A santíssima trindade dos apps, que dita o ritmo e forma das relações humanas na era digital, caiu por volta das 12h30 (horário de Brasília) e levou entre seis e sete horas para ser restabelecida – Facebook e Instagram ressuscitaram por volta das 18h50, enquanto o “Zap” levaria ainda mais uma hora para voltar à “vida”.

A penetração desses serviços na vida cotidiana é tamanha que toda uma geração se acostumou a ver esses apps não apenas como uma maneira para manter contato com família e amigos, mas também como um valioso meio para fazer negócios e garantir o sustento.

No Brasil, existem cerca de 5 milhões de contas de WhatsApp Business, divisão criada para quem faz negócios pelo aplicativo. “Atualmente, mais de 175 milhões de pessoas trocam mensagens com uma conta do WhatsApp Business diariamente. E mais de 40 milhões de pessoas acessam um catálogo de empresas no aplicativo, sendo mais de 13 milhões só no Brasil”, anunciou o app, por meio de comunicado, em junho.

De acordo com uma pesquisa do Sebrae, só 23% dos empresários têm sites próprios de venda. Na hora de vender pela internet, 84% preferem o WhatsApp – em seguida aparecem Instagram (54%) e Facebook (51%).

Nesse cenário, essas horas de isolamento digital representaram uma verdadeira odisseia, cujos minutos contabilizados a cada olhada no relógio foram rapidamente convertidos em milhares de reais de prejuízo.

A  Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que os serviços de WhatsApp, Facebook e Instagram são plataformas que, apesar de usarem a internet para seu funcionamento, não são regulamentados pela agência. Fonte: CNN

 

Angústia profunda por “apagão digital” é alerta para a saúde mental, diz médico

Na edição desta terça-feira (5) do quadro Correspondente Médico, do Novo Dia, o neurocirurgião Fernando Gomes falou sobre a angústia que o apagão nas redes sociais pode ter causado em muitas pessoas e por que isso é um sinal de alerta para a saúde mental. Na segunda-feira (4), WhatsApp, Facebook e Instagram ficaram fora do ar por quase sete horas.

O médico explicou que ser “desconectado” subitamente das redes sociais traz uma sensação semelhante à de amputação. “É natural que muitas pessoas de fato apresentem sofrimento”, afirmou.

“Existe até um nome, não exatamente para a questão de rede social, mas quem tem medo de ficar distante do celular: nomofobia. O indivíduo chega a ter verdadeira crise, muitas pessoas precisam até fazer terapia por conta disso.”

O médico destacou ainda que a vivência diária nas redes sociais acostuma o cérebro. “Por isso, a gente tem essa sensação de uma amputação de poder e, com isso, o sistema límbico sofre e muitas pessoas manifestam ansiedade e decepção.”

Para Gomes, ficar offline por muitas horas é uma oportunidade de estimular o nosso cérebro ao “antigo normal”. “Deixando o digital um pouco de lado e trabalhando o analógico. Quando falta luz ou água, por exemplo, somos atingidos em nossa sensação física, mas com as redes sociais temos também essa sensação.”

O alerta para os impactos das redes sociais na saúde mental, explica o médico, é principalmente para quem teve sentimentos negativos com a ausência das conexões online.

Fonte: CNN

 

 

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Tema 269: OS DESAFIOS PARA REDUZIR OS ÍNDICES DE IST NO BRASIL

 

A     partir da leitura dos textos motivadores  e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo, em modalidade escrita formal da língua portuguesa, sobre este tema: OS DESAFIOS PARA REDUZIR OS ÍNDICES DE   IST NO BRASIL. Lembre-se de apresentar  propostas de intervenção que respeitem os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.  Leve em consideração  que é preciso MELHORAR A SAÚDE SEXUAL DOS BRASILEIROS, SOBRETUDO DOS JOVENS.


TEXTO 1

Em silêncio, sífilis avança

Carlos Fioravanti

Da Pesquisa FAPESP*

27/06/2021 

Confirmada por exames de sangue, o diagnóstico de sífilis, doença causada pela bactéria Treponema pallidum é transmitida por contágio sexual.

Alimentada pelo desconhecimento de muitos e pela dificuldade na interpretação do diagnóstico, a doença reemergiu com força e se tornou a infecção sexualmente transmissível (IST) que mais se expandiu na última década. De acordo com o Boletim do Ministério da Saúde (MS) de outubro de 2020 (ver gráficos), o número de casos registrados da chamada sífilis adquirida (transmitida por meio do contato sexual) passou de 3.925 em 2010 para 152.915 em 2019, principalmente na faixa de idade entre 20 e 39 anos. O das outras duas formas também aumentou -em gestantes (uma das formas de sífilis adquirida, tratada separadamente), passou de 10.070 para 61.127 e a congênita transmitida da mulher para o feto), de 2.313 para 6.354 nesses 10 anos.

Descaso com o uso do preservativo

O número de casos registrados de IST, vistas em conjunto, aumentou 64,9% na faixa etária de 15 a 19 anos e 74,8% na de 20 a 24 anos, de 2009 a 2019, de acordo com o MS. Para a médica epidemiologista Gerusa Maria Figueiredo, da Faculdade de Medicina da USP (FM-USP), esse aumento reflete, de um lado, um aprimoramento do sistema de vigilância epidemiológica na detecção de casos e, de outro, o descaso com o uso do preservativo. "As pessoas assumem ou desprezam o risco de contrair uma IST", diz Figueiredo. Reiterando essa conclusão, em um estudo de 2020 da Sociedade Brasileira de Urologia com 478 participantes (78% homens e 22% mulheres, de 22 estados), 80% dos entrevistados afirmaram conhecer as ISTs, mas não se consideravam em risco, aventado por apenas 11%. "Muitos jovens se sentem isentos do risco porque têm um parceiro ou parceira de cada vez, por 30 ou 40 dias. O problema é que podem ter 10 parceiros no ano, o que aumenta muito o risco de contraírem ISTs", observa a farmacêutica Taís Freire Galvão, da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Campinas (FCF-Unicamp) e uma das editoras da edição especial da revista Epidemiologia e Serviços de Saúde, publicada em março com 18 artigos apoiados na versão mais recente do Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para atenção integral às pessoas com infecções sexualmente transmissíveis. Publicado em abril de 2020 pelo MS, o protocolo detalha as formas de prevenção, diagnóstico e tratamento de 12 doenças sexualmente transmissíveis, causadas por bactérias ou vírus. No primeiro grupo estão, entre outras, a Neisseria gonorrhoeae, responsável pela gonorreia, sinalizada pela dificuldade de urinar e coceira nos olhos (se infectados, recém-nascidos podem até mesmo perder a visão), e a Chlamydia trachomatis, que desencadeia o linfogranuloma venéreo, expresso por feridas grandes e dolorosas na região genital, em geral combatidas por meio de antibióticos. No segundo estão os vírus causadores da Aids e do herpes genital, além da febre zika (o vírus da zika tem transmissão também por via sexual e, nesse caso, é possível evitar com uso de preservativo). Três infecções virais podem ser combatidas por meio de vacinas: as hepatites A e B e a causada pelo papilomavírus humano (HPV).




Para ler na íntegra, acessar:


TEXTO 2
Doenças sexualmente transmissíveis - DSTs


TEXTO 3







domingo, 3 de outubro de 2021

Tema 268: CONSUMIR OU NÃO ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL?

A     partir da leitura dos textos motivadores  e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo, em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema:   CONSUMIR OU NÃO  ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL?  Lembre-se de apresentar  propostas de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. 


Texto 1

A era do veganismo: o mercado brasileiro está preparado?

Mudança nos hábitos alimentares faz crescer a demanda por opções sem produtos de origem animal


Por Nathalia Villaça - 2019


LER O TEXTO NA ÍNTEGRA EM:

https://medium.com/dados-e-jornalismo/a-onda-do-veganismo-est%C3%A1-longe-de-ser-passageira-dd7a671539e9


Texto 2

Assistir ao documentário A CARNE É FRACA: 

https://www.youtube.com/watch?v=rrFsGTw5bCw

"O documentário, realizado pelo instituto Nina Rosa é um dos mais conhecidos, é um dos principais documentários a transformar onívoros em vegetarianos e veganos, já que mostra com clareza a crueldade e o sadismo por detrás da alimentação carnívora ocidental e seu sistema de produção."

TEXTO 3

Tirar carne da alimentação ajuda ou prejudica a saúde? 

fevereiro/2020

Os brasileiros têm mudado seus hábitos alimentares nos últimos anos, diminuindo e até cortando o consumo de carne e de outros alimentos de origem animal. Em 2018, 30 milhões de pessoas não comiam nenhuma carne no país — em áreas metropolitanas, o percentual de vegetarianos havia saltado de 8%, em 2012, para 16% em 2018, segundo o Ibope. Mas, será que deixar de comer carne pode ser benéfico para a saúde?

Leia mais: Saiba quem são os flexitarianos, nova tendência nutricional

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, mostrou que vegetarianos, veganos e pessoas que comem carne de peixe tiveram 13% menos risco de doenças cardíacas isquêmicas do que os que comem carne vermelha.

— Uma alimentação vegetariana e vegana ajuda a reduzir os níveis de colesterol, é anti-inflamatória por não haver o consumo de carne vermelha. O intestino passa a funcionar melhor por causa do consumo maior de fibras — afirma a nutricionista Luna Azevedo, especialista em alimentação vegetariana e vegana.

O estudo, que acompanhou mais de 48 mil pessoas por 18 anos, apontou, por outro lado, que os vegetarianos apresentaram taxas 20% mais altas de AVC. Os pesquisadores não conseguiram explicar exatamente como uma alimentação sem a presença de carne poderia aumentar o risco de um derrame, mas relataram que outras pesquisas usadas como base do trabalho indicavam o baixo colesterol, assim como menores níveis de vitamina B12 , vitamina D e aminoácidos essenciais como fatores de risco.

Leia também: Veja quais são os primeiros passos para se tornar vegano

— Como a alimentação vegetariana e vegana não é usual no Brasil, as pessoas tiram a carne vermelha e não sabem o que colocar no lugar. Até o indivíduo entender como deve ser seu novo prato, é importante que o nutricionista faça a avaliação da quantidade de ferro, cálcio e aminoácidos provenientes da origem vegetal — orienta Luna.

A especialista destaca que a vitamina B12 precisará ser suplementada oralmente porque sua oferta se dá apenas por meio de alimentos de origem animal. Caso não seja feito um acompanhamento nutricional, há risco de deficiência deste nutriente.

Em contrapartida, alguns cientistas questionam se a melhora na saúde dos veganos está associada apenas à mudança alimentar.

Faidon Magkos, professor associado do Departamento de Nutrição, Exercício e Esportes da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, destaca em sua pesquisa sobre os efeitos da dieta vegana que este grupo de pessoas normalmente fuma menos, ingere menos álcool e se exercita mais, fatores que já contribuem para a melhoria na saúde.


Fonte: https://extra.globo.com/noticias/saude-e-ciencia/tirar-carne-da-alimentacao-ajuda-ou-prejudica-saude-24276319.html

Tema 267: OS DESAFIOS PARA ENFRENTAR A CRISE HÍDRICA NO BRASIL

     A     partir da leitura dos textos motivadores  e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo, em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema:  OS DESAFIOS PARA ENFRENTAR A CRISE HÍDRICA NO BRASIL. Lembre-se de apresentar  propostas de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

tEXTO 1

CRISE HÍDRICA

     Crise hídrica é como tem sido chamada a falta de água para abastecimento humano em grandes cidades brasileiras, principalmente na Região Metropolitana de São Paulo, entre 2013 e 2015, e no Distrito Federal, desde o final de 2016 até o presente. Embora essas cidades situem-se em regiões de altos índices de pluviosidade anual, elas foram atingidas por secas extremas, que colapsaram seus reservatórios de abastecimento hídrico, e seus moradores foram submetidos a estratégias de racionamento de água.  As causas dessas crises não se resumem à falta irregular de chuvas. Elas são o resultado de um somatório de fatores, que incluem as anomalias meteorológicas, mas envolvem, também, má gestão dos recursos hídricos, falta de infraestrutura de abastecimento capaz de acompanhar o aumento da demanda, educação para um consumo racional de água, redução de desperdícios, uso de fontes alternativas aos reservatórios e controle de problemas ambientais, especialmente o desmatamento e a poluição.

    A escassez de água também atinge, de forma crônica, o semiárido nordestino, onde as secas são fenômenos naturais recorrentes. A seca que assola a região desde 2011 é considerada a mais forte dos últimos sessenta anos. Nessa região, a atuação governamental tem se pautado em ações emergenciais, de suprimento de água e assistência social. Os esforços no sentido de promover atividades econômicas adaptadas às condições climáticas regionais têm sido insuficientes.

   Eventos extremos vêm se acumulando no Brasil, nas últimas duas décadas. Além da crise hídrica no Sudeste e no DF e a forte seca que assola o Nordeste, acrescentem-se secas intensas em 2005 e 2010 e enchentes em 2009, 2012, 2014 e 2015 na Amazônia; chuvas extremas e consequentes deslizamentos de terra em 2011 e 2013, na Região Serrana do Rio de Janeiro, que deixaram centenas de mortos; tornado de Xanxerê (SC), em 2015; e inúmeros outros desastres registrados em todo território nacional pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. Esses eventos enquadram-se nas projeções de aumento da frequência e da intensidade dos eventos extremos decorrentes das mudanças climáticas, do Intergovenmental Panel on Climate Change (IPCC). Portanto, não se pode negligenciar a possível correlação entre os desastres ocorridos nos últimos anos e as mudanças climáticas. Medidas adaptativas precisam ser adotadas, de forma a evitar que eventos extremos ocasionem desastres.  Fonte: https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/estudos-e-notas-tecnicas/fiquePorDentro/temas/crise-hidrica-mar-2018

Texto 2

A crise hídrica - e a consequente crise energética - têm um forte impacto no meio ambiente. Em nota técnica, o Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) explica que isso acontece porque com a falta de chuvas e o desabastecimento dos reservatórios hídricos utilizados para abastecer as usinas hidrelétricas, houve o acionamento das termelétricas movidas a combustíveis fósseis, como carvão, derivados do petróleo e gás.

Por cona disso, o IEMA espera um grande aumento das emissões de gases de efeito estufa provenientes do setor elétrico, com impactos na qualidade do ar, limitações para a ampliação das demais fontes renováveis e um potencial agravamento da crise hídrica no futuro, caso se mantenha a estratégia das termelétricas em detrimento das energias renováveveis.

“Para evitar quadros futuros de risco de abastecimento, indica-se que o planejamento reveja os critérios para a contratação de energia no médio e longo prazo, evitando o cancelamento de leilões do ambiente regulado, como foi o caso em 2020, ou a baixa contratação registrada nos últimos leilões de energia nova e existente”, explica Ricardo Baitelo, coordenador de projetos do IEMA.

Usinas termelétricas também demandam água

Apesar da utilização de água das usinas termelétricas serem menores, essa forma de gerar eletricidade também demanda água para o seus sistemas de resfriamento. Segundo o IEMA, 23 das 57 termelétricas cadastradas nos leilões propõem a utilização de água doce para tal, e pior, proveniente de bacias hidrológicas com balanço hídrico crítico ou muito crítico.

Além disso, apenas 18 dessas usinas ficam em municípios servidos por uma ou mais estações de monitoramento da qualidade do ar. Um instrumento fundamental para "saber a concentração de poluentes no ar respirado pela população local", conforme revela a nota técnica.

Energia eólica e solar são a solução ambiental mais correta, mas são desconsideradas no âmbito político

Nos últimos vinte anos, o Brasil o reduziu sua dependência de energia gerada por hidrelétricas. Porém, ainda em 2020, 65,2% da energia consumida pelo País foi gerada a partir da água. Um cenário que tende a ser cada vez mais raro em um contexto de mudanças climáticas em nível global.

A diversificação de matrizes energéticas é urgente, e a única possibilidade para sustentar o crescimento econômico que o País precisa para superar a pobreza e a desigualdade. Contudo, a energia gerada por termelétricas parece ser uma opção ruim no curto e, principalmente, no longo prazo, respectivamente pelo preço aos consumidores e pelo preço ambiental a se pagar.

“A segurança da oferta de eletricidade pode ser garantida pela contratação de fontes renováveis flexíveis e termelétricas à biomassa. O desenvolvimento das regras para a regulação de sistemas de armazenamento de eletricidade no sistema elétrico permitirá sua inserção ao longo desta década, apoiando a descarbonização da matriz", conclui Baitelo. 

Fonte: https://recontaai.com.br/crise-energetica-gera-forte-impacto-ambiental-no-brasil-alerta-iema

Texto 3



Texto 4

O Brasil vive a pior crise hídrica registrada nos últimos 91 anos, com escassez de chuvas, reservatórios em níveis baixos e maior demanda por energia em razão da reativação da economia para patamares pré-pandemia em vários setores. Fatores que, combinados, levaram o governo federal a tomar uma série de iniciativas.

Em entrevista ao programa Brasil em Pauta deste domingo (19), o secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Christiano Vieira, lembrou que as crises hídricas se transformaram em um desafio global. “Quando pensamos em mudanças climáticas, olhamos e verificamos mudanças nos padrões de chuva por todo o mundo”.  Vieira se referiu ao período atual registrado no país como de “seca excepcional” e destacou que a governança do setor elétrico, desde 2003, conta com um comitê de monitoramento do setor que avalia de forma permanente as condições de oferta e demanda e faz recomendações.

“Dentre essas recomendações, inclui-se geração de usinas termelétricas mais caras de forma antecipada para preservar água nos reservatórios e a importação de energia elétrica de países vizinhos.”

O secretário também reforçou que a chamada estação úmida registrada no país em 2020 atrasou, começando somente no final de dezembro, e foi mais curta, terminando em março e não em abril. “Se revelou um dos piores períodos úmidos do histórico que temos”.

Sobre o risco de racionamento de energia no Brasil, Viera disse que todas as medidas que estão sendo adotadas são justamente para que não haja esse risco.

“Avaliamos como a carga está se comportando, como a oferta está se comportando em termos de incremento, como os recursos aportados pelo sistema como vento, sol e chuva estão se caracterizando. Com a evolução desses eventos, medidas adicionais são adotadas quando necessário. No momento, não há indicação de que sejam necessárias novas medidas.” Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2021-09/brasil-em-pauta-discute-os-desafios-da-crise-hidrica-no-pais