segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Tema 236: A LÍNGUA PORTUGUESA DEVE SOFRER VARIAÇÕES PARA SE TORNAR MAIS INCLUSIVA?

 

A língua portuguesa sempre está em evidência, ou pelas mudanças que sofre, ou por ser uma língua com vasto repertório, ou por ser julgada como complexa... Há quem goste dela do jeito que ela é, defendendo os rigores da norma culta e exigindo que todos sigam as normas gramaticais. Porém, algumas pessoas acreditam que a língua deve evoluir conforme a necessidade das pessoas. Sobre essas questões, analise os textos motivadores antes de escrever a sua redação:

Texto 1

A comunidade LGBT+ propõe uma grande revolução na sociedade: que todas as suas partes sejam devidamente respeitadas em sua expressão de individualidade e incluídas no corpo social, sem qualquer distinção de gênero. Para alcançar esse objetivo, membros trans não binários da comunidade pensaram e elaboraram uma linguagem inclusiva, conhecida como Linguagem não binária, ou neutra, LN-B, proposta como uma solução do viés linguístico para a questão de gênero no Brasil, em que os pronomes masculinos e femininos sejam substituídos pelos neutros (Exemplo: todo, toda, tode, ou tod@, ou todx.). Fonte que embasou o texto acima: https://movimentorevista.com.br/2019/02/o-papel-e-a-funcao-da-linguagem-nao-binaria-ou-neutral-no-contexto-das-redes-online/

Texto 2

Esqueça o certo e o errado das aulas de português. Uma nova gramática colocaria de lado todas aquelas regras chatas que levamos anos para decorar na escola, e uma nova linguagem surgiria para suprir as necessidades comunicativas dos brasileiros e promovendo a inclusão de gêneros indistintamente, sem favores favorecer grupos.

 

 

 

Texto 3

Há uma gramática que oficializa nossa língua coloquial, a falada, e isso abre espaço para que o português que se estuda na escola chegue mais perto da realidade dentro de algum tempo. É isso que o novo livro tem de mais inovador. Bem diferente dos manuais cheios de regras que seus colegas costumam escrever, Ataliba passa longe de dizer o que é certo ou errado. “Não existe isso de ensinar português para quem já nasceu falando o idioma. Não precisa existir um despachante para problemas gramaticais que diga como a língua deve ser usada”, afirma Ataliba. “Adotar uma gramática que estuda o que falamos de fato vai nos curar de certos preconceitos linguísticos, como o clássico ninguém sabe falar português”, diz o linguista Renato Basso, pesquisador da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

 

A partir dos textos motivadores e de suas vivências, escreve um texto dissertativo-argumentativo respondendo à pergunta: A LÍNGUA PORTUGUESA DEVE SOFRER VARIAÇÕES PARA SE TORNAR MAIS INCLUSIVA?

Para escrever seu texto, selecione ideias, informações e argumentos pertinentes para defender seu ponto de vista. E lembre-se de apontar propostas de intervenção para o problema encontrado.

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