A língua portuguesa sempre está
em evidência, ou pelas mudanças que sofre, ou por ser uma língua com vasto
repertório, ou por ser julgada como complexa... Há quem goste dela do jeito que
ela é, defendendo os rigores da norma culta e exigindo que todos sigam as
normas gramaticais. Porém, algumas pessoas acreditam que a língua deve evoluir
conforme a necessidade das pessoas. Sobre essas questões, analise os textos
motivadores antes de escrever a sua redação:
Texto 1
A comunidade
LGBT+ propõe uma grande revolução na sociedade: que todas as suas partes sejam
devidamente respeitadas em sua expressão de individualidade e incluídas no
corpo social, sem qualquer distinção de gênero. Para alcançar esse objetivo,
membros trans não binários da comunidade pensaram e elaboraram uma linguagem
inclusiva, conhecida como Linguagem não binária, ou neutra, LN-B, proposta como
uma solução do viés linguístico para a questão de gênero no Brasil, em que os
pronomes masculinos e femininos sejam substituídos pelos neutros (Exemplo:
todo, toda, tode, ou tod@, ou todx.). Fonte que embasou o texto acima: https://movimentorevista.com.br/2019/02/o-papel-e-a-funcao-da-linguagem-nao-binaria-ou-neutral-no-contexto-das-redes-online/
Texto 2
Esqueça o certo e o errado das
aulas de português. Uma nova gramática colocaria de lado todas aquelas regras
chatas que levamos anos para decorar na escola, e uma nova linguagem surgiria
para suprir as necessidades comunicativas dos brasileiros e promovendo a
inclusão de gêneros indistintamente, sem favores favorecer grupos.
Texto 3
Há uma gramática que oficializa
nossa língua coloquial, a falada, e isso abre espaço para que o português que
se estuda na escola chegue mais perto da realidade dentro de algum tempo. É
isso que o novo livro tem de mais inovador. Bem diferente dos manuais cheios de
regras que seus colegas costumam escrever, Ataliba passa longe de dizer o que é
certo ou errado. “Não existe isso de ensinar português para quem já nasceu
falando o idioma. Não precisa existir um despachante para problemas gramaticais
que diga como a língua deve ser usada”, afirma Ataliba. “Adotar uma gramática
que estuda o que falamos de fato vai nos curar de certos preconceitos
linguísticos, como o clássico ninguém sabe falar português”, diz o linguista
Renato Basso, pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
A partir dos textos
motivadores e de suas vivências, escreve um texto dissertativo-argumentativo
respondendo à pergunta: A LÍNGUA PORTUGUESA DEVE SOFRER VARIAÇÕES PARA SE
TORNAR MAIS INCLUSIVA?
Para escrever seu texto,
selecione ideias, informações e argumentos pertinentes para defender seu ponto
de vista. E lembre-se de apontar propostas de intervenção para o problema
encontrado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário