Você sabia que o
Brasil, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e
Resíduos Especiais (Abrelpe), terá apenas 60% do seu lixo destinado
corretamente em 2014?
A partir de agora, todas as cidades do país estão
proibidas de usar lixões e o prefeito que desobedecer a lei pode ser multado em
até R$ 50 milhões.
Mais de 3,3 mil prefeituras ainda
descartam a céu aberto, em terrenos sem qualquer tratamento para evitar a
contaminação do solo. A lei sobre resíduos sólidos deu quatro anos para que os
municípios substituíssem os lixões por aterros sanitários.
O prazo terminou dia no sábado (2) e, se
depender da ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, não será ampliado, mas
a pressão dos prefeitos sobre o Congresso é muito grande. “Tenho conhecimento
de várias medidas que as pessoas pedem prazo, oito anos, seis anos, quatro
anos”, fala a ministra.
Hoje, 60% dos municípios não contam com
aterros sanitários. A situação é pior no Nordeste. Na semana passada, em
Pernambuco, duas crianças morreram intoxicadas por alimentos estragados,
apanhados em um lixão. No Ceará, segundo o governo do estado, ainda existem 280
lixões. Em Iguatu, no Ceará, cada vez quer chega um caminhão, as catadoras disputam
as sobras com os urubus.
Em Crateús, o lixo hospitalar, que deveria
ser incinerado, se acumula por todo canto. Frascos com sangue e até seringas
com agulhas ameaçam os catadores.
Ninguém sabe quantos catadores existem no
Brasil. O fato é que até no Distrito Federal, ainda tem muita gente que depende
do lixo para sobreviver.
O lixão da Estrutural surgiu nos anos 1960
e fica numa das áreas mais pobres do Distrito Federal. No local são despejadas
68 mil toneladas de lixo por mês. Segundo o Ministério do Meio Ambiente, é o
maior lixão da América Latina e fica a apenas 15 km do centro da capital.
A empresa responsável pela limpeza urbana
explica que ações na justiça atrasaram a construção do aterro sanitário e que o
lixão da estrutural deve ser desativado até outubro. Pelo menos 1,4 mil
catadores tiram o sustento do local e estão preocupados com o futuro.
A partir dos textos de
apoio e de tuas vivências, escreve
um texto dissertativo-argumentativo, ou
carta-aberta ou
artigo de opinião sobre
o tema:
NOSSO LIXO, NOSSA RESPONSABILIDADE.
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