segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Tema 237: O CÂNCER E IMPORTÂNCIA DE CUIDAR DA SAÚDE

 

Com base nos textos de apoio e em suas vivências, escreve um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema:   O CÂNCER E IMPORTÂNCIA DE CUIDAR DA SAÚDE.

Texto 1

A mais recente estimativa mundial, ano 2018, aponta que ocorreram no mundo 18 milhões de casos novos de câncer (17 milhões sem contar os casos de câncer de pele não melanoma) e 9,6 milhões de óbitos (9,5 milhões excluindo os cânceres de pele não melanoma). O câncer de pulmão é o mais incidente no mundo (2,1 milhões) seguido pelo câncer de mama (2,1 milhões), cólon e reto (1,8 milhão) e próstata (1,3 milhão). A incidência em homens (9,5 milhões) representa 53% dos casos novos, sendo um pouco maior nas mulheres, com 8,6 milhões (47%) de casos novos. Os tipos de câncer mais frequentes nos homens foram o câncer de pulmão (14,5%), próstata (13,5%), cólon e reto (10,9%), estômago (7,2%) e fígado (6,3%). Nas mulheres, as maiores incidências foram câncer de mama (24,2%), cólon e reto (9,5%), pulmão (8,4%) e colo do útero (6,6%) (BRAY et al., 2018).

Nos países com maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), as taxas de incidência foram de duas a três vezes maiores que as dos países de médio ou baixo IDH. Em homens, os cânceres de pulmão e próstata apresentaram as maiores taxas, independente do IDH. Logo após, apresenta-se o câncer de cólon e reto para os países com alto IDH e os de lábio/cavidade oral nos países de médio e baixo IDH, especialmente, por conta do alto impacto desse tipo de câncer na Índia. Nas mulheres, as taxas de câncer de mama predominam independentemente do IDH. O câncer de cólon e reto apresenta as maiores taxas ajustadas nos países com alto IDH; enquanto, nos países com baixo e médio IDH, o segundo mais incidente é o câncer do colo do útero (BRAY et al., 2018).

Para o Brasil, a estimativa para cada ano do triênio 2020-2022 aponta que ocorrerão 625 mil casos novos de câncer (450 mil, excluindo os casos de câncer de pele não melanoma). O câncer de pele não melanoma será o mais incidente (177 mil), seguido pelos cânceres de mama e próstata (66 mil cada), cólon e reto (41 mil), pulmão (30 mil) e estômago (21 mil). O cálculo global corrigido para o sub-registro, segundo MATHERS et al. (2003), aponta a ocorrência de 685 mil casos novos.

Os tipos de câncer mais frequentes em homens, à exceção do câncer de pele não melanoma, serão próstata (29,2%), cólon e reto (9,1%), pulmão (7,9%), estômago (5,9%) e cavidade oral (5,0%). Nas mulheres, exceto o câncer de pele não melanoma, os cânceres de mama (29,7%), cólon e reto (9,2%), colo do útero (7,5%), pulmão (5,6%) e tireoide (5,4%) figurarão entre os principais. O câncer de pele não melanoma representará 27,1% de todos os casos de câncer em homens e 29,5% em mulheres.

As taxas de incidência ajustadas por idade, à exceção do câncer de pele não melanoma, tanto em homens (215,86/100 mil) quanto para mulheres (145,00/100 mil) são consideradas intermediárias e compatíveis com as apresentadas para países em desenvolvimento. Os cânceres de próstata e mama feminina apresentaram as maiores taxas ajustadas para todas as Regiões geográficas do país e sua magnitude é cerca de duas a três vezes maior que a segunda mais frequente, exceto na Região Norte onde as taxas ajustadas para mama e colo do útero são muito próximas.

O Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) reafirma o seu propósito de fortalecer a vigilância de câncer oferecendo as estimativas para cada ano do triênio 2020-2022, com a certeza de que essa se constituirá em uma ferramenta a ser utilizada por gestores, profissionais da saúde e de áreas afins, bem como pela sociedade em geral, no apoio à implementação das ações de prevenção e controle de câncer.

https://www.inca.gov.br/estimativa/introducao#:~:text=A%20mais%20recente%20estimativa%20mundial,c%C3%A2nceres%20de%20pele%20n%C3%A3o%20melanoma).

Texto 2

De todos os tipos de câncer, o de próstata é o de maior incidência (36,9%) entre homens de 18 anos ou mais que descobriram a doença no primeiro diagnóstico, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde 2013 (PNS), divulgada pelo IBGE. Dados do Ministério da Saúde mostram que, em 2015, 14.484 homens morreram em decorrência da doença no país.

É para mudar essa realidade que a campanha Novembro Azul foi criada em 2003, inicialmente na Austrália, e adotada posteriormente em diversos países. No Brasil, ela é apoiada pelo 
Instituto Nacional de Câncer (Inca), que lançou este ano a cartilha Câncer de Próstata: vamos falar sobre isso?, para dar mais visibilidade para a doença no Dia Nacional de Combate ao Câncer (27/11).

Em 2016, foram estimados cerca de 61.200 casos novos de câncer de próstata pelo Inca. Mesmo sendo 3.240 casos a mais que o estimado para o câncer de mama (57.960) no mesmo período, a campanha Novembro Azul ainda não tem a mesma visibilidade e alcance que o Outubro Rosa (de prevenção do câncer de mama).

Para prevenir o câncer de próstata, a cartilha recomenda uma alimentação saudável, não fumar e praticar atividades físicas. Ela constata ainda que o risco de desenvolver a doença aumenta em pessoas com sobrepeso/obesidade, com histórico de câncer na família e em idosos. De acordo com a PNS 2013, dos 408 mil casos da doença, 56,2% ocorreram em homens entre 65 e 74 anos. 

Texto 3


Texto 4


Texto 5



Texto 6



Reflita sobre o tema e busque selecionar e relacionar ideias e argumentos em defesa do seu ponto de vista. Lembre-se de apontar alternativas de intervenção para a problemática encontrada.  


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